Cá vai:
a) O trabalho não letivo sofreu um acréscimo brutal;
b) Estou seguramente mais de 12 horas online (entre portátil, tablet e smartphone) por dia;
c) Das horas em que estou online, a grande maioria é passada sempre na mesma posição (isto é, sentado) e isso reflete-se na coluna vertebral;
d) Aumentei qualitativamente os meus conhecimentos ao nível de plataformas de ensino (nomeadamente Google Classrom e Microsoft Teams), Google Forms e Google Meet, assim como quantitativamente ao nível de extensões para o Google Chrome;
e) Começo a ficar farto de falar em frente a um monitor, tendo em conta que os meus alunos (e eu) têm o vídeo desligado;
f) Recebo uma média de 50 mensagens de correio eletrónico por dia, entre notificações de entrega, dúvidas, esclarecimentos e agendamentos;
g) Voltei a receber imensos telefonemas (neste aspecto parece que voltei aos tempos em que era solteiro);
h) Consequência do tópico anterior, ao final da tarde já não tenho paciência para telefonemas e mensagens de correio eletrónico (qualquer que seja a sua origem);
i) Aprendi a fazer tutoriais para o processo de "carregamento" e "submissão" das tarefas que atribuo pela primeira vez (foi uma opção de recurso após constatar que os meus alunos preferem vídeos em detrimento de instruções escritas);
j) O meu foco nas aulas síncronas não é seguir programas e avançar no manual (desisti disso há duas ou três semanas), mas sim gerir da melhor forma possível o isolamento social a que estamos todos sujeitos;
k) Já me apercebi que muitos dos recursos que tenho utilizado, poderão (com as devidas adaptações) ser utilizados nas aulas presenciais, o que me permitirá gerir o meu tempo futuro de uma forma mais eficaz e eficiente;
l) Nas reuniões por videoconferência começo a estar muito mais atento às expressões faciais dos meus colegas.
Provavelmente daqui a um mês já terei mais alguns tópicos a acrescentar... ;)
Para terminar, descobri um grupo no Facebook que me fez regressar a esta rede social, como leitor atento e que se chama "E-Learning - Apoio". Podia recomendar este grupo por vários motivos, mas recomendo-o pelo respeito e espírito de partilha. Os meus parabéns aos administradores do grupo.
Aos colegas que viram os seus comentários apagados e que me defenderam do "hater" (eh eh eh), o meu obrigado. Já há uns bons anos que não perco tempo a defender-me de pessoas com este tipo de educação e formação "superior". Deste modo, peço-vos que não utilizem o vosso precioso tempo a responder a este tipo de comentários. Facilitam-me a vida, pois basta-me ler as primeiras palavras do comentário para saber qual o destino para o qual foi redigido: o lixo (ou melhor, "garbage"). AH AH AH.
ResponderEliminarGostei!!! Revejo-me na escrita despretensiosa, clara e objetiva!
ResponderEliminarMuito bom expor sua experiência, se todos abordassem suas próprias visões assim, de forma franca, poderiamos facilmente aprimorar e facilitar esse processo para pais, alunos e professores.
ResponderEliminarAinda bem que existem docentes que apesar da pandemia continuam a acompanhar os seus alunos.
ResponderEliminarInfelizmente, não é o caso da minha filha que está no 6 ano em que apenas uma docente dá aulas síncronas(3 vezes por semana)
Para mim o ano lectivo já terminou dado que as aulas da telescola são claramente insuficientes.
Vai transitar decano sem os conhecimentos adquiridos do 6 ano.