Bem... Ao contrário do que pensei (erradamente... E não necessitam de reforçar isso, pois tal como todos também erro) no início este concurso não se destina a colegas contratados, mas sim para docentes de carreira dos ensinos básico e secundário do Ministério da Educação e Ciência, em concreto:
a) Providos em grupo de recrutamento para o qual se verifique a existência de horário;
b) Providos em grupo de recrutamento e que possuam qualificação profissional noutro(s) grupo(s) para o(s) qual(ais) exista horário;
c) Que aceitem lecionar no mínimo 22 horas/25horas (grupo 110).
Recordo ainda aos colegas que manifestem interesse em exercer funções no IEFP que quando forem selecionados e posteriormente convocados para a entrevista, se devem apresentar munidos de declaração comprovativa da sua situação profissional emitida pela escola.
Será relevante ainda saber que os colegas que eventualmente venham a ser requisitados pelo IEFP, terão as mesmas "regalias" (se é que se pode chamar isso nos dias que correm) definidas no ECD, ou seja, o vínculo ao Ministério da Educação e Ciência, as condições remuneratórias; o processo de avaliação de desempenho; e a contagem de tempo de serviço.
"No mínimo 22horas..."
ResponderEliminarTenho uma irmã no IEFP e o horário normal é de 30-35 horas semanais.
Com 1hora para almoçar e deslocação por vários locais. O IEFP funciona 363 dias por ano. Fecha no dia 25 de Dez. e 1 de Janeiro. De resto há sempre aulas. As aulas não são de 60 minutos. As aulas são blocos de 3horas e 4 horas com 15 minutos de intervalo. É de loucos.
No mínimo são 30 horas efetivas por semana e direito à hora de almoço é se calhar. Tem que se recorrer ao carro porque o IEFP tem cerca de 6 locais diferentes de formação em Lisboa, e no mesmo dia pode ter que se ir a 2 ou 3 locais diferemtes.
ResponderEliminarNão há manuais (têm que ser todos construídos pelos formadores).
Está-se permanentemente a preencher documentos e a fazer avaliações porque os módulos estão sempre a começar e a acabar.
Para acabar em beleza, férias? Carnaval? Páscoa? Natal? Verão? Esqueçam. Durante o ano inteiro existe uma pausa de cerca de 10 a 12 dias no máximo. È non-stop.
E em Lisboa ainda as distâncias são curtas... No interior os locais chegam a distar 150 km um do outro! E serão entre 30 e 35 horas de formação semanais com um público complicado e permanentemente enterrados em burocracia e reuniões. E a preparar materiais porque não existem manuais!
ResponderEliminarAlguém sabe dizer se este concurso vai interferir com as listas do concurso de Contratação de Docentes/Formadores 2013-2015?
ResponderEliminarTendo licenciatura, CCP e mestrado em Ensino só terminado em setembro, sabem se posso concorrer?
ResponderEliminarMas é assim tããão mau? Por favor, alguém mande um comentário positivo sobre a sua experiência no IEFP! Já não sei se quero concorrer.
ResponderEliminarE dizia eu mal da escola quando lá estava, agora conto os segundos para poder regressar e livrar-me do IEFP. Ninho de cunhas e compadrios, exploração total, sem nenhum tipo de consideração.
ResponderEliminaralgo positivo? só a cereja em cima do bolo: o tempo de serviço não está a ser contabilizado em dias mas em horas. As DRE recusam-se a aceitar uma declaração do IEFP em dias e uma semana de 30 horas não se equipara sequer a 3 dias de tempo de serviço!
ResponderEliminarO lado positivo é que é melhor ser quase uma escrava do que estar desempregada!
ResponderEliminarLurdes, não seja pouco inteligente. NÃO é melhor ser escrava do que estar desempregada! E se pensa assim então não deve ter bem noção do que é a escravatura....... Leia uns livros sobre a escravatura e veja uns filmes que retratem esses tempos... Ou, melhor, vá à China ou à Índia e vá ver os trabalhadores nas fábricas... Vai ver que para a próxima pensa duas vezes antes de dizer uma coisa desse tipo...
EliminarG. T. blocos de 3 e 4h leva-se bem. Blocos de 6h, tb. Mas temos dias de fazer 12h, com meia horita de almoço, se não tiver de correr p outra banda da cidade...
ResponderEliminarPensei em concorrer mas vou desistir...
ResponderEliminarNunca pensei que existissem mais de 22 horas de aulas semanais e dias de dar 12h...
Isso de dar 12h de formação... só pode ser treta! Já estive no IEFP e o máximo diário eram 7h, tal como na escola.
ResponderEliminarIEFP, estiveste onde? É que há SFP que têm dois turnos, como o de Setúbal. Um das oito às quinze e outro das catorze às vinte e uma. Em SFP mais pequenos há os dias de 7 horas se não houver formação modular que se vai das 19 até às 22 horas. Se não sabes do que falas não chames treta ao que os outros dizem. Deves ser daqueles que ficava no IEFP duas semanas e, assim que era colocado, deixava o Serviço à pressa sem ninguém para o substituir durante uns tempos.
ResponderEliminarobrigada pelos comentários, na maioria deles bastante negativos, contudo devo dizer que estar colocada a 200km de casa NÂO é preferível do que qualquer um destes cenários tenebrosos.
ResponderEliminarOs horários nos IEFP são de 7horas (4 horas -manhã) 3(horas - tarde), almoço - das 13h às 14h (esta hora de almoço pode incluir almoço propriamente dito e viagem para local diferente da formação anterior). Estes horários podem variar, consoante a hora de início da formação (30 minutos ou 1 hora) Eu trabalho 35 horas ou mais por semana, faço o mesmo que os professores que recentemente foram chamados para o IEFP para trabalharem supostamente 22 a 25 horas. É um trabalho diferente mas muito recompensador. Quem está habituado às escolas poderá ficar chocado no início, mas o ser humano tem uma capacidade fantástica de adaptação.
ResponderEliminarFinalmente aparece alguém diferente e com capacidade elevada para entender o o modelo das escola do ME está esgotado.
EliminarEstou no IEFP E e detesto!
ResponderEliminaré uma vergonha o que se passa lá.Grande exploração. Eu faço 150 km todos os dias para dar formação na ponta do distrito, 7 horas por dia.é de loucos.
Antes de concorrer há que ser informados.
ResponderEliminarMuitos trabalham 12 horas seguidas, sem pausa para o almoço, uma vez que o máximo de intervalo que existe é de 15 minutos. Não tem nada a ver com a "escolhinha". E é verdade que o IEFP não fecha. Não há férias, não há pausa, nada...
A "escolinha" não é um infantário onde brincamos... há dias em que damos também 7 ou 8 aulas (embora não seja permitido por lei) e há dias com reuniões ao final do dia, saimos da escola 12 horas após a hora em que entrámos... Para além dos meninos, temos as papeladas,as matrizes, as provas globais, os pais, as reunioes e atas de departamento e.... as viagens - que não são pagas... portanto, do trabalho não tenho medo.
ResponderEliminarANA,
ResponderEliminarAna mensagem realista mas positiva!!
poderia esclarecer melhor o
compensador??
Será que poderia tirar mais dúvidas com a colega - depois de tantos comentários negativos ..
amanhã penso concorrer. sou do Porto
Obrigada
LUZ email : marluzfar@gmail.com
Todos os comentários negativos que aqui foram feitos são verdade. Sei isso de fonte interna. Claro que podem ter sorte e ir parar a um Centro de formação onde isto não se passe, ou mesmo passando, até gostarem de lá trabalhar por qualquer razão (por ser perto de casa, por gostarem de novas experiências ou outra coisa qualquer..). Mas aquilo que vão encontrar na grande maioria dos Centros de Formação será assim como foi relatado nos comentários aqui. Quer em termos de número de horas de trabalho, quer de carga burocrática. Os formadores do IEFP trabalham 40 horas por semana, como todos os outros trabalhadores do IEFP, e como a esmagadora maioria dos trabalhadores do Estado.
ResponderEliminarE é claro que não há pausa para Carnaval, nem pausa de Páscoa, nem pausa no Verão nem no Natal. Há os feriados legais (sexta-feira santa na Páscoa, o dia de Natal e tolerância na véspera de Natal) e há o número de dias de férias previstos no código do trabalho, tal como o comum dos trabalhadores.
Não estou a dizer que este modo de funcionamento está certo ou errado, estou só a dizer que é assim que funcionam os Centros de formação do IEFP, e que, muito provavelmente, é isso que vai ser esperado de vocês (a não ser que tenham muuuuita sorte ou que consigam impor-se/negociar/convencer a que, para um professor, seja de outra forma, o que é muito pouco provável..).