quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Sócrates anuncia acordo com professores.

No site do "Observatório do Algarve" a 26/10/2006: "Secretário-geral do PS está satisfeito com o consenso em relação à avaliação dos professores.

O secretário-geral do PS, José Sócrates, mostrou-se satisfeito com o consenso entre sindicatos e Governo no que respeita à introdução da avaliação no novo Estatuto da Carreira Docente, dizendo que ?mais vale tarde que nunca?.

Os sindicatos de professores aceitaram esta quarta-feira o último modelo de avaliação de desempenho proposto pelo Ministério da Educação, embora continuem a rejeitar a introdução de quotas para a progressão na carreira.

?Depois de muitos meses, os sindicatos acabaram por concordar que a introdução da avaliação era necessária no novo estatuto?, afirmou José Sócrates, dizendo que ninguém mais do que os professores entende a sua importância.

O secretário-geral do PS discursava em Faro perante várias centenas de militantes socialistas, durante um jantar de apresentação da sua moção ao XV Congresso do PS, agendado para os dias 10, 11 e 12 de Novembro em Santarém.

?Nenhum deles [professores] se atreve a dizer que na sua profissão a avaliação não é importante?, sublinhou o líder dos socialistas.

Os sindicatos continuam, contudo, a rejeitar a introdução de quotas para progredir na carreira, embora Sócrates considere indesejável que todos os professores que entrem hoje na carreira tenham como garantia que chegarão ao final no topo.

?Não é possível garantir a um funcionário público que no fim chegará certamente a director geral ou a todos os militares que entram hoje na carreira que chegarão a militares?, exemplificou.

Os sindicatos consideram que a introdução de quotas vai criar graves injustiças, mas o secretário-geral do PS contrapõe dizendo que aquele sistema ?não convida à selecção em nome do mérito e das qualidades?.

?Esse sistema conduz a que ninguém se esforce pela simples razão de ter garantido que no final atingirá o topo da carreira?, concluiu.


À entrada do local onde decorreu o jantar, cerca de quarenta manifestantes, entre professores e enfermeiros, aguardaram a chegada de José Sócrates, altura em que assobiaram e lhe chamaram mentiroso."

Ver Artigo Completo (Observatório do Algarve)

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