Comentário: Maria de Lurdes Reis Rodrigues preocupada com estatísticas? Até parece impossível falar assim desta senhora... Atenção que o facilitismo nas provas nacionais não terá apenas consequências ao nível do "sucesso" estatístico. Também transformará a negociação da avaliação do desempenho docente num verdadeiro "inferno". Se as reformas do Ministério da Educação estão a dar resultado (mesmo que falseado e "facilitado"), a opinião pública (nomeadamente aquela composta pelo encarregados de educação) irá defender a Ministra da Educação com "unhas e dentes". Agora toda a gente lê (e se recorda) que as provas eram extremamente fáceis... Mas a questão coloca-se: E daqui a 6 meses? Provavelmente não...
Como tal, se com uma "amostra" (simplex) da avaliação do desempenho, os resultados dos alunos melhoraram, com a versão "complex", os resultados ainda serão melhores. Para nem falar na visível desmobilização docente. As condições estão criadas, o Ministério sabe-o e de certeza que não as vai deixar escapar. E quanto ao PISA, certamente será "esquecido" e até certo ponto desvalorizado. Isto está a correr de feição... ao Ministério da Educação!
Já agora, leiam as declarações de Paulo Portas... Às vezes até diz "coisas" acertadas. No entanto, e por regra, "dá uma no cravo e outra na ferradura". Exames nacionais no 4.º e 6.º ano? Não me parece... Entidade independente para elaborar as provas nacionais? Bem... Se em anos anteriores não concordei com esta proposta, agora já nem me parece mal. É que o GAVE, neste momento perdeu uma boa parte da sua credibilidade.
Como tal, se com uma "amostra" (simplex) da avaliação do desempenho, os resultados dos alunos melhoraram, com a versão "complex", os resultados ainda serão melhores. Para nem falar na visível desmobilização docente. As condições estão criadas, o Ministério sabe-o e de certeza que não as vai deixar escapar. E quanto ao PISA, certamente será "esquecido" e até certo ponto desvalorizado. Isto está a correr de feição... ao Ministério da Educação!
Já agora, leiam as declarações de Paulo Portas... Às vezes até diz "coisas" acertadas. No entanto, e por regra, "dá uma no cravo e outra na ferradura". Exames nacionais no 4.º e 6.º ano? Não me parece... Entidade independente para elaborar as provas nacionais? Bem... Se em anos anteriores não concordei com esta proposta, agora já nem me parece mal. É que o GAVE, neste momento perdeu uma boa parte da sua credibilidade.
No sítio da RTP a 24/06/2008: "O líder do CDS-PP acusou hoje a ministra da Educação de estar mais preocupada com as estatísticas do que com o conhecimento dos alunos, criticando o "facilitismo" que diz estar patente nos exames nacionais.
"Quando nas provas de aferição há respostas erradas que são classificadas como certas e se diminui ao mínimo o nível de exigência nos exames nacionais, o Ministério da Educação está à procura de criar estatísticas felizes, que nada têm a ver com a preparação dos jovens. O facilitismo não é o caminho da cultura e do conhecimento", acusou Paulo Portas.
(...)
"Apelamos à sociedade portuguesa para que reflicta sobre as consequências desta política que promove um ensino sem exigência", afirmou.
O líder do CDS-PP, o único partido que advoga a existência de exames nacionais no 4º, 6º e 9º anos, voltou hoje a defender a elaboração das provas por parte de uma "entidade independente" e a criação de um "banco com milhares de perguntas validadas por sociedades científicas", o que diz ser a única forma de evitar as polémicas que surgem anualmente em torno dos exames.(...)"
Ver Artigo Completo (RTP)
"Quando nas provas de aferição há respostas erradas que são classificadas como certas e se diminui ao mínimo o nível de exigência nos exames nacionais, o Ministério da Educação está à procura de criar estatísticas felizes, que nada têm a ver com a preparação dos jovens. O facilitismo não é o caminho da cultura e do conhecimento", acusou Paulo Portas.
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"Apelamos à sociedade portuguesa para que reflicta sobre as consequências desta política que promove um ensino sem exigência", afirmou.
O líder do CDS-PP, o único partido que advoga a existência de exames nacionais no 4º, 6º e 9º anos, voltou hoje a defender a elaboração das provas por parte de uma "entidade independente" e a criação de um "banco com milhares de perguntas validadas por sociedades científicas", o que diz ser a única forma de evitar as polémicas que surgem anualmente em torno dos exames.(...)"
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