quarta-feira, 4 de julho de 2007

Pergunta anulada vai a tribunal.

No Correio da Manhã de 04/07/2007: "A polémica em torno dos exames nacionais está de novo instalada. Um grupo de dez pais, de diversos locais – como Lisboa, Porto ou Lamego – vai entregar até amanhã uma providência cautelar contra o Ministério da Educação (ME) por causa do erro no exame de Física e Química A deste ano.

O objectivo é suspender a decisão do Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) que, ao anular a pergunta sem solução, optou por multiplicar a classificação por um valor ponderado em vez de atribuir a cotação total.
(...)
“A forma de corrigir o erro é muito injusta, porque a percentagem da questão dada a cada um dos alunos é diferente”, explica indignada. Feitas as contas, “só os alunos com 19,2 no exame vão poder usufruir dos oito pontos”. Um aluno com nove valores terá o máximo de 9,37 pontos, tendo negativa no exame.
(...)
“É de todo inadmissível que uma equipa que está um ano inteiro a preparar provas coloque um erro num exame”, lamenta Teresa Pina, lembrando que “o nível exigido aos alunos é elevado ao longo do ano e, mesmo assim, acabam penalizados num exame nacional.”

Sobre o facto de recorrem à Justiça para suspenderem a medida do GAVE, Teresa Pina garante que é a “única opção” que resta. “O Ministério é surdo e está a desvalorizar o nosso pedido. Por isso, sentimos a necessidade de recorrer a tribunal para exigir aquilo a que os nossos filhos têm direito: os oito pontos.”"

Ver Artigo Completo (Correio da Manhã)

2 comentários:

  1. Vamos lá ver no que isto vai dar. Quando os pais se metem no assunto geralmente há novodades já que ninguém ouve os professores...

    ResponderEliminar
  2. Tens toda a razão. Se tivessemos mais apoio dos encarregados de educação, provavelmente não estaríamos nesta situação... Mas talvez seja pedir muito.

    ResponderEliminar