terça-feira, 27 de agosto de 2013

Pequena reflexão...

Embora compreenda que a forma como os colegas contratados manifestam as suas preferências só a eles lhes diz respeito, causa-me alguma confusão constatar que alguns, mesmo sabendo do tremendo "aperto" (será mais um "nó cego") em que todos estamos metidos (embora em diferentes graus), tenham concorrido de forma similar a outros anos ou pior, restringido ainda mais a sua área geográfica, tipologia e duração do horário.

Espero realmente estar enganado na previsão negra de colocações para os colegas contratados, pois se se concretizar, alguns daqueles que têm conseguido colocações nesta última mão cheia de anos, irão engrossar ainda mais o desemprego em Portugal.

22 comentários:

  1. ....e não foi por falta de apelos da sua parte, Ricardo....

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  2. Eu sei lá... Provavelmente deveria ter insistido mais no assunto.

    Enfim...

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  3. Eu segui o conselho do Ricardo. Nunca concorri ao país todo, mas este ano concorri. Estou entre os 500 no grupo 620. E será que tenho hipótese?
    José.

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  4. Para José: Como eu gostava de poder dizer algo no que concerne a horários e probabilidades de colocação... ;)

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  5. Agradeço... teremos que viver com esta angustia e ansiedade, e a família levar com este turbilhão de sentimentos. Felicidades Ricardo.
    José

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  6. Eu segui os seus conselhos Ricardo. Concorri ao país todo nos intervalos de horários 1 e 2, à exceção de lx, porto e algarve que concorri à tipologia 1... Estou nos 300 primeiros externos do meu grupo, dei primazia ao Alentejo, estou apreensiva... como todos... :) Mas espanta-me o tipo de questões aqui colocadas que não sei se revelam falta de conhecimento, ou outra coisa que nem ouso sequer pronunciar. Espero que todos consigamos aquilo que mais desejamos... Tenhamos mais cuidado com o que dizemos e informemo-nos bem por forma a não dar lugar a deboche por parte de mentes mais férteis na arte de mal dizer...

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  7. Ricardo muito obrigada por toda a ajuda que nos dá :) Quanto aos seus avisos, não poderiam ser mais claros... Ainda me lembro quando concorria há muitos anos e não tinha o blogue do Ricardo e também do Arlindo para me ajudarem. A vossa ajuda é preciosa. Já me ajudaram mais que qualquer sindicato. Muito obrigada.

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  8. E só mais uma observação o Ricardo não deve ter uma linha de comunicação direta com o MEC, nem conseguirá fazer futurologia para prever se A ou B do grupo X ou Y tem hipótese de ficar colocado... Devemo-nos congratular com o trabalho do Ricardo, mas não fazer do Ricardo o emissário do MEC... :) É o desespero que nos move, bem sei.

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  9. CAro Ricardo, raramebte aqui venho, desde que não fui colocado pela primeira vez o ano passado e nºão concorri este ano, ainda menos aqui venho e meno0s me tenho interessado pelos concursos.
    Antes de mais, dizer que era do grupo 410 e estava nos 200 primeiros a nível nacional. dizer tb que o ano passado concorri pela primeira vez desde 1999 ao país inteiro e que, morando em almada, com um filho de 7 anos, concorri até á zona Oeste em horário 3 para substituições e não fui colocAdo. Quando antes ficava em 3º lugar num concurso de oferta de escola, o ano passado ficava aí pelos 40 ou 50 ( e não exagero).
    Perante isto e pelo que se avizinha ainda pior, aproveitei estar desempregado e estou a tirar um curso profissional que espero me faça conseguir arranjar emprego, cá ou no estrangeiro.
    Não concorri para poder terminar este curso profissional de um ano.
    Acho que muitos, como diz, não se deram conta do cenário da coisa e acham que este ano melhora. Sinceramente penso muito neles, pq vão continuar desempregados/as, o subsidio acaba e não sabem fazer mais nada (muitos deles/as). prevejo algo aterrador.espero enganar-me. com tristeza minha, alegro-me de não estar metido neste barulho.
    ABraço.
    João Isidro Sanona

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  10. Não percebo como o podem ter feito. Concorro a dois grupos há 17 anos. Num estou nos 50 primeiros e concorri a nível nacional (código 1) e alguns códigos 2; no outro grupo, onde me encontro nos 100 primeiros, concorri a nível nacional para o código 1, ao código 2 em vários concelhos e ainda ao código 3 e substituições, coisa que nunca fiz. Ainda assim estou pessimista. O pior cego é aquele que nâo quer ver.

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  11. A nível individual faz diferença a forma como se concorre, mas considerando a totalidade dos contratados o número de colocações é o mesmo.
    Infelizmente, não é por concorrerem a todo o país que vão menos contratados para o desemprego.

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  12. Em Setembro todos os contratados para o olho da rua, só ficamos os do quadro

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  13. Para responder a Marilia:
    Vamos privatizar a escola pública. Chega de escola pública para que os contratados possam concorrer de igual para igual com os professores do quadro. Armando

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  14. Nunca antes inseri mais de 50 códigos (se tanto).
    Este ano gastei os 160 e mais houvesse teria preenchido todos os possiveis e imagináveis.
    Sou ET - desculpem, do grupo 530.....

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  15. Só posso lamentar que continuem a apontar o dedo ao modo como os contratados (ou outra pessoa qualquer) concorrem. Se é por uma questão de conforto pessoal (e mesmo assim, estão no seu direito) e depois reclamam que não têm emprego, ainda compreendo que critiquem. Se é por outras questões, como as familiares, a situação é outra. São opções e a questão prende-se com o facto de aceitar as suas consequências. E como já alguém aqui disse, independentemente do modo como concorreram, o número de contratados desempregados será o mesmo...

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  16. Muitos contratados não verão como uma boa opção concorrer para o país todo, inclusive, concorrer para dois QZPs já vai para além do aceitável... Quem tem filhos pequenos ou pretenda ter filhos não pode estar ausente de casa... E quem tem uma casa para pagar não pode ir para longe pagar outra casa ou apenas um quarto, pois com as despesas de deslocações vai trabalhar para aquecer... O "espírito de sacrifício" já não se aplica... em que os professores ficavam longe e de ano para ano iam se aproximando da residência. Agora de ano para ano ficam mais longe...

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  17. Os professores contratados, mais do ninguém (porque o são há demasiado tempo) sabem o quanto "dói" a precariedade. Sinceramente, tenho os ouvidos cansados de ouvir críticas ao modo como, à nossa maneira e de acordo com as nossas necessidades e sentido de dignidade, concorremos. Conhecemos a realidade, sabemos ser autónomos e acarretaremos com as consequências das nossas escolhas. No final, não somos nós quem mais se queixa - sabem bem disso! Desculpem o desabafo, que não tem qualquer intenção de ofensa, mas às vezes dá-me a sensação que vos sabe bem apreciar as nossas "dificuldades". Não passam de dificuldades...

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  18. Acontece que concorrer a dois QZP não é nada de especial. Sempre o fiz, cheguei a concorrer a 4. Este ano, concorri só a dois QZP e se calhar fico de fora, por o meu companheiro não querer que eu arriscasse ir para uma distância que não permitisse vir a casa todos os fins de semana para estar com a família. A vida de contratado não é nada fácil, sorte dos que conseguem manter uma família, cuja distância não terminou a relação. Ninguém compreende o sofrimento dos contratados, cuja vida resulta de uma colocação quase sempre longe de casa e da família com as consequências que isso acarreta para as suas vidas pessoais. A solidão de estar só numa terra que não é sua, a trabalhar com os filhos que não são os seus, enquanto que os seus próprios filhos, muitas vezes, não têm com quem estar. É de facto muito triste.

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  19. com o tamanho atual do QZP acham que continuamos a concorrer da mesma forma? Só para rir...

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  20. Concordo integralmente com o conteúdo do comentário anterior!

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  21. So nao me deu qualquer vontade de rir

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  22. Os contratados, querendo ou não concorreram mais longe com certeza, pelo simples fato de 2 atuais QZPs (ou melhor zonas) representarem 5 ou 6 dos antigos QZP, por isso mesmo que não fosse por vontade própria as regras obrigaram a concorrer mais longe. Além disso a perspetiva é de piorar, porque razão haverá o contratado de perder o crescimento do filho/a, pagar 2 casas,etc... sem ganhar nada com isso...
    Não tem perspetiva de futuro, por isso quanto mais perto melhor, mesmo que sejam menos horas, porque assim poderá tentar preparar o futuro e investir em novas formações e rumos profissionais.
    E lembrem-se que enquanto houver contratados a situação dos efetivos é menos complicada.

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