quinta-feira, 2 de junho de 2016

Uma questão de feitio...

Será difícil lembrar-me de um ano letivo sem que me tenha deparado com aquele ou aquela colega que tem um feitio “especial”. São por norma desculpados pelos da “casa”, como sendo pessoas complicadas, sozinhas, com casamentos difíceis ou eventualmente (e já ouvi isto por uma ou duas vezes nesta última década de ensino) muito inteligentes e por isso “excêntricas”. 

No fundamental, estes “excêntricos” são pessoas dotadas de uma grande falta de educação e que só olham mesmo para o seu umbigo. Para piorar tudo, quem os rodeia acaba por adotar a estratégia do ignorar, o que para esta tipologia de seres humanos acaba por lhes dar mais “poder”, sentindo-se legitimados a continuar a fazer o que fazem. 

Para concluir, julgo que quase todos teremos feitios “especiais”, mas não é por estarmos assoberbados de trabalho, termos problemas em casa ou qualquer uma das desculpas acima enumeradas, que os outros têm que aguentar com isso. Felizmente tive uma boa educação, mas isso não me impede de recomendar a esta gente a apreciação de um produto de metabolismo de tonalidade castanha e de desagradável odor.

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