quarta-feira, 23 de junho de 2010

Asterisco malandro...

Fiquei "surpreendido" com a existência de um asterisco que surgia à frente do nome de vários colegas e em várias listas de ordenação (Contratação e DCE). Não foi difícil encontrar resposta à minha surpresa, pois em cada página de cada lista é visível sempre o mesmo esclarecimento. Assim, nas listas de ordenação dos diversos grupos de recrutamento é possível ler no rodapé de cada uma das páginas, o seguinte texto:

"A graduação dos candidatos foi feita nos termos do art. 14.º do DL n.º 20/2006, com a redacção dada pelo DL n.º51/2009, de 27 de Fevereiro, tendo sido aplicado o art. 16.º sempre que se verificou a situação de empate entre candidatos. Uma vez que o artigo 49º do ECD impõe o dever de sigilo sobre a avaliação, considerando tratar-se de um processo confidencial, a DGRHE está impedida de divulgar os valores da avaliação dos candidatos, pelo que nas listas não constará qualquer expressão que a eles se refira."

No art. 14.º do DL n.º 20/2006, com a redacção dada pelo DL n.º51/2009, encontramos:

"1 — A ordenação de candidatos detentores de qualificação profissional para a docência faz-se, dentro dos critérios de prioridade fixados no artigo 13.º, por ordem decrescente da respectiva graduação.
2 — (Revogado.)
3 — Em caso de igualdade na graduação, a ordenação dos candidatos respeita a seguinte ordem de preferências:
a) Candidatos com a mais elevada menção quantitativa da avaliação de desempenho;
b) Candidatos com classificação profissional mais elevada, nos termos do n.º 1 do artigo 14.º;
c) Candidatos com maior tempo de serviço docente prestado após a profissionalização;
d) Candidatos com maior tempo de serviço docente prestado antes da profissionalização;
e) Candidatos com maior idade;
f) Candidatos com o número de candidatura mais baixo."


No rodapé das páginas das diversas listas ainda é possível ler o seguinte:

"*De acordo com a alínea c) do n.º 1 do art. 14.º do DL n.º 20/2006, com a redacção dada pelo DL n.º51/2009, de 27 de Fevereiro."

Se formos ao DL n.º51/2009, procurar o tal art. 14.º, n.º1, alínea c), encontramos:

"c) A última avaliação de desempenho realizada nos termos do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário e dos Decretos Regulamentares n.os 2/2008, de 10 de Janeiro, 11/2008, de 23 de Maio, e 1 -A/2009, de 5 de Janeiro, nos termos seguintes:
i) Excelente — 2 valores;
ii) Muito bom — 1 valor."

O que isto quer dizer? Que os colegas indicados com asterisco obtiveram Muito Bom ou Excelente. Escrito de outra forma, a informação relativa à avaliação é confidencial (não constando nestas listas), no entanto, essa mesma informação está referenciada com asterisco. Bem sei que existe aqui um grau de subjectividade, no entanto, não é necessário pensar muito ou fazer muitas contas para ver o que aconteceu em questões de "bónus" da avaliação (bónus não só na graduação, mas também no desempate). E não foram só os colegas contratados... Os colegas que concorreram a DCE também foram influenciados pela avaliação. Espero que esta situação sirva de reforço aos diversos alertas que tenho vindo a fazer. Não são só os "coitados" dos contratados que sofrem com esta injustiça, somos e seremos todos "penalizados". Bem... Salvam-se alguns, mas a que custo?! A que custo?! Até aposto que esta situação vai surpreender alguns DCE. Aposto parte do meu subsídio de férias... Anda por aí imensa gente distraída.

Tenho recebido chamadas de professores contratados surpreendidos pelo número de colegas que lhes passaram "à frente". Muitos desceram várias dezenas de lugares... Outros subiram centenas de lugares. Isto é apenas o início...

61 comentários:

  1. Para complementar a tua informação:
    http://arlindovsky.wordpress.com/2010/06/23/como-descobrir-um-segredo-de-estado/

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  2. Afinal, contou a avaliação qualitativa ou quantitativa?

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  3. Qualitativa, confirmada por mim por pelo menos uma dúzia de situações.

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  4. Os senhores e senhoras do asterisco, são os fiéis companheiros da senhora ministra.
    Não nos vamos esquecer destes astericados colegas,pois os seus nomes são públicos.

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  5. alguém me explica como é que tenho um colega a subir 4 valores na graduação?!?!?!?

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  6. de facto isto é uma palhaçada da grande... afinal e o "burro sou eu" de não ter pedido avaliação ?????

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  7. O asterisco é falacioso... há quem não tenha sido adornado na lista e, contudo, tenha na mesma pedido as aulas assistidas.

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  8. tnUNCA PENSEI VER TANTOS ASTERISCOS... aINDA EM QUE FINALMENTE ABRI OS OLHOS! A EDUCAÇÃO PASSOU A SER UM JOGO FEIO E MAU... ESTOU PRONTA PARA JOGÁ-LO

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  9. Quem é que se propõe a elaborar uma lista com os nomes assinalados com o asterístico?
    Ouvi dizer que até há "asteriscados" que não tiveram aulas assistidas e também Muito Bons a subirem 2 valores. Se isto é verdade como podemos reclamar?

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  10. E eu a descontar 13£ por mês para os sindicatos de me.da.. que temos neste pais,nunca mais.

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  11. isto de facto é vergonhoso, é premiar a mediocridade e o xico espertismo
    A avaliação foi e é inconstitucional e a cosia continua...
    Conheço alguns que obtiveram mais 1 ou 2 pontinhos...e até dá dó e vontade de rir...

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  12. isto está muito feio. jogo sujo do ministério...diziam que não contava e agora conta a pontuação. isto deveria ir a tribunal europeu. se eu tivesse dinheiro metia-me ao barulho com esta m.e.d.a de política.
    atenção... colegas que não têm o *** também pediram aulas assistidas, só que tiveram o azar de não pontuar.Ainda bem!!!

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  13. É fazermos uma listagem dos asteriscos!!!! Só para se saber com o que se conta e comparar com a listagem de 2009.
    António

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  14. Sempre disse que isto me mete nojo... desculpem-me o desbafo, mas parece-me que fui das poucas a "ver" estas listas sem terem sido publicadas. O meu número desceu e muito, mas sempre lutei para que isto não fosse adiante. Até a greve dos 90 min eu fiz, mas quase toda a gente não quis saber nada de nada, nem tão pouco o DL 51/2009...para mim foi o bastante para prever isto nas listas.
    Essa de "asteriscar" os asteriscos também me parece boa ideia. No meu grupo e dos que conheço não tive grande surpresas e as que tive não sei se é porque não pediram aulas assistidas ou porque a quota não o permitiu. Sim, porque para os mais esquecidos convém relembrar que só 25% dos colegas é que têm direito a asterisco e se a partir de agora estiverem atentos irão reparar que vão ser quase sempre os mesmos, ou acham que os critérios de desempate de facto bebeficiam os mais compotentes? Cada um chama-lhe o que quiser...

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  15. só no meu grupo (600) foram 71 contratados que tiveram o dito. é triste como uma colega que estava 2 lugares a cima o ano passado agora está 2 folhas à frente...
    e a minha mulher que teve gravida não pode ser avaliada pq esteve de licença e eu pq tive tambem a gozar de liçença tb não pedi avaliação. meus senhores que estão com o "S" alapado na assembleia então querem filhos ou não??? podem ter a certeza que não vem mais nenhum filho... Acho mt bem que continuem a dar subsidios para as "mães do Rendimento Minimo" pq essas sim não fazem nada e não são avaliadas. Podiam avaliar como elas tomam a sua bica todos os dias no cafe ao lado da Escola depois de se despacharem dos incómodos chamados "Filhos".

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  16. Quando saírem as listas de colocação, devemos estar atentos onde foram colocados os "astericados", temos que conhecer aqueles que vergaram a coluna ao ME e envergonharam a nossa luta.
    Susana

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  17. Caros colegas eu sou uma das "asteriscadas", não precisam de fazer listas porque na escola todos sabem quem somos! Segui a linha de raciocínio do Ricardo, sou e serei contra esta avaliação e a forma como ela se processa, mas sempre disse que, como nunca sabemos com o que contar, não podíamos deixar de ser avaliados (havia uma lei publicada que considerava a add para efeitos de concurso, não era imaginação!). A grande questão é que muitos colegas, mesmo sendo alertados, acharam que isto não ia para a frente e não quiseram ter trabalho (atenção que reconheço as excepções e as injustiças desta minha avaliação), mas não posso deixar de demonstrar o meu desagrado pelos comentários que aqui têm colocado. Estamos todos no mesmo barco, não são as pessoas que foram avaliadas as culpadas desta situação, mas sim o Ministério.

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  18. E já agaora, só para calar alguns dos que aqui reclamam, andei anos a ver passarem-me à frente colegas que estiveram comigo na FCUP, não fizeram 1 cadeira e foram para as privadas fazer cursos com médias astronómicas. E esses não estão asteriscados!

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  19. Mas minha querida amiga, se todos tivessem dito "NÃO!", como fazemos com a droga sabe, todos estaríamos no mesmo nível.Assim os chicos espertos estão a cima e nem sempre são os mais competentes! Eu disse não, e tu?

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  20. Ni, só pelo comentário percebo que tipo de colega és... És daquelas que são contra à frente, mas depois, estão na fila da frente a lutar pelo excelente contra tudo e todos. Sentes-te mais competente do que aqueles que passaste à frente de forma INJUSTA??????, repito INJUSTA????????

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  21. para a ni....gostava de te ter na minha escola que "eu fazia-te a folha".lambe-botas!

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  22. Viva o asterisco Socialista!!

    Os "mamões" estão "asteriscados"!!

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  23. Infelizmente o ministério sabia o que fazia...Ao colocar avaliação e aulas assistidas pelo meio, houve gente que viu aí o meio de se "armar em bom".Sinto-me injustiçado.Fiz 4anos para a licenciatura+1ano de pedagógicas+um ano de estágio (que deveria ser considerado duplo estágio pois lecciono 2 disciplinas.São 12 anos de trabalho, dividos pelo país inclusive por palops.Não me vendi.Sofri dificuldades.Por vezes paguei para trabalhar e estive 3anos longe do mundo, do outro lado do planeta para dar aulas.Fui subindo aos poucos,como todos.Neste ano passaram-me cerca de 10 pessoas à frente,os tais dos asteriscos.Num ano subiram 2 pontos.Por vezes, para subir 2pontos preciso de 3 ou 4 anos.É indecente...Vendidos!!!VENDIDOS!!!

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  24. Para a Ni: como és uma funcionária excelente, revela o teu verdadeiro nome e a escola onde leccionas.
    Que bom seria uma "Lista dos Astericados", seria bom saber onde se esconde a cobardia.
    Andreia

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  25. O colega tem razão.O ministério dividiu a classe(ainda mais!)Quem teve excelente estava a favor da avaliação claro!!!Tem razão!VENDIDOS!

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  26. O ECD deixou de ter a divisão de professor e professor titular e passou a ter Professor e astericados.

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  27. Alguém me sabe explicar como se poderá subir três valores? Estejam atentos e comparem a actual lista à lista provisório do ano passado. Há surpresas...

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  28. para "anónimo":
    Grande lata, eu pelo menos assino alguma coisa!
    Não sou excelente, até agora sou só muito boa (segundo a escola do ano passado), mas quem sabe não é este o ano do excelente...e não sou melhor do que ninguém, mas tento! Na minha escola fomos todos avaliados (TODOS MESMO, foi uma decisão colectiva)

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  29. anonimo da 8.16:
    2 valores de um excelente + 1 do tempo de serviço

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  30. Enfim...
    Começo a sentir-me embaraçada por pertencer a esta classe profissional... Quer dizer só porque alguns cumpriram a lei, acautelando-se de possíveis consequências que se revelaram nefastas para a sua vida profissional são enxovalhados, humilhados, o bode expiatório de todo este processo... Santa paciência! Sou contratada com aval. Bom e não sou fundamentalista a esse ponto. Olhem falhei, deveria ter seguido a minha cabeça ao invés de seguir as ideias de uns quantos luminados. Há muita gente, creio a maior parte, que não concorda com esta avaliação e são solidários com a nossa revolta. Não é com ofensas a colegas, que são tão vítimas com vocês que conseguiremos vingar nestes tempos conturbados (digo vítimas sim porque como vemos são alvo dos olhares reprobatórios e sancionários de uns quantos... E hoje foram beneficiados, amanhã serão os penalizados).
    Creio eu que deveremos canalizar energias para lutarmos a favor da classe e não das minorias.
    Desculpem lá qualquer coisinha, mas fico desiludida quando vejo gente que deveria ser idónea, modelo para a sociedade (alunos ...) a se espingardar desta forma.
    As lutas justas não se fazem com ofensas, com humilhações e com ideias discricionárias sob pena de nos misturarmos e sermos tão discricionários quanto os seus progenitores.
    E.Pinto

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  31. Ah! Não espero de todo reacções ofensivas ... Quero acreditar que por muita razão que se tenha, por muita dor que sentamos possamos transmiti-la de forma elegante.
    Eu também sinto revolta, ai se sinto... Mas que me adianta culpar os outros? Sou contrada precária como os que obtiveram MB ou EXE, só que há uma grande diferença estes arriscaram, tiveram medo das consequências e eu segui a orientação da maior parte dos colegas porque acreditava nela. Enfim, falacitudes do sistema.

    E. Pinto

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  32. melhor...vejam na lista do 1ºciclo o nº 6351.....com apenas 156 dias de serviço conseguiu o mt bom!
    Com tão pouco tempo de serviço e conseguiu...
    Caros colegas resta-me dizer-vos e perguntar-vos: que andámos e andamos nós a fazer? mts andámos um ano inteiro no duro para deixarmos uma colega que com 5 meses de serviço conseguiu!!
    Para mim, o mais estranho ainda é cm ela consegui ser colocada, mesmo por oferta de escola!!!estranho, conheço quem concorreu a tds as ofertas de escola com maior graduação e não conseguiu....
    À colega premiada, resta-me dar-lhe os Parabéns pelo mérito! lool

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  33. De uma leitura em diagonal dos 30 e tal comentários ao post concluo:

    - De facto, parece que há uns tantos que finalmente começam a perceber que esta coisa da consideração da avaliação não é uma "niquice" sem qualquer consequência nas listas de graduação; levou algum tempo... pena que a maioria dos quadros ainda continue a não ver o perigo real, incluindo os que estão em situações bastante problemáticas como os das RA;

    - Agora, como sempre que se exige seriedade e união na nossa "tribo", dá-se início ao recorrente festival antropofágico, acompanhado do ataque verbal primário e da troca de irracionalidades, que faz rir e dá razão aos adversários da Escola e dos professores.

    Enfim,...

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  34. P.S.: Faltam referir a também sempre presente proliferação de professores de cara tapada a vociferar. Como dizia alguém há uns meses, creio que o FD, ao menos podiam escolher ser Anónimo António, Anónimo Joaquim, Anónimo Asdrúbal, para que quem lê não se visse de repente mergulhado numa matilha de clones.

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  35. C. Pires, em parte concordo contigo, mas eu deixei-me levar pela exaustão de tanto avisar e ninguém querer saber e agora acabei por fazer um dasabafo...As quotas limitam tudo e os critérios...o melhor mesmo é nem dizer mais nada...mas custa nadar nisto há cerca de uma dezena de anos, houve anos em que não tive horário completo (e não foi por não concorrer para longe de casa) e agora pessoas que andam nisto há metade do tempo de mim quase que me passam à frente e não foi porque trabalharam mais do que eu. Por favor, com ou sem aulas assistidas qualquer professor consciente e dedicado tem imeeeeenso trabalho.

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  36. Para Eu,

    Não penses que não compreeendo. Tinha sido importante (e continua s sê-lo) que, face à injustiça da regra, os professores fizessem ouvir a sua indignação boicotando o sistema. Acontece que, como se vê, muitos perceberam como usar a regra e o sistema para trepar lista acima enquanto outros não se aperceberam do perigo à espreita e, sendo assim,...

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  37. Sobre a injustiça da coisa nem tão pouco discuto!
    Só gostava de acrescentar quatro breves considerações:
    1ª Há duas maneiras de aprender com os erros. Ou se aprende com os erros dos outros ou então vai ter que ser com os nossos!
    2ª Será que quem não pediu aulas assistidas não vai mudar de opinião?
    Se sim, quer das convicções? Ou será que foi a síndrome da "carneirada" já passou?
    Se não, é favor não utilizar pretextos para esconder medos e inseguranças!
    3ª A minha solidariedade para quem pediu ou pedirá aulas assistidas e por razões de cotas foi ou será discriminado. Agora foram uns, amanhã serão outros, injustiças de "cunhas" à parte, porque as cotas bastam para as injustiças!
    4ª Não tarda muito e vamos ouvir falar de "bulling" dentro da nossa classe!
    Um abraço.

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  38. - Divisão da carreira:

    - Professores Asteriscados (Nova classe);


    - Professores;


    - "Professores" perdão "restos" que fazem substituição temporária (chamados de contratados);


    - E os desgraçados que ainda pensam fazer o curso e a vida nisto.

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  39. FD,

    Estava precisamente aqui a pensar qual será o efeito que esta lista terá no crescimento nos pedidos de aulas assistidas... Gostava que viessemos a ter maneira de fazer e coemntar essa contabilidade.

    Um bom final de ano lectivo para ti.

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  40. Já temos dados estatísticos sobre os asteristicos.

    http://japm-pe-ante-pe.blogspot.com/2010/06/os-numeros-dos-asteriscos-merito.html
    B.S

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  41. Não pedi aulas assistidas no ano passado por ñ concordar com o modelo em causa. Este ano tb ñ pedi. Vejo, nestas listas, passarem à frente diversos colegas (chico-espertos), mas nem isso me mobilizará a pedi-las alguma vez enquanto este tipo de avaliação se mantiver! Haja coerência!
    Isabel

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  42. C. Pires,
    Quanto à questão que levantas, o problema ainda pode ser maior, porque as cotas num grupo de recrutamento não ficam restritas a 25%!
    Também será curioso verificar quais os grupos com maior percentagem de MB e EX!
    Mas esse trabalho fica para outro ou para mais tarde, por agora já chega!
    Quanto ao bom final de ano lectivo, agradeço e devo dizer que já me sinto de semi-férias, não pelo serviço, mas por uma questão de mentalidade. Para ti, mais do que um bom final de ano lectivo, um excelente biénio, não sei se me faço entender.

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  43. Simplesmente professorjunho 24, 2010 2:07 da manhã

    Boa noite!

    Eu não tenho * nem sequer cosnto nas listas.

    Mas é com imensa pena que vejo aqui um movimento contra os *.

    E deixo apenas uma questão: será que não deveriamos ter feito uma lista dos professores titulares?

    Pois foi esse concurso que iniciou todo este processo de avaliação e que eu saiba ningúem era obrigado a concorrer.

    Pois é! É facil atirar pedras aos mais desprotegisdos, neste caso os contratados.

    Eu sou claro, a lista que deveria ser feita e colocada nas escolas numa folha preta, era a dos sindicalistas, principalmente desse borra botas chamado Mário Nogueira. Talvez fosse engraçado ver a sua nota de IRS, assim como a sua folha de ajudas de custos.

    Boa noite e obrigado

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  44. Extracto da introdução da minha auto-avaliação:
    “Ao longo dos últimos meses sempre deixei clara, nas diversas estruturas em que participo, a minha opinião relativamente a este modelo de avaliação.
    Continuo a considerar que este modelo se revelará, num futuro próximo, pernicioso para o ensino em Portugal.
    Existem vários factores neste modelo que me levam à sua descrença. No entanto, um dos fundamentais será o risco que se corre de a componente pedagógico/didáctica ser relegada, por parte dos docentes, para um segundo plano, não obstante a existência de aulas assistidas.
    Por um lado as duas ou três aulas assistidas não impedem que os docentes nas restantes aulas não se empenhem o suficiente, limitando-se assim a fazerem um pequeno teatro nas aulas assistidas. Por outro lado, a necessidade, por vezes caricata, de alguns docentes em promoverem actividades canaliza tempo e esforço dos mesmos para estas e corre-se, também, o risco de passar para os discentes a ideia que a Escola é um local lúdico onde o trabalho e esforço não contribuem para o seu sucesso.
    Como é então possível que alguém que tem uma posição tão crítica se tenha submetido voluntariamente a esta componente da avaliação?
    Facilmente se percebe se nos lembrarmos que nos encontramos a ser governados por um governo democraticamente eleito. Ou seja, posso não concordar com uma lei, no entanto, enquanto funcionário público e cidadão sinto-me obrigado a cumprir e a fazer cumprir essa mesma lei, sem que isto implique deixar de expressar a minha opinião e de lutar democraticamente pela revogação desta mesma legislação.”

    Certamente que, tal como eu, muitos dos que têm o infame asterisco também não concordam com esta avaliação e, certamente, lutaram contra este modelo. No entanto, tiveram a coragem de lutar enfrentado o problema, não se limitando a fazer “birras”.
    A pergunta que eu deixo é:
    Não teria sido melhor todos nós termos pedido aulas assistidas? (a meu ver isso sim teria sido o fim deste o modelo)

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  45. Sinceramente não há que criticar quem tem o dito *. É apenas a confirmação que concordam com este tipo de avaliação.

    Não é possível que venham dizer que não concordam, que se dispuseram a lutar e, depois, limitam-se a aproveitar o facto de saberem que iriam ultrapassar colegas.

    Então a luta não implicava não cumprir com o modelo? Afinal de contas a vossa luta foi só da boca para fora?

    Como explicam aos vossos alunos que fizeram uma coisa que não concordavam (e que podiam não fazer) e lhes tentam impingir que não se deve atingir um objectivo a todo o custo?

    E nem se atrevam a dizer que os outros não fizeram porque não queriam ter trabalho. É que a qual trabalho se referem? A ter os papéis impressos? A ter uma reflexão sobre a sua prestação? E não é isso que todos fazem?

    Têm todo o direito a fazê-lo. Não têm mais ética para vir para a praça pública dizer que discordam.

    Eis a nova divisão da carreira. Professores e Asteriscos.

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  46. Certamente concorda que não é correcto julgar quem não se conhece!
    Devo dizer que: fiz todas a greves, participei numa das manifestações nacionais, deixei em actas de departamento a minha oposição total a esta avaliação e que tentei convencer todos os colegas que conheço a submeterem-se a esta farsa. Pois, como já disse essa seria a melhor maneira de demonstrar a inviabilidade deste modelo.
    Digo mais, não sou contratado, logo o meu nome não aparece em nenhuma lista e se for necessário fazer mais greves e manifestações voltarei a fazer porque, como continuo a dizer aos meus colegas, sobretudo àqueles que não consegui convencer o ano passado, a subida de alguém por via desta injusta avaliação não é correcta.
    Não concordo com o montante de IRS que pago todos os meses mas não me passa pela cabeça fugir a esse pagamento. Será que isto também me tira a ética?
    Poderia ser cínico e argumentar dizendo que quem por livre vontade não se submeteu à farsa não tem ética para criticar quem o ultrapassa. Mas este argumento é, na minha opinião, tão injusto como o argumento que usou para de forma imprudente criticar quem não conhece.
    Temos TODOS de ser humildes e entender que apesar de no essencial estamos de acordo (este modelo é ridículo e injusto) nem sempre teremos a mesma forma de encarar a realidade.

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  47. Como deve ser para mim irei responder.

    Não estou a criticar quem o fez, por concordar. Critico, isso sim, que o tenham feito e venham depois com o descaramento de dizer que discordam disso tudo. Como? Porquê?

    Para que fique claro. Sou contratado, participei em todas as manifs e fiz todas as greves. Não pedi avaliação para Mto bom/Excelente, tendo plena consciência das consequências. E assumo-as. Mas não é por isso que devo ficar calado. Não me julgo superior aos outros. Mas vá-me desculpar. Pior também não sou.

    Era bom é que os restantes viessem, com toda a verdade, dizer o porquê de requererem a avaliação para Mto bom/Excelente. Se fossem verdadeiros a escrever, certamente iríamos ter algumas surpresas.

    O exemplo que refere do IRS é algo que me transcende... O IRS todos teremos que pagar e quem não o paga deverá sofrer as consequências.

    Esta avaliação de "mérito" não é obrigatória. Não o sendo, como é que podem dizer que discordam e depois requerem para ser Mto bons/Excelentes?
    Qual é, afinal, a lógica deste acto, senão o tirar daqui alguma vantagem?

    Das duas uma... Este, ou foi um acto de oportunismo, ou então aqui sim, haverá uma falta de humildade gritante - dos que se julgam sempre melhores do que os outros...

    O que me parece é que estão à espera, como é hábito, que os outros lutem por eles.

    Um professor sozinho não pode com todos. Mas se todos se unissem...

    A ideia de todos se submeterem a esta farsa tem um grave problema, na minha óptica, caso contrário até concordaria. É que no final haverá sempre uma quota por preencher. E bastaria que se conseguisse ir até ao fim que esses, seriam os que iriam aparecer aqui com *. E depois, como se resolvia?

    Essa é a maior questão daqui. Não se pode garantir a igualdade de oportunidades impondo à priori uma quota.

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  48. Para o próximo ano temos 365 dias para protestar... deveríamos ser radicais a esse ponto... vencê-los pela exaustão. Mas claro, acabamos por não ter coragem de, todos juntos, restaurar a justiça na nossa profissão.

    Boa sorte a todos e coragem :)

    Cláudia

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  49. Boa noite a todos,
    Apesar de não ter asterisco no meu nome, acho que estarmos uns contra os outros é o melhor que podemos fazer a este governo: dividir para reinar! Em vez de estarmos a acusar-nos uns aos outros, vamos tomar medidas!!!

    No ano passado, não tive aulas assistidas e nem sequer me questionei sobre o assunto porque estive de licença de maternidade. Pergunto ao colega que também mencionou um caso semelhante, não devíamos fazer alguma coisa? Pensei em usar a reclamação electrónica...

    Neste ano, também não pedi as aulas assistidas, mas sabem uma coisa, estou arrependida! O que adiantou a minha tomada de posição? Nada! Ou pior, se calhar vai levar-me ao desemprego...
    VAMOS UNIR-NOS E FAZER ALGUMA COISA! POR FAVOR!!!

    Patrícia

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  50. AQUI VAI UMA IDEIA:

    From: informacao@spn.pt
    To: informacao@spn.pt
    Subject: Denúncia da consideração da avaliação do desempenho na graduação - MINUTA
    Date: Fri, 25 Jun 2010 16:54:16 +0100

    Cara(o) Colega sócia(o) do SPN,

    Na passada 4.ª feira, dia 23 de Junho, através Aviso n.º 12542/2010, já antes enviado, o Ministério da Educação (ME) divulgou finalmente as listas provisórias dos candidatos admitidos a concurso e ordenados e dos candidatos excluídos, com os respectivos fundamentos, bem como os verbetes individuais.

    É sabido que estas listas incluem como factor de graduação profissional a avaliação do desempenho obtida pelos candidatos em 2009, algo de que, desde o início, o SPN e a FENPROF sempre discordaram e que tentaram, por todos os meios, suprimir. Para quem não o recorde, a FENPROF levou até onde foi possível o diálogo e a negociação com o ME para solucionar o problema.

    Perante o protelamento de uma possível solução por parte do ME, o SPN/FENPROF, entre outras iniciativas, lançou um abaixo-assinado on-line e entregou, no ME, as assinaturas, no dia 19 de Abril, convocando os professores contratados da área da Grande Lisboa para se concentrarem junto ao ME (na Av. 5 de Outubro); convocou os professores para, à mesma hora e no mesmo dia, no Norte, se concentrarem junto à DREN; no Centro, junto à DREC; no Alentejo, junto à DREA; no Algarve, junto à DREALG; reuniu com Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, bem como com o Senhor Provedor de Justiça, etc. etc.

    Perante o impasse em que a situação se mantinha, recorreu também à via jurídica, tendo intentado várias e diferentes acções junto de vários tribunais, continuando a luta nessa frente a ser travada, designadamente tendo sido recorrida a última decisão do TAF de Beja. Aliás, esta vertente jurídica continuará, pois o objectivo último é reverter a situação, não só para o presente concurso, mas visando a retirada definitiva dos concursos do factor avaliação do desempenho.

    Ora, neste combate, como em todos, a união é fundamental, pelo que aqui se faz um apelo a que todos os colegas que se sintam prejudicados façam a denúncia da situação através da aplicação de reclamação, para o que se disponibiliza como minuta o texto abaixo, tendo em conta a dificuldade que poderia ser colocada pelo facto de texto em causa ser limitado a 500 caracteres, tantos quantos o texto que propomos!

    Lembra-se que a aplicação para denúncia implica que o candidato deva identificar colegas do respectivo grupo de recrutamento que tenham sido beneficiados e que o tenham ultrapassado por esse motivo, o que é fácil fazer, pois à frente do nome desses candidatos vem um asterisco. Aliás, a identificação de candidatos(s) é condição para o campo de texto livre abrir.

    Assim, é só pegar em alguém (de preferência em vários candidatos) que esteja à frente do reclamante, mas com menos de um valor de diferença. É que o asterisco só diz que o candidato teve bonificação, mas não esclarece se foi de 1 ou 2 valores, ou seja, por efeito de Muito bom ou Excelente.

    Reiteramos, assim, o apelo a que continuemos TODOS a lutar pelo grande objectivo que é a reposição da transparência e da justiça nos critérios de graduação!

    ‘A Direcção do Sindicato dos Professores do Norte
    José Manuel Costa

    O Reclamante opositor ao concurso aberto pelo Aviso nº 7173/2010 (DR 9/4/2010) denuncia a ilegal graduação dos candidatos causada pela consideração dos pontos 4.5.1 e 4.5.2 do formulário/candidatura. Não tendo o ME cumprido a avaliação para todos os docentes em igualdade, a consideração desses campos resulta na violação do conteúdo dos artigos 13º e 47º da CRP. Termos em que deve anular-se a graduação colocada em crise e eliminarem-se os campos 4.5.1 e 4.5.2 da candidatura, repondo a legalidade.

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  51. Boa tarde colegas,

    cheguei a este blogue porque pesquisei exactamente para saber o que queria dizer esse tal asterisco. Isto porquê? Este ano fui ultrapassada por cerca de 30 pessoas... coisa estranha, pensei eu! Não deveria melhorar a cada ano que passa? Afinal já lá vão 9 anos de serviço! Dei-me ao trabalho de ver por quem fui ultrapassada...então, depois de comparar com as listas do ano passado, fiquei horrorizada! Senão veja-se, tenho um colega de turma, que acabou o curso com média inferior à minha, tem menos tempo de serviço do que eu, no ano passado estava 230 lugares depois de mim e este ano está à minha frente 30 posições! Moral da história, teve Muito Bom na avaliação! Até aqui não tenho nada a dizer, pode até merecer essa avaliação, tal como eu a mereci... só que, curiosamente, tinha na avaliação quantitativa Muito bom e na qualitativa, Bom! E Porquê? Porque a minha escola decidiu dar a mesma nota a toda a gente!!!!! É isto que me revolta, esta dualidade de critérios. Fiquei furiosa, não sei a quem recorra e o que faça... algo está mal neste país! Pensei que a Drª Isabela Alçada colocaria justiça e rigor nesta trapalhada que vai a nossa educação!!

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  52. Caros colegas, sou docente contratada nos Açores e a minha avaliação não é aceite nos concursos no continente "não se aplica", seja ela Bom ou Muito Bom. Pelo que o dito * ainda faz menos sentido.
    Se temos todos de passar pelos concursos ridículos a que somos sujeitos, ao menos que estejamos todos em mesmo pé de igualdade não!? Já para não falar que na avaliação de desempenho dum contratado nos Açores estes são obrigados a ter duas aulas de observação e quem quer Muito Bom ou Excelente a quatro aulas obrigatórias.
    Devíamos lutar pela igualdade docente... hoje não reclamo porque beneficiei de uma lei "politicamente" aplicada, mas amanhã faço-o, porque não fui felicitada.

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  53. Maria Teixeira

    Trinta e três anos de serviço, sem grandes falhas, com excelentes aptidões técnicas. Já não me bastava questões pessoais me terem retirado do reino do Norte para agora assistir a movimentações desusadas num blog que muito prezo. Tantos avisos sos contratados, tanta chamada de atenção mas afinal sabemos porque não estiveram presentes. São uma espécie "rara", os contratados. Na escola onde estou são os privilegiados, os lambe-botas, os tadinhos. Há trinta és era: "É colega ou dos outros?" e aguardava-se a vez de ser colega. Agora é: " É contratado? Desculpe por ter trinta anos de serviço e nunca me ter calado"
    Eu não vou por aí!!!!!

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  54. E o que acham disto:
    Sou contratada, fiquei colocada numa escola de hotelaria, pelo concurso do ministério da educação, fui obrigada a ser avaliada pelo sistema da função pública (SIADAP) e agora tive de concorrer indicando na minha avaliação "Não aplicável" porque o ministério não reconhece a minha avaliação. Sabem quantas pessoas me passaram à frente? Somente 300!!!
    Acham justo? Andamos aqui a fazer o quê? Eles andam a brincar com a nossa vida.

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