O texto que se segue foi enviado para a minha caixa de correio eletrónico pelo colega Alexandre Gomes, com pedido de divulgação. O colega em causa esclarece que o texto tenta explicar a poupança eventualmente conseguida pelo Ministério da Educação, ao atribuir na Mobilidade Interna, apenas horários completos. Pede ainda desculpa pelo facto do texto incluir algumas "redundâncias" textuais, que afirma ter colocado para que o texto seja mais fácil de compreender.
"Vou fazer um pequeno exercício em que se vai ter uma ideia da poupança que o Ministério da Educação (ME) fez ao colocar apenas horários completos na Mobilidade Interna (MI). Para isso vou comparar as colocações desta MI com a MI de 2015, a última grande MI realizada.
Em 2015 foram colocados, na MI, cerca de 3000 professores em horários incompletos, com uma média de 14 horas. Este ano estão por colocar cerca de 2500 professores da MI. Ou seja, serão, pelo menos, cerca de 500 horários incompletos a menos. Horários incompletos que tradicionalmente eram atribuídos na MI, mas que este ano pura e simplesmente foram “anulados”. Estes horários deverão continuar a existir, e como tal, serão atribuídos aos colegas contratados numa reserva de recrutamento.
Vou supor que todos estes 500 horários foram pagos pelo 1º escalão, índice 167, que corresponde a um salario de 1518 euros por mês, o que dá 69 euros por hora letiva.
Como a média dos horários incompletos foi de 14 horas, isto significa que o ME ao atribuí-los aos professores contratados, poupa 8 horas por cada horário, o que dá 966 euros por mês (69 x 8). Multiplicando este valor por 14 ordenados temos uma poupança de 13524 euros por ano e por horário.
Como são pelo menos 500 horários temos uma poupança mínima de 6762000 euros!"
Está o sr a considerar que o salário bruto que refere não faz descontos para o ESTADO?
ResponderEliminarEstá o sr a considerar que nenhum destes horários vai ser completado com horas não lectivas em actividades essenciais aos alunos?
Está a sr a considerar que não houve horários completos esquecidos e que serão agora apresentados na RR e que resultarão apenas em "ultrapassagens" sem a referida poupança?
Estará o sr a tentar atirar areia para os olhos de alguém?
isto foi só o que me ocorreu nos primeiros segundos após a leitura deste post...
Não está o sr. a considerar os professores de QZP que ainda estão por colocar, e provavelmente vão ser colocados em horários incompletos?
ResponderEliminarEstes professores vão receber como se tivessem sido colocados na 1ª lista de colocação da Mobilidade Interna.
Já para não falar das injustiças na colocação. O professor de QZP com menos graduação poderá ficar mais perto da sua residência que o docente QZP/QA mais graduado.
Para não falar de outras situações ....
Eu estou a ver a coisa de outra forma: haverá muitos horários incompletos que foram para a mobilidade interna e que já não aparecerão na RR1 porque entretanto foram ocupados com o preenchimento da componente lectiva de docentes da MPD...
ResponderEliminarhttps://escolapt.wordpress.com/2017/09/04/mpd-a-principal-razao-para-a-falta-de-vagas/
E quanto irão gastar todos os professores que terão de se deslocar????
ResponderEliminarEsse problema é dos que vincularam para onde concorreram e não do ministério. Os contratados também anda por aí e ninguém lhes dá nada. É pena que numas profissões há subsídio e já noutras não.
Eliminar69x8=552;
ResponderEliminar552x14=7728;
7728x500=3864000.
Fez a conta só a 8 horas,ou seja só a 1 semana...
EliminarA média de 14 horas por horário incompleto está por confirmar.
ResponderEliminarMas que comentário mais vergonhoso! Caladinho faria um brilharete!
ResponderEliminarContou por acaso o número de colegas de quadro que ainda estão por colocar??
Só no meu grupo são 144!
Por isso escusa de esfregar as mãos de contentamento porque esses 500 horários não vão ser para contratados e o ME não vai poupar absolutamente nada!
Francamente!
Carla Silva, faça o favor de ler outra vez o post com atenção. O autor faz as contas por alto e assume que os 2500 professores do quadro não colocados, serão todos colocados em incompletos. O número 500 vem apenas da diferença para os 3000 de 2015.
EliminarConcordo plenamente com a Carla Silva.
ResponderEliminarAs contas não estão correctas porque faltam imensos dados (como descontos para o Estado e baixas) mas não focam o essencial:NINGUÉM NOS AVISOU!FOMOS COLOCADOS DE FORMA FRAUDULENTA, E POR 4 ANOS! Quisessem mudar as regras, avisavam primeiro!!!
ResponderEliminarFez o Ministério da Educação Muito Bem. Esbanjar dinheiro público é má gestão.
ResponderEliminarEsta prática devia ser seguida sempre.
Professores do Quadro (QA e QZP) só devem ser colocados em Horários Completos. Qualquer Professor do quadro que não tenha Horário Completo é um EXCEDENTÁRIO e deve ser colocado no QUADRO DE DISPONÍVEIS.
É isso mesmo que querem. Há anos que dizem que os que estão a mais devem sair do quadro e o caminho é ESTE!
EliminarAs ameaças estão agora a tornar-se fato. Isto tudo é para ver quantos dos quadros estão a mais!!! E a seguir, rua!
Justiça e humanidade; são razões suficientes para que o concurso seja revisto. Já não somos aumentados desde 2005 e o custo de vida é galopante. Ainda temos de nos sujeitar a aceitar tudo passivamente?! A gastarmos do nosso bolso o dinheiro que já não chega para darmos de comer aos nossos filhos?! Sinceramente, haja honestidade.
ResponderEliminarComentários como o do sr. anónimo são inaceitáveis.
Temos que manter o que resta da credibilidade que resta da classe.
ResponderEliminar1. Fica mal querer ganhar um ordenado completo e trabalhar metade ;
2. Ninguém ficou colocado onde não concorreu;
3. Temos que pensar antes de falar para não ser xacota de café....
Obrigado.
O Sr. Anónimo das 9:31h escreve do que não sabe. Qd não sabe o melhor é questionar, aprender e depois dar opinião. Tudo o mais é ser b......
ResponderEliminarEntão vamos ensinar e o sr. vai aprender: Qualquer professor QA ou QZP colocado em qualquer horário incompleto tem OBRIGATÓRIAMENTE um horário completo. Como é isso? As escolas completam esses horários com atividades/tarefas absolutamente necessárias para o sucesso escolar de muitos alunos. Exemplos: Tutorias, salas de estudo, apoios individualizados, etc, etc. Estas horas não saem do crédito horário das escolas, logo são uma vantagem clara para as próprias escolas. (credito horário: nº de horas que a escola dispõe para promover determinadas atividades - Ex: clube de teatro; fotografia, etc)
"Tutorias, salas de estudo, apoios individualizados, etc, etc." Que eu saiba isto que enunciou não corresponde a actividade lectiva.
EliminarO que referiu destina-se a criar Emprego Artificial e a delapidar o Dinheiro dos Contribuintes.
Portugal, atendendo à Enorme Divida Pública não está em condições de colocar o Ministério da Educação como Agencia de Emprego de Professores que não são necessários ao sistema.
Não tapem o Sol com a Peneira.
Híbrida disse: O ministério da educação não poupou nada. Vai agora colocar as centenas de professores dos quadros nos horários que surgirem (na maioria incompletos). O objetivo do mec foi conseguido., pois o objetivo era acabar por virar os professores todos, uns contra os outros.
ResponderEliminarEste tipo de argumentação é básico e falacioso. Os professores que ficaram colocados em horários incompletos não ficaram a trabalhar em horários incompletos. O seu horário de trabalho foi completado evitando assim a contratação desnecessária de mais horas e dessa forma poupando gastos com a contratação de outros professores. Para além disso, o que aqui está é causa não é essa questão, mas sim o facto dessa intenção ser desconhecida por todos os intervenientes até à saída das listas. Os professores manifestaram as suas preferências no pressuposto que seria cumprida a legislação que regula os concursos e que iriam ser disponibilizados todos os horários. Essa sim é a questão!
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