quinta-feira, 9 de agosto de 2012

É o Movimento de Escolas Privadas que o afirma...

Movimento de Escolas Privadas diz que acordo é o possível e satisfatório

Comentário: O acordo referido no artigo refere-se à manutenção do financiamento das escolas do ensino particular e cooperativo com contrato de associação, por parte do Ministério da Educação e da Ciência (leiam este post).  Mas é uma manutenção com novas regras...

Assim,

"O financiamento aprovado para este ano letivo é igual ao do ano letivo anterior, de cerca de 85.000 euros por cada turma das escolas privadas, embora tenham sido fixados critérios diferentes. "As escolas com um corpo docente mais antigo e mais jovem terão critérios diferentes de financiamento. A diferença consiste numa redução de 2% para as escolas [cujos professores] tenham 25% do tempo de serviço inferior à média da carreira de docente para o ensino particular e as escolas que tiveram mais tempo de serviço serão beneficiadas com 4%".

Teremos então um benefício em termos de financiamento para uma escola privada com um corpo docente mais "experiente". Quanto à manutenção do financiamento em si, continuo a considerá-lo algo estranho quando no ensino público quase tudo foi "cortado"... Obviamente que existem situações pontuais que podem e devem ser consideradas, mas não creio que sejam a generalidade.

10 comentários:

  1. Parece-me que até aqui querem acabar com os contratados. À partida serão os com menos tempo de serviço. Embora os critérios de entrada para uma escola particular sejam muito duvidosos...

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  2. Para Eu: Conheço pelo menos duas dessas escolas onde os critérios não deixam qualquer dúvida... Eh eh eh. ;)

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  3. Alguém me expica como é que existindo 13 000 horários zero se continua a financiar escolas privadas...enfim...

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    1. boa noite ana! gostaria de explicar-te que nessas escolas privadas,como lhe chamam também também trabalham professores, e há bons e maus professores como mas outras escolas e outros trabalhos! se essas escolas não existirem há prof dessas que iriam pro público e prof do público na rua! ou seja iria dar no mesmo! se bem que essas escolas possivelmente custam menos co estado do que as públicas.. pense nisso!

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  4. Para Ana: Por aquilo que me contam, em alguns locais do país não existem alternativas (ou as que existem estão muito longe) a essas mesmas escolas privadas... Essa será uma daqueles exceções que eu falei.

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  5. Segundo a Lusa, tb essas escolas estão a dispensar professores...

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  6. Correção ao meu comentário anterior: na Lusa, segundo a FENPROF.

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  7. Nunca pensei que a competência de um profissional fosse medida através da antiguidade!

    Deixando a ironia de parte, trabalhar no privado torna-se, ainda mais difícil.

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  8. Há escolas com contrato de associação cuja existência não se consegue compreender. É o caso de uma certa escola com contrato de associação no concelho de Seia, onde a 3 km há uma EB 2,3 (Guilherme Correia de Carvalho) que não está lotada, a uns 5km outra (Abranches Ferrão), a 15 km 2 outras EB 2,3 (Tourais-Paranhos e Loriga)!!! Não se entende!!! E o MEC continua lá a enfiar dinheiro! Uma vergonha!

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  9. Boa tarde, aqui vai um pouco de cáculo:
    2% de 85000= 17000
    1 prof c/ + 20 anos de carreira = 24000

    Pergunta: Será que vão acabar com os contratados, ou começa a perseguição aos mais antigos???

    É só fazer as contas!!!

    Há sempre a possibilidade de negociar rescisões, pagas as prestações....que somam aos subsidios de desemprego e aparecem nas contas ainda como professores!!!!

    Cups a todos,

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