Comentário: Este tipo de "ausência" de docente era expectável, acima de tudo porque o mecanismo de colocação de professores a esta altura (para quem não sabe, a BCE) assim o permite. Bem sei que quem escolhe é o docente, após seleção em mais do que um estabelecimento de ensino, no entanto, é uma situação permitida pela legislação e pelo MEC. E sabendo este último que a BCE é um mecanismo potenciador deste tipo de atraso, continuo sem conceber como se mantém esta tipologia concursal.
Resta a questão: Qual será o "motor" da manutenção da BCE?
Não me parece que seja a autonomia das escolas, pois não é um mecanismo que satisfaça plenamente (ou eficazmente) a mesma. Também não acredito que sejam os diretores, pois conheço pessoalmente alguns que não gostam da BCE, por não permitir uma colocação rápida. Por mais voltas que dê, só encontro mesmo uma possibilidade... e é governamental.
Fazer entrar na função pública os boys e girls na base da piramide, de forma um pouquinho mais discreta do que é habitual e só para quem queira ou se sujeite a fazer o sacrificio de "dar aulas" cinco anitos.
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