...a reação com que alguns colegas, virtuais (ou fictícios) apoiantes (militantes, se quiserem) de partidos políticos reagem a resultados de eleições e a eventuais associações "à esquerda" para algo mais. É que a defesa é tão estonteante e agressiva que até parece que fizeram parte da máquina partidária... Mas não... Não fizeram e têm sofrido todas as penalizações desde o primeiro governo de Sócrates até ao atual governo de Passos Coelho.
Não sei se é memória fraca, se têm dificuldade em aceitar a realidade ou se são simplesmente parvos. PS, PSD e CDS são os partidos do triângulo do poder que nos têm tratado mal, como tal, não posso em consciência defender quem quer que seja que faça parte das fileiras partidárias dos mesmos. Quantos aos restantes partidos também não poderei tecer grandes elogios ou críticas, pois nunca lhes foi dada oportunidade de governar e a tendência é sempre escolher o mal menor.
Deste modo, tenho sérias dificuldades em compreender a apologia partidária (não confundir com política ou ideológica), pois não vislumbro - com os portugueses que temos (onde eu me insiro, obviamente) e com a atual oferta partidária - alternativas realmente interessantes, que sejam sustentadas apenas em um partido. Daqueles que me dizem que estão preparados para assumir poder, acho que pouco diferem, pois no essencial governam-se e arranjam forma de governar os amigos e familiares. Pelo meio, vão fazendo algo para não parecer mal, e fartam-se de inventar no que ao sistema de ensino público diz respeito. Defender isto é realmente ridículo.
Sem comentários:
Enviar um comentário