A vinculação extraordinária de professores contratados com mais de x anos de tempo de serviço é decididamente um tema que irá gerar enorme controvérsia no seio da classe docente. Estou absolutamente certo disso.
Hoje, a FNE vem anunciar que o "MEC se compromete com vinculação extraordinária até ao fim de 2012" e chega a adiantar mais algumas informações:
a) "(...) essa vinculação irá respeitar as posições de carreira dos professores que já pertencem aos quadros";
b) "(...) vinculação extraordinária terá de obedecer a um processo de negociação com as organizações sindicais, quer quanto à determinação de metodologia, quer dos critérios e do calendário (...)";
c) "(...) vinculação terá lugar até ao final de 2012, admitindo, no entanto, que a legislação venha a ser produzida só nos primeiros dias de janeiro".
Ao longo destas últimas semanas tenho introduzido em alguns dos meus posts, pequenos apontamentos sobre este tema da vinculação extraordinária, mas nada de muito relevante. No entanto, creio que chegou a hora de começar a escrever qual a minha opinião sobre este tema.
Assim, e de uma forma muito genérica afirmo sem qualquer problema o meu cepticismo relativamente a esta vinculação. Se o governo anuncia querer vincular professores (algo que aparentemente inverte a tendência de "corte" na despesa) é porque a moeda de troca (que será dada por certos sindicatos) excede o aparente prejuízo para o estado português. Não acreditar nisto é querer ser inocente.
Que ninguém pense que não concordo com a vinculação de professores contratados, que ao longo de anos e anos têm vindo a ser necessários ao sistema educativo português. Muito pelo contrário, acho que estes professores devem ser integrados nos quadros, mas no âmbito de um concurso nacional e como resultado de um apuramento real de necessidades das escolas e agrupamentos.
Para além disso, há que pensar em possíveis cenários resultantes de uma negociação sindical menos bem conseguida... Há que ter plena consciência de que muitas das injustiças que este ano estão a ser mais uma vez "capa de jornal" resultam de um normativo legal que foi assinado por vários sindicatos. Partindo deste raciocínio, aquilo que até poderia ser pensado numa vertente de reposição da justiça, poderá gerar alguns atropelos irreparáveis, uma vez que depois de 2013, só mesmo em 2017 voltará a surgir a oportunidade de vinculação a um quadro de escola ou agrupamento. E concretizo com 3 exemplos que poderão estar na génese dessas mesmas injustiças:
- As recentes alterações no normativo legal dos concursos que permitem aos docentes do ensino privado concorrer em 1.ª prioridade (enquanto contratados);
- A sorte de uma renovação em termos de contratação;
- O status de contratado por opção (para bom entendedor meia palavra basta).
Obviamente que nas próximas semanas teremos acesso a mais informação... Também me parece que a maioria dos professores do quadro apenas prestará atenção a este tema se se sentir ameaçado. E nesse âmbito, até compreendo as declarações do líder da FNE.
Voltarei a este assunto em próximos posts, mas quero deixar aqui um desejo: que a vinculação extraordinária, a existir, seja feita em moldes que não criem injustiças genéricas (as pontuais serão inevitáveis) entre colegas contratados (nomeadamente aqueles que ao longo dos anos trabalham no ensino público) ou impliquem consequências negativas para quem já se encontra nos quadros (porque nem todos os quadros estão em "casa").
a) "(...) essa vinculação irá respeitar as posições de carreira dos professores que já pertencem aos quadros";
b) "(...) vinculação extraordinária terá de obedecer a um processo de negociação com as organizações sindicais, quer quanto à determinação de metodologia, quer dos critérios e do calendário (...)";
c) "(...) vinculação terá lugar até ao final de 2012, admitindo, no entanto, que a legislação venha a ser produzida só nos primeiros dias de janeiro".
Ao longo destas últimas semanas tenho introduzido em alguns dos meus posts, pequenos apontamentos sobre este tema da vinculação extraordinária, mas nada de muito relevante. No entanto, creio que chegou a hora de começar a escrever qual a minha opinião sobre este tema.
Assim, e de uma forma muito genérica afirmo sem qualquer problema o meu cepticismo relativamente a esta vinculação. Se o governo anuncia querer vincular professores (algo que aparentemente inverte a tendência de "corte" na despesa) é porque a moeda de troca (que será dada por certos sindicatos) excede o aparente prejuízo para o estado português. Não acreditar nisto é querer ser inocente.
Que ninguém pense que não concordo com a vinculação de professores contratados, que ao longo de anos e anos têm vindo a ser necessários ao sistema educativo português. Muito pelo contrário, acho que estes professores devem ser integrados nos quadros, mas no âmbito de um concurso nacional e como resultado de um apuramento real de necessidades das escolas e agrupamentos.
Para além disso, há que pensar em possíveis cenários resultantes de uma negociação sindical menos bem conseguida... Há que ter plena consciência de que muitas das injustiças que este ano estão a ser mais uma vez "capa de jornal" resultam de um normativo legal que foi assinado por vários sindicatos. Partindo deste raciocínio, aquilo que até poderia ser pensado numa vertente de reposição da justiça, poderá gerar alguns atropelos irreparáveis, uma vez que depois de 2013, só mesmo em 2017 voltará a surgir a oportunidade de vinculação a um quadro de escola ou agrupamento. E concretizo com 3 exemplos que poderão estar na génese dessas mesmas injustiças:
- As recentes alterações no normativo legal dos concursos que permitem aos docentes do ensino privado concorrer em 1.ª prioridade (enquanto contratados);
- A sorte de uma renovação em termos de contratação;
- O status de contratado por opção (para bom entendedor meia palavra basta).
Obviamente que nas próximas semanas teremos acesso a mais informação... Também me parece que a maioria dos professores do quadro apenas prestará atenção a este tema se se sentir ameaçado. E nesse âmbito, até compreendo as declarações do líder da FNE.
Voltarei a este assunto em próximos posts, mas quero deixar aqui um desejo: que a vinculação extraordinária, a existir, seja feita em moldes que não criem injustiças genéricas (as pontuais serão inevitáveis) entre colegas contratados (nomeadamente aqueles que ao longo dos anos trabalham no ensino público) ou impliquem consequências negativas para quem já se encontra nos quadros (porque nem todos os quadros estão em "casa").
ResponderEliminarAté concordo com a graduação , mas já se esqueceram a influência das reconduções indevidas que existiram e os contratos das TEIP que nos últimos anos permitiram gente cumprir os minínos que no concurso não conseguiam…
Assistente Tecnico
assistente-tecnico.blogspot.com
Na minha opinião, a graduação é, sem dúvida, o critério mais justo.
ResponderEliminar
ResponderEliminarA Vinculação é uma boa notícia. No entanto… se não respeitarem a GRADUAÇÃO, se colocarem prioritariamente os que tiveram a "sorte" de renovar (mesmo, muitos deles, estando atrás dos que sofrem há mais tempo e têm mais graduação), será a maior injustiça alguma vez cometida pelo Ministério da (Des)educação. Só o respeito pela graduação conferiria o mínimo de honestidade à vinculação. Ops, desculpem, Relvas e Portas e Passos e capangas, por ter usado a palavra "Honestidade"...
Lendo as dezenas ou centenas de comentários pelos blogs parace que as reconduções só foram feitas este ano! Lamento que muitos passem a vida a olhar para o seu umbigo.
ResponderEliminarJá há pouco deixei aqui o alerta. Mas Ricardo e todos os colegas,não podemos dizer que o MEC tem razões q nós desconhecemos, porque quem está consciente do país onde trabalha e vive, sabe para que será tudo isto!!!
ResponderEliminarPOR ISSO: 1º - MUITO ESTRANHO TANTA PRESSA PARA VINCULAR CONTRATADOS, VAI PREJUDICAR TODOS. ISTO É O PRENÚNCIO DO FINAL DOS CONCURSOS, DA IMPORTANCIA DA GRADUAÇÃO PROFISSIONAL, DA QUALIDADE DO ENSINO.
2º - PENSAM QUE SOMOS INGÉNUOS DE DIZEREM QUE PARA OS PROF. NÃO VAI HAVER MOBILIDADE ESPECIAL!!!!! jÁ É UMA REALIDADE PARA ALGUNS COLEGAS. SÃO POUCOS NO PAIS MAS JÁ EXISTEM. BASTA. O MEC e a FNE ao deixarem passar esta mensagem estão a criar expectativas e a dar a todos os professores QA, QE, QZP e contratados um GRANDE presente envenenado.
Pensem afinal o que tem feito de concreto a favor dos professores a FNE e a Fenprof????
Não permitam que esta vinculação INJUSTA seja tornada realidade
Vinculação extraordinária?!!!!
ResponderEliminarJá tínhamos o Borges a anunciar o pantanal do negócio RTP e agora vem o da FNE dar o recado para os docentes.
Ai, como está a ser conduzido o recrutamento dos professores neste país... Ainda veremos vincular alguém por equivalências.
Isto é muito preocupante!!!! Alguém que dê com um pano encharcado na cara dessa gentalha!!
Colegas, peço que evitem redigir comentários com o caps lock ativo. É extremamente desagradável ler comentários escritos dessa forma, pois para mim e muitos outros significa "gritos".
ResponderEliminaresta vinculação extraordinaria deverá ter como condição necessaria para vinculação:
ResponderEliminarter contrato com escola publica anterior a 2002
ter concorrido dez anos em concurso nacional
ter pelo menos tres anos serviço (as leis devem ser iguais para filhos e enteados) na escola publica
graduação profissinal
mesmo assim...há a benesse da graduação obtida pelas tais colocaçoes da sorte e a valorizaçao diferente atribuida antes e depois,desempenhando trabalho igual
do mal o menos.
Desde que acabaram com os concursos gerais anuais que as injustiças se multiplicaram a olhos vistos, situação que se veio a agudizar com as reconduções e as ofertas de escola feitas a jeito.
ResponderEliminarAgora, a intenção de efectivar professores um ano antes do concurso geral constitui mais uma situação que irá provocar enormes injustiças.
A luta de protagonismo entre a FNE e a Fenprof é outra situação que só tem vindo a prejudicar a classe docente. Pena é que muitos daqueles que são filiados nestes sindicatos continuem filiados e digam "Ámen" a tudo o que vem dos sindicatos.
Eu concordo com a vinculação de professores contratados mas não por pára-quedismo. Sempre houve uma lista de graduação para concursos? Sim. Todos os professores do quadro estão onde querem? Não. Vai haver concurso para efetivar no próximo ano, por que é que o ministério não abre mais vagas nesse concurso de modo a permitir que professores contratados entrem no quadro honestamente e os professores do quadro possam aproximar-se da escola que querem? Conheço professores do quadro que tiveram de ir para o "exílio" longe da família e dos amigos para estarem dentro do sistema, contando sempre com um concurso justo que futuramente os aproximasse das suas residências, à medida que acumulavam tempo de serviço. Note-se que esse exílio até era vantajoso para os contratados que ocupavam muitas vezes os lugares perto de casa. Não se trata de lutas internas entre professores do quadro e professores contratados, trata-se simplesmente de justiça.
ResponderEliminarUm grande presente envenenado!!!!
ResponderEliminarExcelente, Ricardo.
ResponderEliminarDe facto, esta história da vinculação extraordinária começa a cheirar-me muito mal. Ainda por cima quando acarinhada e reivindicada por um sindicato que supostamente deveria defender o interesse de todos os professores. Por isso deixo umas perguntinhas:
1. Esta vinculação extraordinária é uma exigência de quem? Do ministério? Da FNE? Dos professores contratados?
2. Quais os motivos que justificam uma vinculação extraordinária de professores (que nunca ocorrerá antes de março ou Abril) quando 2 ou 3 meses depois está previsto um concurso externo de professores?
3. Será que não é claro que uma vinculação extraordinária de professores nesta altura apenas agrava as injustiças, defrauda as expectativas e acentua a “desunião” entre a classe docente e o descrédito deste MEC e dos sindicatos?
4. Será que o MEC e a FNE acham justo que colegas com uma menor graduação profissional sejam vinculados apenas porque tiveram a sorte deste ano serem reconduzidos? Ou será que alguém é ingénuo que pense que serão vinculados professores que não foram colocados este ano?
5. Qual a lógica de definir a condição “ter pelo menos 10 anos de serviço” num processo de vinculação? O número 10 é um número mágico? E quem tem 9, 8 anos de serviço já não está numa situação mais que precária?
6. Não seria mais razoável fazer uma vinculação de professores contratados, em concurso externo, de acordo com um levantamento real das necessidades das escolas? Ou faz assim tanta confusão fazer um concurso transparente e justo?
7. Porque é que os sindicados, e em especial a FNE, não se batem pela vinculação de professores em concurso externo e na necessidade de um levantamento real das necessidades das escolas e preferem alinhar, contra a vontade dos professores contratados, neste número político e demagógico deste ministério que apenas tem por objetivo tentar limpar as aneiras que este MEC tem feito? Ou porque é que acham que o MEC fala tanto de uma vinculação extraordinária de professores (quando sabe que 2 ou 3 meses depois tem a possibilidade de vincular, de uma maneira mais racional, os professores que quiser em concurso externo)?
8. Quando é que, MEC e sindicatos, começam a ter um pouco de respeito e consideração pelos professores contratados e deixar de os usar nas suas estratégias políticas?
Declaração de interesse: Sou professor contratado, colocado este ano em horário completo, com mais de 10 anos de serviço.
João Narciso
Nem a graduação é justa, pelo simples facto de nela constarem muitos professores do privado, que ultrapassam em alguns grupos colegas que sempre leccionaram no ensino público. Essa ultrapassagem, deve-se ao facto de lhes ter sido concedida a oportunidade de, ao fim de dois anos realizarem a profissionalização e os professores do ensino público apenas a podiam realizar quando efectivam. Só à seis anos atrás é que foi permitida aos professores contratados realizarem a profissionalização independentemente da tipo de vinculação.
ResponderEliminarA graduacao nao é justa por existirem profs do privado....sim concordo!
EliminarMas a graduação tb n é justa logo de inicio, quando organiza professores mediante idade!!!
Nao tenho culpa de nunca ter chumbado!! Fiquei atras de muitos professores apenas por ser mais novo!
Acho que o justo é uma prova de competências! Que fiquem os mais aptos!! Ou com mais currículo comprovado e tempo de serviço! Aí sim seria justo!
Concordo inteiramente com o colega Asariel e o anónimo que refere que este é um presente envenenado.
ResponderEliminarPois claro... Não se percebe e também, pelo vistos, ninguém pergunta o porquê de tanta pressa na vinculação?
ResponderEliminarPara o próximo ano não há um concurso "grande"? Porque será que a vinculação não pode acontecer tal como sempre aconteceu?
Porque não se faz um levantamento das reais necessidades das escolas e se abrem as respetivas vagas?
Porque é que feito esse levantamento de vagas e as ditas não vão a concurso para permitirem aos colegas do quadro aproximarem-se da residência/família?
Há algo que não bate certo...vamos ver!
Ao último Anónimo,
ResponderEliminarSe calhar porque alguém está a negociar (faltam as atas...) coisas estranhas e a oferecer sabe-se lá o quê em troca de uma trapalhada. Esse é o meu maior receio neste momento: qual é o preço do MEC?
Asariel,
ResponderEliminarCompletamente de acordo.
Quando se pôs fim aos mini-concursos e se optou por um concurso nacional, o objetivo era, creio, transparência e equidade. Desde a invenção dos TEIP, a pouco e pouco, o concurso nacional vai sendo substituído por esquemas muito, muito questionáveis, que culminam agora com esta.
Pela blogosfera é nitida uma enorme reserva quanto à vinculação extraordinária dos profs contratados.
ResponderEliminarNão compreendo como se pode pensar em vínculo dos colegas contratados quando a redução de horários entre os colegas do quadro está a ser dramático.
Partilho da preocupação demonstrada pelos colegas quanto à inoportuna batalha da Fne e Fenprof.
Afinal, o concurso é já para o próximo ano! Será que não se pode esperar?
Que se vincule os colegas contratados em igualdade de circunstâncias e sem ferir a equidade dum concurso honesto.
Preocupante, preocupante, mesmo muito preocupante é a parte que diz:
ResponderEliminar"b) "(...) vinculação extraordinária terá de obedecer a um processo de negociação com as organizações sindicais, quer quanto à determinação de metodologia, quer dos critérios e do calendário (...)";"
Os professores devem ficar alerta com os processos de negociação entre o MEC e as organizações sindicais.
Sou o nº 15 da lista de ordenação. Não consegui colocação. Estou desempregada ao fim de 12 anos de serviço (sempre com horário completo e anual). O meu grupo disciplinar foi contemplado com 4 horários completos e 11 reconduções (16, 40, 58, 63, 67, 72, 93, 112, 124, 125 e 186) e alguns em escolas Teips.
ResponderEliminarNão admito que brinquem comigo e com muitos outros na mesma situação.
Vinculação este ano civil com situações como esta?? Estamos a jogar às cartas??
Para criar mais justiça deveria acabar-se com as renovações e com as ofertas de escola! Para o concurso nacional porque não criar um critério de pelo menos três contratos com o ME (é o que se pede para a efectivação em qualquer empresa) e depois a graduação! Afastavam-se muitos dos privados para quedistas e garantia-se a ordem geral!
ResponderEliminarJá agora, não vale a pena abrir concurso se o critério de abertura de vagas for o mesmo que nos outros anos... Concursos sem vagas já tivemos muitos e não queremos mais!
ResponderEliminarA integração extraordinária é um absurdo. TODOS deverão ter oportunidade de integrar quadros, e digo ainda mais, de se movimentarem no quadro.
ResponderEliminarMuitos dos professores que agora se encontram no topo das listas de contratados, possuem como bem destacam maior tempo de serviço do que professores efetivos de quadro simplesmente porque muitos desses professores durante anos a fio trabalharam no ensino particular, quando outros percorreram todo o país para trabalhar. A haver uma integração extraordinária, esses professores, por paradoxal que possa parecer, serão beneficiados, não só em relação aos professores que SEMPRE trabalharam no ensino público, como, ainda, face mesmo aos professores que já pertencem ao quadro. Os contratados, ao entrarem no quadro com esta aldrabice desencadearão assim uma injusta organização do sistema. No próximo concurso passarão à frente de quem já pertence ao quadro. O número dez, oito ou sete será mágico sim, se disserem por exemplo que a contratação seguirá o critério de "anos de trabalho na função Pública", ou seja, se se tiver em conta o TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO NAS ESCOLAS PÚBLICAS NACIONAIS e não o tempo de serviço docente. Acredito que a integração nos quadros deverá ser equacionada com duas regras básicas:
1ª possibilitem que sejam tidas em linha de conta o TEMPO DE SERVIÇO NA FUNÇÃO PÚBLICA, i.e. o tempo docente em escolas públicas na contagem do tempo de serviço.
2º Que quem integrar este contingente especial, em situação alguma ultrapasse nos próximos concursos nacionais os professores que já sendo do quadro não têm culpa de durante anos não terem existidos vagas para eles.
A graduação apesar de todas as injustiças que encerra, continua a ser o critério mais razoável. Concordo no entanto com alguns colegas quando referem que só deveria contar o tempo de serviço prestado para o ME. Mas como podemos exigir que se esqueça a graduação em algo que vai afectar milhares de docentes durante anos e gritamos a plenos pulmões que nas OE se cometem injustiças por essa mesma graduação não ser cumprida? Algo aqui não faz sentido.
ResponderEliminarE esta história dos 10 anos trás justiça aos colegas que foram necessidades permanentes do sistema? Por exemplo, no meu caso tenho 9 anos de serviço e 330 dias, nos últimos oito anos à tive horário anual e completo. Não serei eu, tal como muitos outros, uma necessidade permanente do sistema? Qual a justiça de agora ficar de fora e ser ultrapassada por centenas de colegas?
Outra coisa serão as obrigações desta vinculação extraordinária. De certeza que irá haver obrigatoriedade destes novos vinculados concorrem a um mínimo de QZP's. Ou estão a imaginar que deixem os professores entrar e concorrer a uma ou duas escolas ficando depois em horário zero?
A trapalhada que aí vem nem quero imaginar.
O que tenho a certeza é que milhares de professores são contratados ano após ano e que deviam ter outra estabilidade. Na minha opinião o que deveria ser feito era a abertura das vagas reais num próximo concurso. Quantos de nós não estivemos em escolas em que somos 3 ou mais contratados?
Situação: Sou do quadro com quase 20 anos de tempo de serviço. Encontro-me colocado num agrupamento que dista mais de 200 km da minha àrea de residência. Como eu, existem ainda milhares de professores que já são do quadro e continuam a dezenas e a centenas de Km’s de casa. Uma vinculação extraordinária de contratados realizada antes do concurso para todos já previsto para o próximo ano vai gerar inúmeras injustiças e o MEC vai conseguir apenas uma coisa: professores do quadro contra os novos professores vinculados! A contestação vai ser mais que muita pois não posso conceber q eu não venha a ter acesso a estas vagas q serão entregues ã quem tem bem menos tempo de serviço que eu… ou será melhor pedir a exoneração para me poder apresentar a este concurso?
ResponderEliminarhttp://educaraeducacao.blogspot.pt/2012/09/game-over.html
ResponderEliminarCaro colega Manuel.
ResponderEliminarA Verdade é que se verificar as listas, por certo verificará que muitos desses colegas, pura e simplesmente passarão há sua frente já no próximo concurso sem que o colega tenha tido possibilidade de nada fazer.
Colega olga, por certo expressei-me mal.
O que considero é que a ordenação deverá conter, há imagem de tempo antes e depois da profissionalização, em linha de conta o TEMPO NAS ESCOLAS PÚBLICAS e tempo e estabelecimentos privados com valoração diferenciada. Mais, os colegas que integrarem a função pública não poderão ultrapassar, até que haja concursos nacionais, os colegas já efetivos.
então mais um contributo:
ResponderEliminarquando há tanta discriminação positiva por aí (por exemplo, a juventude... impacto jovem, etc...), penso que o percurso para a vinculação de professores passará por aí: por exemplo, vincular os professores com mais de 40 anos de idade e 10 de serviço.
É que existem profissões onde faz todo o sentido haver esse tipo de disciminação. e a de docente é, sem dúvida, uma delas.
um abraço,
jr
então mais um contributo:
ResponderEliminarquando há tanta discriminação positiva por aí (por exemplo, a juventude... impacto jovem, etc...), penso que o percurso para a vinculação de professores passará por aí: por exemplo, vincular os professores com mais de 40 anos de idade e 10 de serviço.
É que existem profissões onde faz todo o sentido haver esse tipo de disciminação. e a de docente é, sem dúvida, uma delas.
um abraço,
jr
Sou contratado:
ResponderEliminar12 anos = 12 Contratos anuais completos
230
DT, Orientador de estágio, Coordenador DT, Coordenador de Subdepartamento, e outros cargos menos relevantes...
Vejo os comentários feitos como verdadeiramente preocupantes!
Eu não entrei nos quadros em concursos anteriores por 3 razões:
- Não abriram vagas suficientes
- Quadros do 110 a mudarem para o 230 como internos
- Em 2006 só concorri a 4 QZP's porque tinha uma pessoa hospitalizada e não podia dar-me ao luxo de não conseguir estar a uma distância que me permitisse voltar todos os dias à minha residência.
Será que não devo querer a vinculação extraordinária??? Claro que quero! Esperar pelo próximo ano para ter centenas de internos do 110 com graduação inferior à minha a passarem à frente? Nem pensar (e o pessoal do ensino particular com mais dos eventuais 10 anos, só deveria poder concorrer em primeira prioridade se tivesse os últimos 3/4 anos no ensino público)!
Mas acho que o resultado do concurso deveria apenas permitir uma vinculação ao MEC. Depois seriamos obrigados a concorrer ao concurso nacional... dessa forma não iríamos passar à frente de nenhum quadro... com graduação superior!
Fui muitos anos contratada e não me esqueço...até que tive a sorte de ficar em QZP.Sorte?Pelos vistos sempre andei longe de casa a fazer quilometros de estrada enquanto alguns colegas meus,por opção e para ficarem perto de casa esperavam pelos "mini concursos".Acho que todos merecem estar na carreira,mas estas noticias angustiam-me...é que eu sou daquelas que não fiquei colocada e estou em horário zero...por isso,para vincular alguém no meu grupo eu devo ter de sair!E não vejo este governo a dar benesses...para mim tudo isto e vindo da FNE,são arranjinhos!
ResponderEliminarMaria Gomes
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarColegas,
ResponderEliminareste ministério veio agora com esta treta da vinculação, para desviar atenção daquilo que se está a passar neste país miserável. Pois, na segunda feira foram para o desemprego aproximadamente 42000 docentes. É nisto que nos temos de focar e não pensar em vinculações que nunca vão existir. Lançaram esta treta para vos deixarem ocupados a sonhar com um vínculo extraordinário.
Temos de pensar é numa solução para tanto desemprego e arranjar meios de luta. Pois assim não vamos lá...
ABC
Sempre pensei que não fosse contribuir para esta lamentável "guerra" fratricida entre colegas, mas de facto não posso deixar de chamar a atenção de alguns pormenores ou pormaiores (como dizia o colega) que fazem toda a diferença e que os colegas mais novos não valorizam (como as nossas crianças que não dão valor ao que têm porque lhes damos demasiado e não têm de lutar por nada) e colegas mais antigos parecem ter esquecido:
ResponderEliminar1º; Esta suposta vinculação extraordinária destina-se alegadamente a reparar a injustiça feita a todos os colegas que trabalham há mais de dez anos, sem terem tido hipótese de vincularem e acho muito bem que este pressuposto se mantenha;
2º O que defendem o principio total e absoluto da graduação parecem esquecer que existem imensos contratados que frequentaram cursos via ensino (tinha que se optar no segundo ano) e mesmo assim não lhes foi dada a possibilidade de fazer a profissionalização. QUE é um dado adquirido agora e os mais novos nem sequer se lembram que houve tempos em que isto acontecia
3º ESTES, que trabalharam, como eu, anos e anos a fio têm 0,5 PONTOS por cada ano de serviço antes da profissionalização. E ISTO É QUE É A VERDADEIRA QUESTÃO
Por isso, aos defensores da graduação acima de tudo eu digo: que conte 1 valor por todo o tempo serviço a todos os colegas porque eu, por ex., era licenciada, com as cadeiras pedagógicas feitas, numa das mais ilustres universidades da europa (maldita seja que destruiu a minha vida e a de muitos...AH, já me esquecia, e nessa altura a carreira docente não estava sobrelotada, o desemprego não era coisa com que contássemos (os mais recentes sim, sabiam mo que se estavam a meter. E outra coisa : e os colegas que agora se acham intocáveis porque são VINCULADOS, quantas pessoas como nós ultrapassam?? Será justo?? Como podem ver a justiça é sempre MUITO relativa ....?? Será justo?? Como podem ver a justiça é sempre MUITO relativa ....
Petess
ResponderEliminarNão se esqueça de uma coisa, há vários professores contratados que o têm sido anos a fio porque querem (e constrangimentos na vida todos nós temos...). Dou-lhe um exemplo: no meu grupo reparei que há vários contratados com graduação bem superior à minha e eu sou do quadro desde 1997!!! Ora, tal significa que esses contratados não quiseram arriscar deslocar-se das suas áreas de residência e sempre foram tendo horário garantido (como dizia o outro, não quiseram sair das suas zonas de conforto). Portanto, porque razão devem eles ultrapassar-me no próximo concurso (têm graduação para isso), quando o serem contratados resultou simplesmente de uma opção sua? Isso não pode de modo nenhum acontecer.
cumprimentos.
Anónimo 1:42
ResponderEliminarÉ claro que existem casos de contratados que o são há tanto tempo porque querem... mas não sei se serão tantos assim! Quantos é que não vieram de colégios particulares desde 2009? É que não vamos esquecer que o nosso ordenado mantém-se o mesmo... não há carreira
ola . acho estranho esta vinculação ocorrer num ano de corte na educação, com um nº tão grande de professores de quadro sem turma, e em que se quer em todos os ministérios reduzir o numero de entradas.Será para dizerem que afinal não podem cumprir ou para desviar a nossa atenção do que é realmente importante. nela
ResponderEliminarComo querem os professores, contratados e não contratados, que reconheçam a justeza das suas reivindicações se não são capazes de analisar as sitauções, sem ser olhando para o seu umbigo apenas"?!
ResponderEliminarOs comentários que tenho ligo não me deixam surpresa...é de facto uma classe invejosa e que só olha para o seu caso.
É claro que também eu gostava que os professores que vieram do ensino proivado nao concorressem em pé de igualdade com o ensino publico. Mas eu pergunto,o que fizeram os colegas, que agora se revoltam contra a vinculaçao extraordinaria, quando foi sendo produzida legislação que permitia, ano após ano que esses colegas do proivado fossem sendo integrados nas listas de gradução.
Nunca ouvi ninguém manifestar-se quando os os colegas do ensino privado podiam fazer estagio sem serem chamados à profissionalização, pela administraçao, e depois concorriam em condiçoes mais favoráveis...
Só agora existem injustiças????
Eu fui ultrapassada por mais de uma centena de professores do privado e doi publico à conta da profissionalização, no casao do publico à revelia da lei, no privado suportada numa legislação que era e é desfavoravel aos docentes do ensino publico.
E se começassemos a procurar conversar como pessoas que lutam pela dignidade de uma profissão e pelo cumprimentos dos direitos constitucionais?
Anónimo 2:03
ResponderEliminarsão muitos, eu analisei as listas minuciosamente, mas nem que fosse um apenas, venha ele do público ou do privado; trata-se de uma questão de justiça e rigor; estou cansado do chico-espertismo à portuguesa.
Anónimo da 1:42
ResponderEliminarEu já nado no ensino há muitos anos, concorri sempre para onde existisse um horário para mim: apenas queria dar aulas. Tenho 20 contratos com o ME e andei mais de metade destes anos longe de casa. Não consegui efetivar, porque só pude fazer o estágio profissional em 2006. Fui sucessivamente ultrapassada por colegas que efetivavam com muito menos tempo de serviço que eu. Sentia-me revoltada. Chorei muito, mas continuei a concorrer. Depois do estágio feito, pensei que iria efetivar no concurso seguinte e, qual não foi o meu espanto, quando verifiquei que ninguém do meu grupo tinha entrado nos quadros. Não desisto e continuo a lutar, à espera que venham dias melhores. Penso que esta vinculação deverá ser extraordinária, para não beneficiar os docentes do privado que no próximo concurso concorrem com 1ª prioridade e nos vão tirar as vagas que possam existir a concurso, porque, queiramos quer não, muitos vão-nos ultrapassar e ninguém quer saber se será justo ou injusto, tal como o que acontece com as reconduções (profunda injustiça) e ninguém, nem os sindicatos, quer saber dos docentes anualmente ultrapassados por colegas menos graduados, ficando os mais graduados no desemprego como aconteceu este ano. Felizmente, fiquei colocada em horário completo e perto de casa, foi um verdadeiro milagre..., mas sou solidária com os meus colegas e amigos que não ficaram colocados. Não posso concordar com os colegas que consideram injusta esta vinculação (se ela existir, de facto), porque injustiçados têm sido os contratados ao longo de tantos anos de sacrifício, a ganhar menos de metade do que os efetivos ganham e sem regalias nenhumas.
Repare, eu não afirmei ser injusta esta vinculação, nada disso, e não duvido da situação que me descreve. O que não pode acontecer é ocorrerem eventuais situações de injustiça como as que referi no meu comentário. Até porque, nos casos que eu analisei, trata-se de professores com profissionalização feita há já muitos anos...
ResponderEliminarO MEC que arrume a casa. QZp e HZ em primeiro lugar e depois vincule os contratados, havendo lugares. Lista de graduação como base.
ResponderEliminarSer não houver vagas para contratados, enveredem por outro caminho. O Estado não tem que garantir emprego a ninguém. Tão simples como isso. Só mesmo neste país de pedintes...
ResponderEliminarNão percebo muito bem o que se pretende, nem quais as consequências desta vinculação. O que se ganha com ela? Se os grupos estão a abarrotar de professores do quadro. Eu, por exemplo, tenho horário zero e estou no quadro há 15 anos e estou apavorada, pois sinto o espectro do desemprego a rondar. Não percebo nada e parece-me que há alguma escondida para nos tramar mais uma vez.
ResponderEliminarFaz todo o sentido se considerarem que não só os novos vinculados ficarão com a carreira congelada - ou seja, igual despesa - mas também que isto será o ponto de partida para os concursos de docentes tal como os conhecemos.
ResponderEliminarO Estado Português quer acabar com os concursos, mas fazê-lo assim sem mais nem menos implicaria uma autêntica revolta.
Depois desta vinculação extraordinária, o Estado já terá "legitimidade moral" (enfim...) aos olhos da opinião pública, para acabar de vez com os concursos. "Ah, porque isto e aquilo e os professores são uns mamões e tal, que se acabem com os tachos" e outras pérolas da herança que a porca da Milú nos deixou.
As eventuais necessidades residuais serão ou como prestação de serviços ou da responsabilidade total de cada Escola em autonomia.
É a minha opinião.
Pensem. Certo?
Concordo plenamente com DC. Isto é tudo um meio para acabar com os concursos e ir de vez para a mama da cunha. Desculpem na a minha expressão. Como dizia o Sr.DR. Catroga.
ResponderEliminarPosso estar a ser um pouco cínica, mas não sei até que ponto toda esta questão da vinculação não será apenas uma "cortina de fumo" para desviar a atenção da opinião pública e dos meios de comunicação social. No espaço de 24 horas, já ninguém falava dos muitos milhares de professores que tinham ficado sem qualquer colocação...
ResponderEliminarAntes de começar toda a gente a arrancar cabelos e olhos numa guerra fraticida que só beneficia o MEC, vamos ver QUANTOS professores serão efectivamente abrangidos por isto (palpita-me que muitíssimo menos do que se pensa) e quais as hipotéticas consequências reais.
Tenho para mim que não passa de uma manobra política para o MEC calar os sindicatos e estes fazerem boa figura sem serem realmente úteis, mas a isto também já estamos habituados...
Eu digo não à vinculação extraordinária....
ResponderEliminarA possibilidade de vinculação extraordinária de professores é injusta pelos seguintes fatores:
1.º - Existem professores contratados com muito tempo de serviço que não estão já vinculados porque não quiseram concorrer para longe de casa.
2.º - Existem professores que, para estar no quadro, deixaram para trás a sua zona de residência e a sua família. Será justo vincular contratados para essa mesma zona, quando esses não fizeram o sacrifício de, por exemplo, deixar as suas famílias, para entrar no quadro anteriormente?
3.º - Existem professores no quadro que estão há muitos anos a tentar mudar de grupo de recrutamento. Será justo um contratado vincular de forma extraordinária nesse grupo quando existe um docente de quadro com intenção de o fazer?
4.º - Existem professores de quadro com horário zero. Como se explica uma vinculação extraordinária? Não vai agravar a estabilidade dos docentes do quadro?
Exemplo: Um professor contratado com 15 anos de serviço é vinculado à escola X. No entanto, já existia lá um professor de quadro com 14 anos de serviço. Imagine-se que a nota final de curso é a mesma. Quando deixar de existir lugar nessa escola para um deles, qual sairá?
Quem for desta opinião:
http://peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N28610
O critério mais justo é o tempo de serviço puro e duro porque anula as injustiças anteriormente geradas por:
ResponderEliminar- Médias de curso altamente inflacionadas em cursos superiores bem mais fáceis e / ou quase dados do que outros a quem tiraram a pele aos alunos;
- Profissionalizações feitas pelos colegas que trabalharam no privado, e que por isso tiveram acesso a numero de vagas especificas para essas profissionalizações, quando os das escolas publicas tinham que entrar em quadro para fazer as profissionalizações (não se esqueçam que isto aconteceu até 2006, não é brincadeira). temos colegas de grupo que tem cerca de 6 a 10 anos de serviço e fizeram a profissionalização no privado, e depois conseguiram lugar quadro no publico porque acederam mais cedo a profissionalização, para alem de que na graduação, mais cedo começaram a pontuar 1 valor por cada ano de serviço. Conheço muitos colegas que tem 20 anos de serviço e continuamos contratados em detrimento destas ultrapassagens totalmente imorais;
- Do ponto de vista social, à partida, quem tem mais tempo de serviço deve ser recompensado porque já dedicou a maior parte da sua vida à causa pública (por mim até fazia com que o tempo de serviço do privado não contasse ...);
A alternativa a isto tudo é o liberalismo total e cada um que se desenrasque e, tendencialmente, como já está a acontecer, quem tem "cunha" é que toca viola.
Quanto aos colegas que não concorreram para longe durante muitos anos e por isso tiveram menos tempo de serviço tenho a dizer o seguinte:
- Durante esse anos o país não estava em crise. Ir para longe dava mais despesa, é certo, mas era suportável. No entanto, esse colegas preferiram ficar no conforto da proximidade e também com menos horas para acumularem no privado e outras actividades ... e vem agora dizer que é injusto o tempo de serviço puro e duro ...
Claro que, como durante muitos anos o ME nunca teve um rumo estratégico e coerente, geraram-se outras injustiças que não são corrigíveis agora,. mas, mesmo assim, o critério que minimiza todas as injustiças é o TEMPO DE SERVIÇO (sem graduções de curson e / ou outras).
Caso não concordem, digam outro que minimize mais todas as injustiças geradas ao longo deste anos e fundamentem, por favor, porque sem fundamentar são apenas posições de defesa de interesses pessoais e nós ainda continuamos a ser uma classe profissional que deverá ter espírito de grupo e de justiça. Eu provavelmente não ficarei em quadro, mas tenho que admitir o que é mais justo para o colectivo da nossa classe.
O critério mais justo é o tempo de serviço puro e duro porque anula as injustiças anteriormente geradas por:
ResponderEliminar- Médias de curso altamente inflacionadas em cursos superiores bem mais fáceis e / ou quase dados do que outros a quem tiraram a pele aos alunos;
- Profissionalizações feitas pelos colegas que trabalharam no privado, e que por isso tiveram acesso a numero de vagas especificas para essas profissionalizações, quando os das escolas publicas tinham que entrar em quadro para fazer as profissionalizações (não se esqueçam que isto aconteceu até 2006, não é brincadeira). temos colegas de grupo que tem cerca de 6 a 10 anos de serviço e fizeram a profissionalização no privado, e depois conseguiram lugar quadro no publico porque acederam mais cedo a profissionalização, para alem de que na graduação, mais cedo começaram a pontuar 1 valor por cada ano de serviço. Conheço muitos colegas que tem 20 anos de serviço e continuam contratados em detrimento destas ultrapassagens totalmente imorais;
- Do ponto de vista social, à partida, quem tem mais tempo de serviço deve ser recompensado porque já dedicou a maior parte da sua vida à causa pública (por mim até fazia com que o tempo de serviço do privado não contasse);
A alternativa a isto tudo é o liberalismo total e cada um que se desenrasque e, tendencialmente, como já está a acontecer, quem tem "cunha" é que toca viola.
Quanto aos colegas que não concorreram para longe durante muitos anos e por isso tiveram menos tempo de serviço tenho a dizer o seguinte:
- Durante esses anos o país não estava em crise. Ir para longe dava mais despesa, é certo, mas era suportável. No entanto, esses colegas preferiram ficar no conforto da proximidade e também com menos horas para acumularem no privado e outras atividades ... e vem agora dizer que é injusto o tempo de serviço puro e duro ...
Claro que, como durante muitos anos o ME nunca teve um rumo estratégico e coerente, geraram-se outras injustiças que não são corrigíveis agora,. mas, mesmo assim, o critério que minimiza todas as injustiças é o TEMPO DE SERVIÇO (sem graduações de curso e / ou outras variáveis).
Caso não concordem, digam outro que minimize mais todas as injustiças geradas ao longo deste anos e fundamentem, por favor, porque sem fundamentar são apenas posições de defesa de interesses pessoais e nós ainda continuamos a ser uma classe profissional que deverá ter espírito de grupo e de justiça. Eu provavelmente não ficarei em quadro, mas tenho que admitir o que é mais justo para o coletivo da nossa classe.