Depois de ler atentamente o memorando de entendimento (aqui) e o documento disponível no sítio da Fenprof, relativo às vantagens e desvantagens da eventual assinatura do memorando (aqui), julgo que não se pode enquadrar esta eventual "conclusão" (ou interregno) em termos de vitória ou derrota... recuo ou avanço... guerra ou paz...
Foram feitas cedências de ambas as partes. Vantajosas para alguns casos particulares (como por exemplo, para alguns colegas contratados). Irrecusáveis, noutros casos (como a eventual criação de mais um escalão). No entanto, colocam em causa (como se pode ler em diversas notícias) a unidade entre os professores. Recordo que a Marcha da Indignação, tinha como principal objectivo o desacordo contra o actual modelo de avaliação dos professores. Qual o significado desta manifestação? Que existem (pelo menos) 100 000 professores completamente contra este modelo de avaliação! Como tal, pretendia-se a "abolição" ou suspensão do modelo, e não a eventual negociação da mesma, tendo como base, contrapartidas (demasiado previsíveis, porque necessárias). É certo que a Plataforma Sindical ainda não assinou o memorando, mas é clara a tendência sindical neste momento (ou seja, a sua assinatura). É clara também a intenção do Governo nas "cedências" que fez, mas também poderá ser extremamente positiva a negociação em Junho ou Julho de 2009, do modelo de avaliação.
Tenho algum receio que para salvar um 3.º período se coloque em causa o futuro. O futuro dos alunos... O futuro dos professores... O futuro da gestão escolar... O futuro da avaliação dos professores... E para isso, já temos o Ministério da Educação! Para mim este memorando, se assinado, reduz o substancial, ao acessório, temporário e eventual.
Foram feitas cedências de ambas as partes. Vantajosas para alguns casos particulares (como por exemplo, para alguns colegas contratados). Irrecusáveis, noutros casos (como a eventual criação de mais um escalão). No entanto, colocam em causa (como se pode ler em diversas notícias) a unidade entre os professores. Recordo que a Marcha da Indignação, tinha como principal objectivo o desacordo contra o actual modelo de avaliação dos professores. Qual o significado desta manifestação? Que existem (pelo menos) 100 000 professores completamente contra este modelo de avaliação! Como tal, pretendia-se a "abolição" ou suspensão do modelo, e não a eventual negociação da mesma, tendo como base, contrapartidas (demasiado previsíveis, porque necessárias). É certo que a Plataforma Sindical ainda não assinou o memorando, mas é clara a tendência sindical neste momento (ou seja, a sua assinatura). É clara também a intenção do Governo nas "cedências" que fez, mas também poderá ser extremamente positiva a negociação em Junho ou Julho de 2009, do modelo de avaliação.
Tenho algum receio que para salvar um 3.º período se coloque em causa o futuro. O futuro dos alunos... O futuro dos professores... O futuro da gestão escolar... O futuro da avaliação dos professores... E para isso, já temos o Ministério da Educação! Para mim este memorando, se assinado, reduz o substancial, ao acessório, temporário e eventual.
Portugal tem 10,4 alunos por professor no ensino não superior.
ResponderEliminarNa União Europeiua, a média é de 19 alunos por professor.