No Jornal de Notícias de 12/06/2008: "(...)Em declarações à Agência Lusa, o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, qualificou hoje a proposta da tutela como "insuficiente" por não englobar a "situação dos professores contratados, dos docentes com horários incompletos" e por não dar "relevo aos professores de educação especial".
O tempo para o exercício de cargos de coordenação pedagógica dos docentes e das funções de avaliador, previsto no artigo 7º do projecto de despacho, foi também considerado por João Dias da Silva como sendo "claramente insuficiente".
"O tempo previsto de uma hora no horário dos professores para o desempenho de tais funções é claramente insuficiente. Significa que um docente que tenha de avaliar cinco professores não tem para cada um mais do que quatro horas por ano para todas as tarefas de preparação e registo da avaliação", frisou.
Segundo o responsável, a FNE tem registo de "muitos professores" a quem lhes é pedido que, no conjunto das suas actividades semanais, exerçam "outras actividades", o que leva ao "desrespeito do tempo de trabalho individual e necessário à preparação das aulas", bem como obriga docentes a excederem "largamente o limite de trabalho de 35 horas semanais".
Nesse sentido, a FNE exigiu na reunião com o ME "o pleno respeito pelo tempo de trabalho individual" e apelou à criação de mecanismos que impeçam que "um mesmo docente tenha sucessivamente distribuídas reuniões que fazem acrescer o tempo do seu trabalho semanal". (...)"
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
O tempo para o exercício de cargos de coordenação pedagógica dos docentes e das funções de avaliador, previsto no artigo 7º do projecto de despacho, foi também considerado por João Dias da Silva como sendo "claramente insuficiente".
"O tempo previsto de uma hora no horário dos professores para o desempenho de tais funções é claramente insuficiente. Significa que um docente que tenha de avaliar cinco professores não tem para cada um mais do que quatro horas por ano para todas as tarefas de preparação e registo da avaliação", frisou.
Segundo o responsável, a FNE tem registo de "muitos professores" a quem lhes é pedido que, no conjunto das suas actividades semanais, exerçam "outras actividades", o que leva ao "desrespeito do tempo de trabalho individual e necessário à preparação das aulas", bem como obriga docentes a excederem "largamente o limite de trabalho de 35 horas semanais".
Nesse sentido, a FNE exigiu na reunião com o ME "o pleno respeito pelo tempo de trabalho individual" e apelou à criação de mecanismos que impeçam que "um mesmo docente tenha sucessivamente distribuídas reuniões que fazem acrescer o tempo do seu trabalho semanal". (...)"
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Comentário: Uma hora por semana para funções de avaliação? E este tempo ainda tem de ser dividido por 5 docentes (média). Bem... Parece quase as 2 horas atribuídas aos Directores de Turma, que no caso do 3.º Ciclo são claramente insuficientes. Isto vai ser bonito... Vai, vai!
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