terça-feira, 31 de julho de 2018

Prioridades na Mobilidade Interna

E no dia em que se inicia o concurso de MOBILIDADE INTERNA, relembre-se as prioridades:

1.ª prioridade — docentes de carreira vinculados a agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas a quem não é possível atribuir, pelo menos, seis horas de componente letiva; 


2.ª prioridade — docentes de carreira vinculados a quadros de zona pedagógica a quem não é possível atribuir, pelo menos, seis horas de componente letiva;


3.ª prioridade — docentes de carreira vinculados a agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas do continente que pretendam exercer transitoriamente funções docentes noutro agrupamento de escolas ou escola não agrupada do continente.

Trocando por miúdos:

- Todos os professores QZP são obrigados a concorrer à Mobilidade Interna (a existência das 6 horas referidas apenas se aplica a anos em que não haja Concurso Interno) ;

- Os professores QA/QE concorrerão na 1ª prioridade, caso a sua escola de provimento (a escola em que são efetivos, digamos assim)  não tenha um mínimo de 6 horas letivas para lhes atribuir;

- Ainda que tenham seis horas letivas, os professores QA/QE podem (mas não são obrigados) concorrer na 3ª prioridade para aquilo a que vulgarmente se chama de "aproximação à residência".

Se concordo com estas prioridades? Não, porque a considero subversiva. Há anos que defendo os concursos (quer o Concurso Interno, quer a Mobilidade Interna) por graduação. Há cerca de um ano, fiz até esta proposta. Infelizmente, e por motivos que ninguém conseguiu até hoje convencer-me, as prioridades continuam a ter precedência sobre as graduações....

23 comentários:

  1. Concordo na integra o facto de as graduações servirem para colocar os professores. Como não é isso que acontece, para que serve afinal a lista graduada. Só entendo como sendo para criar injustiças e grande instabilidade no corpo docente das escolas, como é o meu caso entre muitos outros que existem por esse país fora. Dou aulas há 23 anos.. estou em qzp depois qe e agora qzp ha 18 anos e na totalidade percorri 20 escolas a grande maioria com distancias de 40 50 km e algumas 70km. É o nosso pais a tratar o corpo docente no seu melhor!

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  2. A lista graduada serve, nos moldes atuais, apenas para ordenar todos os professores dentro da mesma prioridade.

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  3. Enquanto QZP tenho de referir o seguinte:
    Os QZP são SEMPRE obrigados a concorrer, quer queira ou não, para todo o seu QZP, que é uma área geográfica muito grande.

    Os QE só são obrigados a concorrer quando não têm pelo menos 6 horas letivas e mesmo assim só concorrem para meia dúzia de escolas, nunca são obrigados a concorrer a um QZP com uma área geográfica muito grande.

    Esta é a verdadeira injustiça que os QEs querem ignorar.

    Se houvesse uma real igualdade de circunstâncias, lista graduada e obrigatoriedade de concorrer para as mesmas zonas geográficas, aí sim haveria justiça.

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    1. Concordo plenamente.É preciso ver todos os aspectos negativos e positivos e não escolher o que nos é favorável. Até porque os QE podem concorrer a QZP. Se acham que é assim tão vantajoso, porque continuam em QE?

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  4. Também não é justo e até muito injusto, os QZP poderem concorrer para um QZP ao qual não estão afetos dentro da mesma prioridade. Se estão num QZP X e querem concorrer a uma escola do QZP Y, deveriam concorrer em outra prioridade, tal como fazem os QA/QE.

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    1. Mas acaba por ser justo uma vez que há colegas QZP que não estão no QZP que pretendem pois são sistematicamente ultrapassados por colegas menos graduados do "concurso da panelinha extraordinária".

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    2. Precisamente. E essa falta de diferenciação de quem é QZP X e concorre para uma escola de QZP Y,em igualdade de circunstâncias de quem só concorre para o "seu" QZP, anda a subverter muitas colocações. Toda a gente sabe isso, mas faze de conta que não existe...

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  5. Entrei em QZP no ano passado e em QA no concurso interno deste ano. Como devo concorrer na MI? Como Qzp ou Qa?

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  6. Enquanto QZP, conheço melhor a realidade dos concursos para QZPs.
    Mas o segundo/a colega "anónimo", só me está a dar razão. É exactamente o que tinha referido; nos concursos se exigem igualdade de circunstâncias devem realmente exigir realmente exigir igualdade de circunstâncias e não apenas o que lhes convém.
    Sejam QZPs ou QE.
    Enquanto os colegas olharem para o seu próprio umbigo, nunca iremos a lado algum enquanto classe.

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  7. Helena Rechena, mas não neste caso não é obrigatório concorrer à MI, pois não? Concorre se quiser ou se for horário zero, será? Porque é uma dúvida que eu e muita gente nesta situação está a ter.

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  8. Desculpem lá mas quando se trata de QZP ou QE cada um quer o que é melhor para si mesmo e mais nada, nem que isso a longo prazo não seja bom nem para eles nem para este sistema de concursos. Não venham com falsos moralismos de uma parte ou de outra. Os colegas de QZP deveriam ser os primeiros a exigir entra para quadro de escola, porque não há estabilidade nenhuma em ser-se QZP e qualquer pessoa no seu trabalho a deve ter. Deveria haver uma abertura real das vagas em quadros de escola para que quem é QZP progressivamente deixasse de o ser e entrasse numa escola da sua conveniência. Ou então passava tudo a ser QZP, mas com uma área MUITO mais reduzida (concelho por ex.), mas de forma a que se pudesse fazer uma gestão eficaz do pessoal docente numa determinada área. A verdade é que a pouco e pouco (com muitos qzp a aplaudir) está-se a destruir a figura do "quadro de escola" ao acenar com "benefícios envenenados" para os colegas de QZP, que só alguns conseguem ter e com a subversão da lista graduada criam-se situações como a do ano passado em que muitos QZPs menos graduados ficaram melhor colocados que os mais graduados. Há ainda um outro aspecto: quando alguém QE pede mobilidade se não for por falta de horário, libertará esse horário para o concurso, coisa que não acontece com um QZ...

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    1. É verdade. Cada um quer o que é melhor para si.
      Como anteriormente referi, para haver justiça deve haver igualdade de circunstâncias. Pode ser uma boa ideia, todos passarem a QZP ou os QZP serem só concelhos.
      Não concordo com algumas coisas, não conheço pessoalmente nenhum QZP a aplaudir nem estou a ver quais são os "presentes" e "beneficios" que refere.
      Sempre que há concurso, como este ano, os QZP concorrem para transitarem para QE/QA e a maioria não consegue.
      Lá porque existe uma lista ordenada, não é garantido que um QA/QE seja mais graduado que um QZP.
      Como desabafo, refiro que como QZP, fui obrigado a concorrer para um QZP inteiro e não me agrada nada a possibilidade de ficar a 200 Km de casa.
      Não estou a ver um QE/QA a concorrer a 200 Km de casa.
      O que sinto é que os QE/QA não encaram os seus colegas QZP como professores de carreira, são portanto professores de 2ª categoria e sem os mesmos direitos.
      Por isso quando falam nos concursos a palavra demagogia é a que me vem á cabeça.
      Sei que acabei de fazer

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  9. Um professor QZP, em mobilidade por doença, que escola coloca no campo: 2.2.3.1 Código de agrupamento de escolas
    / escola não agrupada de colocação : ? A última obtida por mobilidade interna ou a última por mobilidade por doença? O manual de candidatura diz:Neste campo, deve indicar o código do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada da última
    escola onde exerceu funções.

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  10. Boa noite,
    Pertenço ao QA, grupo 200. Nesta última colocação entraram dois colegas no QA com graduação inferior, tendo eu que concorrer a DACL. Isto é possível?

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    1. Não, só so se tiver manifestado como voluntário, caso contrário vai a DACL o professor menos graduado.

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    2. Obrigada, Helena

      Eu também penso que será o mais correto, mas informaram-me que as colegas colocadas neste último concurso no agrupamento só pertencem ao quadro a partir de 1 de setembro, não podendo ser opositoras ao concurso de mobilidade interna... Continuo confusa com esta situação...

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  11. Quem concorre na 3ª prioridade, havendo componente letiva na escola onde foi colocado, tem que lá ficar 4 anos?

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    1. Não necessariamente. Pode continuar a concorrer à MI (na 3 prioridade) nos próximos anos.

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    2. Na NOTA INFORMATIVA sobre a Mobilidade interna 2018/2019 diz o seguinte:
      3.1.2 Um docente colocado em 2018/2019, enquadrado no n.º 4 do art.º 28.º, ao qual
      tenha sido atribuída componente letiva no AE/ENA de provimento, bem como no AE/ENA
      de colocação não pode ser candidato a Mobilidade Interna, devendo manter-se na escola
      de colocação em 2019/2020.
      Com base nisto, será que é mesmo possível concorrer à Mobilidade Interna, antes de cumprir 4 anos, mesmo havendo componente letiva na escola de colocação?

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  12. Entrei em QA no concurso interno, sou obrigada a concorrer na mobilidade interna?

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