No sítio do Diário Digital a 03/03/2008: "O presidente do grupo parlamentar do CDS//PP, Diogo Feyo, considerou hoje, no Porto, que o actual processo de avaliação dos professores é «injusto, inadequado e apressado».
«Por isso, a sua aplicação deve ser adiada para o início do próximo ano lectivo«, afirmou. Diogo Feyo sustentou ainda que a aplicação de um processo como este no terceiro período «só vem causar instabilidade nas escolas«, num momento em que professores e alunos deveriam estar concentrados no final do ano escolar.
«Tal como está, o processo de avaliação dos professores é um monumento à burocracia, difícil e moroso, exactamente o contrário do Simplex«, disse o responsável, em conferência de imprensa convocada para dar a conhecer as propostas do CDS/PP sobre a matéria.
Diogo Feyo considerou que a aplicação deste processo está a «provocar o caos nas escolas« e sustentou que a ministra da Educação é a principal responsável pela situação, devido à sua inflexibilidade.
«O processo de avaliação deve começar no início do ano lectivo, tendo os professores conhecimento das novas regras e critérios pelo menos entre três a seis meses antes«, defendeu o parlamentar.
Salientou também que os dois meses que faltam, até ao final do ano lectivo, devem ser aproveitados para debater o processo de avaliação, procurando melhorá-lo.
(...)
O CDS/PP, diz Feyo, não aceita numerosos elementos do actual processo de avaliação, nomeadamente a entrevista final aos professores, que, no entender dos centristas, se deve realizar apenas quando o professor o requeira e não em todos os casos.
Pretendem ainda retirar do processo todos os elementos não quantitativos e introduzir no sistema critérios de aferição para as escolas do litoral e do interior
O CDS/PP também não aceita que as classificações dos alunos sejam incluídas na avaliação dos docentes, porque «não existem exames nacionais« que permitam uma aferição comum.
«Apenas aceitamos que entrem na avaliação dos professores critérios relacionados com a assiduidade, formação e capacidade pedagógica«, afirmou Diogo Feyo.
Por isso, o líder parlamentar do CDS pede à ministra que «pare para reflectir, porque a avaliação dos professores deve ser bem feita para que seja boa para a educação e para os alunos«."
Ver Artigo Completo (Diário Digital)
«Por isso, a sua aplicação deve ser adiada para o início do próximo ano lectivo«, afirmou. Diogo Feyo sustentou ainda que a aplicação de um processo como este no terceiro período «só vem causar instabilidade nas escolas«, num momento em que professores e alunos deveriam estar concentrados no final do ano escolar.
«Tal como está, o processo de avaliação dos professores é um monumento à burocracia, difícil e moroso, exactamente o contrário do Simplex«, disse o responsável, em conferência de imprensa convocada para dar a conhecer as propostas do CDS/PP sobre a matéria.
Diogo Feyo considerou que a aplicação deste processo está a «provocar o caos nas escolas« e sustentou que a ministra da Educação é a principal responsável pela situação, devido à sua inflexibilidade.
«O processo de avaliação deve começar no início do ano lectivo, tendo os professores conhecimento das novas regras e critérios pelo menos entre três a seis meses antes«, defendeu o parlamentar.
Salientou também que os dois meses que faltam, até ao final do ano lectivo, devem ser aproveitados para debater o processo de avaliação, procurando melhorá-lo.
(...)
O CDS/PP, diz Feyo, não aceita numerosos elementos do actual processo de avaliação, nomeadamente a entrevista final aos professores, que, no entender dos centristas, se deve realizar apenas quando o professor o requeira e não em todos os casos.
Pretendem ainda retirar do processo todos os elementos não quantitativos e introduzir no sistema critérios de aferição para as escolas do litoral e do interior
O CDS/PP também não aceita que as classificações dos alunos sejam incluídas na avaliação dos docentes, porque «não existem exames nacionais« que permitam uma aferição comum.
«Apenas aceitamos que entrem na avaliação dos professores critérios relacionados com a assiduidade, formação e capacidade pedagógica«, afirmou Diogo Feyo.
Por isso, o líder parlamentar do CDS pede à ministra que «pare para reflectir, porque a avaliação dos professores deve ser bem feita para que seja boa para a educação e para os alunos«."
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Bem... Ultimamente os políticos do CDS têm acertado em tudo o que dizem. Já aqui o referi várias vezes, relativamente às intervenções de Paulo Portas. Agora, é a vez do presidente do grupo parlamentar. Por vezes, quando lei as intervenções do membro deste partido, revejo as minhas conversas de "café" com colegas de profissão. Reafirmo aqui novamente, que o CDS não me convence enquanto partido (aliás, nenhum me convence), no entanto, falam bem e com conhecimento de causa...
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Ai, AI , AI , AI ,...
ResponderEliminarQue tristeza. A sua e a do CDS, entenda-se.
Carlos Martins
Concordo plenamente.
ResponderEliminarO pior que nos poderá acontecer é este monstro da burocracia seguir em frente.Não são somente os prazos que nos preocupam. Este processo não é exequível.Os critérios deverão ser quantificáveis e os objectivos e metas gerais deveriam ser definidos superiormente pelo ME e adaptados depois a cada realidade.A avaliação deveria ocorrer a cada 3 anos. Avaliações a olhómetro ou cálculos de queixo não podemos tolerar. Eu passei pela humilhação do concurso para professor titular onde ocorreram todas as indignidades. O ambiente nas escolas não foi mais o mesmo.É hora de cerrarmos fileiras, independentemente das nossas posições. Não podemos aceitar que as culpas caiam sobre os professores, quando a grande maioria é competente e trabalhadora. Existem maus professores? Claro! Isso acontece em todas as profissões. E não venham dizer que os professores nunca foram avaliados ou que não querem ser avaliados!chega de mentiras torpes.