sexta-feira, 13 de setembro de 2019

E quando a formação dos professores só "trabalha" a legislação, não podemos ter grandes resultados...


Comentário: Acho que a falta de formação vai muito além da gestão de alunos com défice de atenção... Os professores necessitam urgentemente de formação em inteligência emocional, ou se quiserem, uma formação que nos prepare para a nova realidade dos nossos alunos e do mundo que nos rodeia. Para uma realidade completamente diferente daquela para a qual fomos formatados.

Temos sido bombardeados com formações em flexibilidade curricular, empreendedorismo, educação inclusiva... Mas nenhuma delas terá efeitos positivos, se não trabalharmos todas as competências que estão subjacentes à mudança. E a mudança não se faz por decreto! Não é por ter um normativo legal que me "ordena" flexibilidade e educação inclusiva, que eu irei conseguir melhorar a qualidade das aprendizagens dos meus alunos. É preciso trabalhar a montante! Trabalhar a inteligência emocional dos professores, para conseguirmos lidar com tudo aquilo que nos pedem. E que é (mesmo) muito! Neste momento, muitos de nós não conseguimos compreender a realidade dos nossos alunos. Alguns porque não querem, mas acredito que a esmagadora maioria, não compreende porque efetivamente não desenvolveu as (suas) "ferramentas" internas de inteligência emocional. E este desenvolvimento dificilmente ocorrerá, se não tivermos formação.

1 comentário:

  1. Regozijo nas palavras sábias, nas quais revejo a realidade de todos nós. Mais que qualquer formação que nos ensine a dar aulas segundo os critérios do ME, é urgente espaço e formação para desenvolvermos as nossas próprias ferramentas de resiliência pessoal, que nos permitam revermo-nos nos alunos que estão à nossa frente todos os dias e com quem é tão difícil nos associarmos.

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