quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Sócrates desvaloriza protesto de professores.

No Jornal de Notícias de 03/09/2008: "José Sócrates respondeu, esta terça-feira, à Fenprof, garantindo que o Estado não vai contratar professores que não são necessários. Durante a visita a três escolas secundárias destacou a educação como área prioritária do Governo socialista.

"O tempo da facilidade acabou. Está fora de causa o Estado contratar professores que não são necessários", foi a reacção do primeiro-ministro aos protestos da Fenprof pela não colocação de 40 mil professores no concurso para docentes.
(...)
Já antes, a Ministra da Educação, que também participou na visita, explicara à TSF que "no início de cada ano há um número de colocações reduzida que corresponde às necessidades que as escolas manifestaram". Maria de Lurdes Rodrigues desvalorizou também os protestos iniciados segunda-feira pelos sindicatos.

"A contestação faz parte da vida social e por isso temos que estar preparados para ela", afirmou.(...)"

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Comentário: Durante estes últimos dias tenho evitado escrever aqui no blogue... Por vários motivos. O principal: Não tenho vontade de fazer acréscimos de ansiedade e revolta. Estou totalmente farto das respostas da Ministra da Educação e do Primeiro Ministro, quando o tema são as colocações de docentes.

Como é possível "mentir" desta forma?! Todos nós sabemos que são necessários mais docentes nas escolas... E não somos só nós. Os encarregados de educação e os próprios alunos sabem disso. Andam a "camuflar" a realidade com necessidades residuais, colocações cíclicas e AEC. Não abandonámos apenas o tempo da facilidade. Abandonámos também o tempo da "vergonha na cara".

Só para concluir: Não se esqueçam de tudo o que tem vindo a ser feito na Educação em Portugal, na altura de depositarem o vosso voto, nas eleições legislativas. Eu não me vou esquecer. E quanto às alternativas, se não as houver, lembrem-se sempre que o vosso voto poderá sempre servir para reforçar a oposição e como tal, impedir uma maioria absoluta.
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3 comentários:

  1. Só é pena que o português tenha memória muito curta.
    A minha certamente não o será...

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  2. Outra coisa engraçada é que na escola onde estive no ano passado havia 4 vagas para professores de 1º ciclo por substituição de reformas. Ligaram-me de lá colegas a dizer que só colocaram um professor e portanto neste momento têm 3 turmas sem professor para iniciar o ano lectivo. Como a lista de quadro desta zona esgotou calculo que estão a tentar negociar com listas de outras zonas. Mas como eles disseram estão todos os professores colocados. LOL

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  3. Já não sei se será memória curta ou masoquismo. A culpa é de quem vota, mas também de quem não o faz. Enfim...

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