terça-feira, 20 de novembro de 2012

Uma justificação sindical...


Comentário: Continuo à procura (pelos sítios virtuais dos inúmeros sindicatos de professores), das justificações que foram mobilizadas para a assinatura ou não, da última proposta do MEC relativa à vinculação extraordinária de professores contratados.  A maioria das justificações que encontro (ou que me chegam à caixa de correio eletrónico) são similares e deixam antever algum cuidado nas expressões utilizadas. 

No entanto, tudo mudou quando acedi à página do Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico (SIPPEB). Quando li o comunicado que apresenta a justificação, fiquei algo surpreendido... Tão surpreendido que, perante aquilo que pude ler, passei a considerar o Mário Nogueira como alguém bastante "doce" na argumentação.

6 comentários:

  1. Esta é uma questão complicada e de difícil resolução e uma forma justa porque existem milhares de casos, cada um com a sua história particular e a regra só funciona com generalizações...

    Para além do português do comunicado, o que me causa impressão é a argumentação base: TALVEZ nunca lhes interessou efetivar, logo agora lixem-se todos...

    ResponderEliminar
  2. Que macarronada...esquisito este Português...

    ResponderEliminar
  3. Ler isto de um sindicato de professores é mesmo vergonhoso. Se é verdade que há centenas que não puderam/quiseram concorrer por motivos pessoais. Há milhares que só não entraram porque não foram abertas vagas.

    ResponderEliminar
  4. Triste.

    Riscos que se correm, decisões que acarretam consequências, como tudo na vida.

    Não sendo o meu caso, quem podia ter entrado e não o fez, tem sido bastante penalizado por ser ainda contratado, ou não?
    Trabalho igual, direitos e vencimentos muito, mas muito menores.

    Opções, e consequências, com regras do jogo a mudar constantemente.
    O medo de ser ultrapassado não justifica tudo.

    E quantos dos que estão no quadro hoje, a reclamar, não andaram anos e anos no privado para conseguir uma graduação confortável e concorrer ao público sabendo que já não iriam
    para longe...

    Cada um tem o direito de definir a sua estratégia, há que ter cuidado com as generalizações.

    Não é fácil manter a calma, mas seria bom que todos defendessem, isso sim, uma escola pública em condições,turmas mais pequenas e número máximo de alunos por professor.

    Áí sim, haveria as vagas que realmente são necessárias, e a angústia de trabalhar sem condições certamente iria diminuir.

    ResponderEliminar
  5. Realmente... parece que estes sindicatos são geridos por pessoas que lá estão há meia dúzia de dias (como certos ministros)e que «estudam» os dossiês que lhes vão aparecendo e que não têm nenhum conhecimento daquilo que se passa no terreno, desde há 20 me mais anos para cá. Se alguns optaram (legitimamente), e tendo sempre trabalho, por ficar mais perto de casa, outros houve (em muito maior número) que não conseguiram vinculação por que NÃO FORAM ABERTAS VAGAS SUFICIENTES. O sistema tornou-se completamente desajustado à realidade porque o nº de contratos abertos (anualmente), durante anos seguidos, veio a revelar-se muito superior às miseráveis vagas que foram sendo abertas...

    ResponderEliminar
  6. Declaração de Interesse: Sou professor contratado já lá vão 10 anos e, a única vez que consegui dar aulas ao pé de casa, foi no ano de estágio. De lá para cá, a média ronda os 322 km.

    Segue o comentário:

    "Por Amor da Santa!"
    Como é que estes "tipos" se sentam à mesma mesa (quiçá mesmo ao lado de um ministro ou secretário de estado) e escreve um comunicado, público e formal, com este nível linguístico?!

    Eu, alma ingénua de Matemática, sinto-me tentado a oferecer os meus préstimos a este sindicato no que toca à redação de comunicados.

    P.S.: Não comento o conteúdo pois, obviamente, já sabemos como funcionam as estruturas sindicais.

    ResponderEliminar