terça-feira, 18 de setembro de 2007

Ministra garante normalidade e sindicatos atacam más condições.

No Diário de Notícias de 18/09/2007: "Escolas sem condições preocupam a Fenprof no início do ano lectivo.

No início de mais um ano lectivo, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, garantiu toda a normalidade. No entanto, para Mário Nogueira, da Fenprof, "a normalidade não está em discussão há algum tempo. A questão está nas condições que as escolas oferecem".

Em declarações à SIC, a ministra afirmou terem sido encerradas cerca de duas mil escolas, por falta de condições. Mas em alguns casos, as escolas que receberam essas crianças não têm infra-estruturas melhores. Em Meridões, concelho de Cinfães, as crianças têm aulas em contentores. Algumas delas viram a sua escola encerrada por falta de condições. "Estão a encerrar escolas que não se justificam. Muitas vezes transferem alunos para escolas com as mesmas condições ou piores. Se é para isso, mais vale ficarem quietos", constatou Mário Nogueira.

Questionada pelo facto de algumas escolas se encontrarem em situação provisória, Maria de Lurdes Rodrigues garantiu que "é preferível encontrar uma situação provisória, onde as crianças possam conviver, com um contexto de aprendizagem mais rico, do que estarem isoladas". Mário Nogueira discorda: "Se fechar escolas com 30 alunos é isolamento, então temos que rever esse conceito."

No dia em que a ministra anunciou a abertura de 50 centros educativos, Mário Nogueira lançou uma questão: "Tive uma reunião com o secretário de Estado da Educação e o próprio não sabia dizer onde estavam esses centros", criticou, lamentando o facto de o Ministério da Educação não ter dirigido nenhuma palavra de apreço aos professores. "Os professores são fundamentais no funcionamento de uma escola."

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1 comentário:

  1. Sim... excepto os contratados que não fazem mesmo falta nenhuma e nem têm acesso aos computadores portáteis. Também... não são professores...

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