Comentário: De toda a notícia, saliento o seguinte parágrafo que me parece mais do que suficiente para aqueles que ainda não compreenderam a complexidade da Bolsa de Contratação de Escola (BCE):
Nota: negritos e sublinhados de minha autoria.
"Se tivermos em conta que no ano passado houve um erro na fórmula que determinou a ordenação dos docentes na BCE, obrigando à anulação do primeiro concurso, este ano as coisas estão a correr bem. Mas como esse não pode ser o termo de comparação, temos de dizer que há problemas", observa Manuel Pereira. Um deles já era conhecido: o mesmo candidato pode ser colocado simultaneamente em várias escolas, bloqueando as vagas por um prazo máximo de 24 horas. “Este ano, apercebemo-nos de outra dificuldade: mesmo que os professores que concorreram para determinada escola já estejam colocados, temos que lhes oferecer, seguindo a lista ordenada, cada horário que entretanto surgir. Isto porque a esses docentes tem de ser dada a possibilidade de denunciar o primeiro contrato e de optar pela segunda colocação, se esta lhe for mais favorável”, explica."
Tudo muito lindo... Tudo dentro da lei... Mas causador de tremendo stress naqueles que têm de sujeitar a este tipo de concurso e que inevitavelmente irá adiar o início das aulas de determinadas disciplinas em diversas escolas e agrupamentos do nosso país. Não há ninguém que afirme que este mecanismo é simples, justo ou mesmo rápido... No entanto, e por qualquer motivo continua a ser implementado em substituição da graduação profissional.
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