Escolas sem autonomia são "ingovernáveis"
Comentário: Pois... As escolas sem autonomia até poderão ser ingovernáveis (como nunca geri nenhuma...), mas quando olhamos para aquilo que ocorre em determinadas instituições escolares, nomeadamente nas contratações de escola e serviço distribuído aos professores (pelo menos a alguns), é perfeitamente normal que quem não está numa direção (os professores) tenha algum receio quando colocado perante um acréscimo de autonomia escolar. Caso para dizer, que passamos de "ingovernável" para "excessivamente" governável... E o "excessivamente" governável, em Portugal, não é uma coisa boa.
Obviamente que a autonomia escolar passa por uma questão de bom senso de quem a detém... Mas com a crescente partidarização das escolas/agrupamentos, será complicado aplicar esse bom senso. E o diretor que o quiser aplicar, batendo de frente contra o poder da "cor" local, rapidamente será afastado. Mas isso seriam outros raciocínios, que não me interessam explorar neste momento.
Para além disso, não podemos falar de autonomia de uma forma genérica, pois existem várias parcelas da mesma que devem ser consideradas. E infelizmente, os diretores quando abordam a autonomia fazem-no sempre na perspetiva da parcela administrativa... As restantes não interessam muito. Porque será?
Obviamente que a autonomia escolar passa por uma questão de bom senso de quem a detém... Mas com a crescente partidarização das escolas/agrupamentos, será complicado aplicar esse bom senso. E o diretor que o quiser aplicar, batendo de frente contra o poder da "cor" local, rapidamente será afastado. Mas isso seriam outros raciocínios, que não me interessam explorar neste momento.
Para além disso, não podemos falar de autonomia de uma forma genérica, pois existem várias parcelas da mesma que devem ser consideradas. E infelizmente, os diretores quando abordam a autonomia fazem-no sempre na perspetiva da parcela administrativa... As restantes não interessam muito. Porque será?
Concordo a acrescento mais. A retirada de protagonismo aos Conselhos Pedagógicos e a partidarização dos Conselhos Gerais das escolas fizeram de muitas escolas um local de intensas lutas de poder, tendo os professores perdido o papel importante que até aí tinham...
ResponderEliminarDepois, somos um povo de eternos insatisfeitos: criticamos o centralismo, mas quando temos autonomia ficamos com medo das cunhas e "amiguismos". Enfim, não sabemos o que queremos. Andamos ao sabor da maré...
uma questão só para tentar perceber o estado atual do sistema:
ResponderEliminaratualmente, as escolas com autonomia têm-na com base em quê? e onde podemos saber quais as escolas com autonomia?