terça-feira, 30 de outubro de 2012

Campanha de vitimização...

Directores criticam Ministério por problemas nos contratos 

Comentário: É algo estranho constatar este "sacudir do capote"... Este apontar de dedos, de quem se serviu de subcritérios "manhosos" não deixa de ter alguma piada, quando já há muito era conhecida a legalidade dúbia de alguns deles. E mesmo depois de "estalar" a confusão, houve quem insistiu e voltou a insistir nos mesmos critérios feitos "à medida". Deram-se mal e agora apontam o dedo para o MEC. O MEC tem muita culpa, mas o diretores não estão isentos dela.

Acredito que esta situação de subcritérios feitos "à medida" apenas tenha obtido uma resposta por parte do MEC, porque o número de colegas contratados a concorrer à contratação de escola, este ano, foi substancialmente maior (resultado do menor número de colegas contratados colocados no final de agosto) e como tal, o número de reclamações ter-se-á tornado demasiado evidente para ser ignorado.


8 comentários:

  1. E agora onde estão as ofertas de escola relativamente a estes contratos suspensos.!?

    Enquanto andarem no "jogo do empurra", nada se resolve.!

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  2. Coitadinhos dos diretores :(
    Vergonhoso e lamentável!Primeiro no que refere aos critérios e agora com esta vitimização...

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  3. Ora aí está Telma, não posso deixar de concordar a 100%.
    Vítimas são todos aqueles que ao longo dos últimos quatro anos se viram ultrapassar por "cunhas"!
    Quanto aos diretores, há que averiguar cada caso e, se necessário, condenar e punir!

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  4. Não creio que algum diretor venha a ser penalizado... Existem demasiados "esqueletos" dentro do armário.

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  5. apesar de ter em casa vitima dessa grande vergonha nacional.culpabilizo o MEC.
    os directores tinham a chave do palheiro,não hesitaram...já aestavam habituados.

    vergonhas destas,sò com democratas:amigos,afilhados ,enteados e ....tudo colocado

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  6. Não, os critérios "manhosos" continuam, infelizmente. E infelizmente não existe forma de contornar esta situação. Dou-vos alguns exemplos de critérios que continuam a ser usados por algumas escolas e que contam 50% para a nota final a ser atribuída ao candidato: assertividade, disponibilidade para a docência, empenho revelado para a docência, etc. Eu pergunto, como se podem avaliar tais critérios? Imparcialidade? Onde é que ela está? Mais justiça? Não. Continua a mesmíssima manha de critérios. A mudança apenas serviu para calar os professores, mas a injustiça continua.

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  7. Eh pá, já não vos posso ouvir/ ler... deixem lá de criticar os diretores e os professores das escolas TEIP.

    Ainda não perceberam que isto não passa de uma manobra do governo para não pagar salário a milhares de professores ? (os que têm contratos anulados e que serão clocados entretanto noutras escolas + os que irão para esses lugares nas escolas TEIP).
    Sejam mais críticos racionalmente quem por aqui anda nestes blogues, por favor!!

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  8. Os subcritérios, como a experiência na escola Teip que abre o concurso, não são o verdadeiro problema, desde que o DL 132 seja seguido, pois a sua ponderação raramente afecta o concurso, e quando o faz, é porque quem reúne essa condição já está em lugar selecionável, muitas vezes já colocado e que opta por continuar na mesma escola.
    O problema foi o não respeito pelas tranches e a utilização de subcritérios impossíveis de medir...
    Não nos deitem areia para os olhos...

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