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Comentário: Ainda não consegui encontrar alguém que conheça um pouco da tradição negocial entre os sindicatos e os sucessivos Ministérios da Educação, que tenha demonstrado grande surpresa com as propostas "radicais" (aqui) que a atual equipa ministerial apresentou, no que aos concursos e à vinculação de professores contratados diz respeito.
É regra apresentar uma primeira proposta extremamente má.
E não é por acaso... Nem sequer é para chatear os professores ou os senhores sindicalistas. A ideia é sempre ampliar a margem negocial, ameaçar com o "pior possível", permitir o anúncio de recuos por parte dos sindicatos, para no final se atingir algo intermédio. É por estas e por outras que nem me dou ao trabalho de espremer muito mais esta primeira proposta (já o fiz ali e acolá), pois o que me interessa mesmo são as que surgem a partir de agora.
É regra apresentar uma primeira proposta extremamente má.
E não é por acaso... Nem sequer é para chatear os professores ou os senhores sindicalistas. A ideia é sempre ampliar a margem negocial, ameaçar com o "pior possível", permitir o anúncio de recuos por parte dos sindicatos, para no final se atingir algo intermédio. É por estas e por outras que nem me dou ao trabalho de espremer muito mais esta primeira proposta (já o fiz ali e acolá), pois o que me interessa mesmo são as que surgem a partir de agora.
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