No Jornal de Notícias a 29/11/2008: "Uma professora da EB 2,3 de Jovim, Gondomar, foi agredida por um aluno de 16 anos, a soco e a pontapé, ao início da tarde desta sexta-feira. A agressão ocorreu dentro da escola e a docente esteve cinco horas no S. João, no Porto, a fazer exames.
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"Às 13.40 horas, ia para as aulas, com o computador, a pasta e o livro de ponto na mão, quando, quase em frente ao Conselho Executivo, vejo o aluno a vir na minha direcção, a insultar-me aos berros. Depois, começou a agredir-me", contou a professora, que ainda tentou defender-se. Ficou ferida e com os óculos partidos. Logo ontem, a patrulha da Escola Segura, presença habitual por ali, não estava na EB 2,3 de Jovim.
Artemisa Coimbra referiu que não conhece o aluno, que faz parte de uma turma CEF (cursos de educação e formação, dirigidos a jovens que abandonaram os estudos sem a escolaridade obrigatória). Aliás, a professora alerta para a situação destes jovens, que é regulada por legislação especial, que lhes confere um sentimento de "impunidade". "Não acatam qualquer observação", referiu a docente, lembrando que, por exemplo, estas turmas não têm faltas nem aulas de substituição. "O Ministério tem que repensar esta legislação", acrescentou, considerando que o sentimento de impunidade leva os alunos a não respeitar as regras escolares.
Em Jovim, a situação tem piorado significativamente, assegurou, revelando que só nesta semana houve 31 processos disciplinares. "Oito deram em repreensão, os restantes em suspensão", pormenorizou a professora, que dá aulas a alunos dos 5º e 6º anos.
Artemisa Coimbra salvaguardou que nem todos os processos disciplinares dizem respeito a alunos que integram turmas de CEF, mas explicou que o clima existente na escola acaba por contagiar os outros estudantes. (...)"
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
Artemisa Coimbra referiu que não conhece o aluno, que faz parte de uma turma CEF (cursos de educação e formação, dirigidos a jovens que abandonaram os estudos sem a escolaridade obrigatória). Aliás, a professora alerta para a situação destes jovens, que é regulada por legislação especial, que lhes confere um sentimento de "impunidade". "Não acatam qualquer observação", referiu a docente, lembrando que, por exemplo, estas turmas não têm faltas nem aulas de substituição. "O Ministério tem que repensar esta legislação", acrescentou, considerando que o sentimento de impunidade leva os alunos a não respeitar as regras escolares.
Em Jovim, a situação tem piorado significativamente, assegurou, revelando que só nesta semana houve 31 processos disciplinares. "Oito deram em repreensão, os restantes em suspensão", pormenorizou a professora, que dá aulas a alunos dos 5º e 6º anos.
Artemisa Coimbra salvaguardou que nem todos os processos disciplinares dizem respeito a alunos que integram turmas de CEF, mas explicou que o clima existente na escola acaba por contagiar os outros estudantes. (...)"
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Comentário: Como o colega David fez questão de referir (na caixa de conversa aqui do blogue), existem comentários que demonstram uma ignorância extrema e que nem sequer merecem algum tipo de reflexão (que considero nestes casos, pura perda de tempo). O que há a salientar, é que mais uma vez tivemos uma colega a ser agredida. Continuamos a ter casos isolados?
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