No "Sol" de 11/03/2008: "O secretário de Estado, Jorge Pedreira, diz que a reunião desta terça-feira, com a Fenprof, correu de forma «inesperada, mas positiva». À saída, Pedreira admitia o adiamento da avaliação de professores em algumas escolas, enquanto Mário Nogueira não escondia a satisfação por ter visto «uma luz ao fundo do túnel».
Foi com um sorriso enigmático que Mário Nogueira abandonou o edifício da 5 de Outubro, depois de uma reunião com o secretário de Estado, Jorge Pedreira. O líder da Fenprof anunciou mesmo ter visto no encontro «uma luz ao fundo do túnel para desbloquear a situação» que se vive na Educação. Mas recusou-se a avançar com dados concretos sobre a conversa tida com os responsáveis do Ministério.
No final do encontro com os sindicalistas, Jorge Pedreira, partilhava o entusiasmo de Nogueira, mas também se fechava em copas quanto à solução. «Foi possível encontrar uma base para continuar o trabalho», explicou aos jornalistas, adiantando a «flexibilidade do Ministério da Educação» para encontrar soluções adaptadas aos casos concretos de cada escola.
«Não está em causa o processo [de avaliação dos docentes], a sua suspensão ou experimentação», assegura Jorge Pedreira, admitindo, no entanto, que em algumas escolas possa haver um adiamento da avaliação.
«Não se trata de um adiamento geral», advertiu, frisando que serão tidas em conta as «dificuldades» de cada escola.
O secretário de Estado deixou ainda a porta aberta encontrar soluções que salvaguardem a situação dos professores contratados em escolas nas quais o processo de avaliação ainda está atrasado e que precisam de ser avaliados para poderem ver os seus contratos de trabalho renovados. «Há possibilidade de salvaguardar essas situações», assegurou, sem revelar a solução para o problema.
Um dos pontos mais contestados pelos docentes tem sido a sobrecarga de trabalho que a avaliação implica para os docentes – que até aqui não viam a sua carga lectiva diminuída para poderem exercer as funções de avaliadores.
Mas Pedreira considera que também para esse problema o Ministério da Educação tem uma solução. «Será dado um crédito de horas para efeitos de avaliação, que as escolas terão de gerir», anunciou.
Admitindo que «não há modelos perfeitos», Jorge Pedreira antevê a possibilidade de «no próximo ciclo de avaliação [o ano lectivo de 2009/10] haver correcções» ao sistema de avaliação apresentado pelo Governo este ano. Ainda assim, é peremptório: «No final de 2009, os professores estarão todos avaliados».
Entretanto, Fenprof e Ministério da Educação marcaram já na agenda um novo encontro, para sexta-feira, onde segundo Mário Nogueira e Jorge Pedreira serão apresentadas «soluções mais concretas». Isto, sempre, como sublinha Pedreira, «sem pôr em causa o essencial do modelo» de avaliação de desempenho dos docentes."
Ver Artigo Completo (Sol)
Foi com um sorriso enigmático que Mário Nogueira abandonou o edifício da 5 de Outubro, depois de uma reunião com o secretário de Estado, Jorge Pedreira. O líder da Fenprof anunciou mesmo ter visto no encontro «uma luz ao fundo do túnel para desbloquear a situação» que se vive na Educação. Mas recusou-se a avançar com dados concretos sobre a conversa tida com os responsáveis do Ministério.
No final do encontro com os sindicalistas, Jorge Pedreira, partilhava o entusiasmo de Nogueira, mas também se fechava em copas quanto à solução. «Foi possível encontrar uma base para continuar o trabalho», explicou aos jornalistas, adiantando a «flexibilidade do Ministério da Educação» para encontrar soluções adaptadas aos casos concretos de cada escola.
«Não está em causa o processo [de avaliação dos docentes], a sua suspensão ou experimentação», assegura Jorge Pedreira, admitindo, no entanto, que em algumas escolas possa haver um adiamento da avaliação.
«Não se trata de um adiamento geral», advertiu, frisando que serão tidas em conta as «dificuldades» de cada escola.
O secretário de Estado deixou ainda a porta aberta encontrar soluções que salvaguardem a situação dos professores contratados em escolas nas quais o processo de avaliação ainda está atrasado e que precisam de ser avaliados para poderem ver os seus contratos de trabalho renovados. «Há possibilidade de salvaguardar essas situações», assegurou, sem revelar a solução para o problema.
Um dos pontos mais contestados pelos docentes tem sido a sobrecarga de trabalho que a avaliação implica para os docentes – que até aqui não viam a sua carga lectiva diminuída para poderem exercer as funções de avaliadores.
Mas Pedreira considera que também para esse problema o Ministério da Educação tem uma solução. «Será dado um crédito de horas para efeitos de avaliação, que as escolas terão de gerir», anunciou.
Admitindo que «não há modelos perfeitos», Jorge Pedreira antevê a possibilidade de «no próximo ciclo de avaliação [o ano lectivo de 2009/10] haver correcções» ao sistema de avaliação apresentado pelo Governo este ano. Ainda assim, é peremptório: «No final de 2009, os professores estarão todos avaliados».
Entretanto, Fenprof e Ministério da Educação marcaram já na agenda um novo encontro, para sexta-feira, onde segundo Mário Nogueira e Jorge Pedreira serão apresentadas «soluções mais concretas». Isto, sempre, como sublinha Pedreira, «sem pôr em causa o essencial do modelo» de avaliação de desempenho dos docentes."
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Realmente... É luz... Não ao fundo do túnel, mas sim ao fundo de um enorme "buraco negro". E todos sabemos como funcionam os "buracos negros"! Sem conhecermos em concreto as soluções (aparentemente) encontradas, não podemos cantar "vitória". Mas lendo de forma superficial este artigo (e até por não existirem elementos concretos) parece que a solução encontrada é similar às "escolas piloto" (mas de uma forma mais abrangente). Gostava mesmo que os sindicatos publicitassem os resultados deste encontro (e dos futuros). Mas até entendo que para já, não o façam... Vamos esperar (sem desesperar, ok?).
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«Não está em causa o processo [de avaliação dos docentes], a sua suspensão ou experimentação», assegura Jorge Pedreira"
ResponderEliminarEntão o que esta em causa?
Acho que a decisão que vier será boa para alguns e má para outros.
A ver vamos...