No Diário de Notícias de 02/11/2006: "A ministra Maria de Lurdes Rodrigues pode estar convencida de que o Ministério da Educação não está em conflito com os sindicatos de professores, mas as organizações sindicais têm a certeza de que estão em conflito com a tutela. É por isso que, mesmo não querendo admitir se vão mesmo pedir negociações suplementares, avançam que vai haver "um aumento de tensão de conflitualidade".
Enquanto houver "uma janela aberta para a negociação, os sindicatos vão manter-se flexíveis e procurando um consenso", afirma Mário Nogueira, da Federação Nacional de Professores. Os 14 sindicatos que compõem a maior plataforma sindical de sempre vão reunir-se segunda-feira para decidir se vão pedir negociações suplementares da revisão do Estatuto da Carreira Docente.
Interpretando as declarações da ministra em conferência de imprensa, Augusto Pascoal, da Fenprof, considera que se "está a pensar num sindicalismo de Estado que não existe em Portugal e que não vai existir, porque os sindicatos querem ouvir o que sentem os professores".
E se a ministra diz esperar que algumas declarações proferidas nos últimos dias por responsáveis sindicais não sejam "uma ameaça velada de perturbação do funcionamento das escolas", Augusto Pascoal afirma que "a conflitualidade vai intensificar-se" e que a relação com o ME "vai agravar-se".
Já o presidente do Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (SINAPE), Ascenso Nóbrega, acusa Maria de Lurdes Rodrigues de ter feito um "exercício de demagogia". Em declarações à Lusa, disse que "a senhora ministra quer dar a ideia de que não está em guerra [com os sindicatos], mas reitera no essencial, chamando-lhe coerência, a defesa de uma proposta que assenta numa fórmula: reduzir salários e despedir professores".
Quanto a participar nas negociações suplementares, a postura de base do SINAPE e dos outros membros da plataforma é "usar todos os meios legais, incluindo a negociação suplementar" para discutir o Estatuto da Carreira Docente. "Gostaríamos de não estar em guerra, mas efectivamente estamos, porque este estatuto é uma desconsideração completa pelo papel dos professores na sociedade", argumenta.
Também Lucinda Manuela, da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), entende que "há divergências nas questões de fundo que precisam de ser discutidas". Para isso, a FNE vai persistir na averiguação da eventual inconstitucionalidade de alguns pontos da proposta do ME."
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OK Recebi o recado!... :)
ResponderEliminarVou tratar do resto como mentor do "nosso" blog!... Bom trabalho neste novo posto!...