terça-feira, 21 de abril de 2015

Reações sindicais...

...às listas provisórias:


Quanto às "revoltas"... Bem podem bradar aos céus por ajuda... Deixaram que normas extraordinárias e travão fizessem parte dos concursos de professores, agora é tarde demais. As injustiças entretanto geradas (e a gerar) não serão passíveis de reparação. Como sempre tenho afirmado desde que estes problemas estalaram com a primeira vinculação extraordinária (e tanto que levei na "cabeça" para me calar), a resolução deveria passar pelo apuramento mais aproximado das necessidades reais das escolas e com a abertura de um concurso ordinário onde de alguma forma se assegurassem vagas para quem cumpre com os requisitos gerais de admissão nos quadros, nomeadamente em termos de tempo de serviço (e não com um número aleatório de colocações anuais, sucessivas e com horário completo).

A este propósito recomendo a leitura do comunicado da ANVC, que me parece bem interessante.


2 comentários:

  1. "Alguns" fingem que só agora é que deram conta das ultrapassagens que a norma travão ia gerar. O grande problema não é apenas a diferença entre o último da 1a prioridade e o primeiro da segunda. O problema é a ultrapassagem de todos os que estão no meio dos dois. O grande problema está nessas centenas de ultrapassados em cada um dos grupos o que dá milhares de ultrapassados, muitos com mais de 10 anos de serviço e a trabalhar nesses anos com grandes sacrificios pessoais. E porquê os sindicatos e os que se dizem representar os professores nada fizeram até agora? Estavam a ver se ninguém dava conta?
    Infelizmente vejo a norma travão como um cavalo de tróia, para pôr nas Escolas e mais importante para pôr nos quadros do MEC "boys e girls" do PS e do PSD. É só verificar de que escolas/ concelhos vem os colegas da 1ª prioridade, sobretudo os últimos candidatos da 1a prioridade. É um exercicio interessante. O comunicado da ANVC é completamente inócuo e serve, juntamente com os comunicados dos sindicados, apenas para cumprir calendário numa pseudo-democracia. Temos liberdade de protestar e de falar, mas é só isso.

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  2. Ricardo, a ANVPC nunca tomou uma posição firme contra a norma-travão. Aliás, cheguei a ler um post no Blogue do arlindo (do César Paulo, penso eu) que mostrava alguma simpatia pela medida.
    Há muita hipocrisia em torno do concurso dos contratados e, como dizes e muito bem, esta situação irá afetar a curto prazo TODOS os professores.
    Mais uma coisa: não é só a norma-travão que está a causar injustiças graves. A possibilidade dos professores vindos do ensino privado concorrerem na mesma prioridade dos professores do ensino público, roubando~lhes as vagas é, para mim, tão grave ou mais do que a norma-padrão.
    Devia ser feito um estudo dos professores do privado que integraram os quadros nos 2 CEE. Não foram tão poucos quanto isso, sobretudo em grupos pequenos e com poucas vagas como o 410.
    Enfim, é só interesses como refere o anónimo anterior.

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