Comentário: O Paulo Guinote aborda no post acima a questão das lideranças nas escolas e a possibilidade de seleção de professores. A questão reside na possibilidade de seleção (e contratação) dos professores pelos diretores dos agrupamentos.
Sem querer entrar nas perspetivas e tipologias de lideranças (e na fundamentação teórica que as suporta), parece-me que este deveria ser um caminho que deveria ser evitado a todo o custo. Primeiro porque as recentes experiências de contratação de escola (e as consequentes alterações da legislação concursal) parecem comprovar que em muitas escolas os critérios que prevalecem para as escolhas, não serão as mais "apropriadas". Coloquei neste blogue, dezenas de exemplos de critérios "manhosos" (legais... eu sei) que deixavam muito a desejar no que a seriedade dizia respeito. Para além disso, estamos em Portugal. O fator C é e será sempre um critério muito relevante em qualquer escolha.
Segundo, se esta liberdade fosse realmente atribuída às escolas e partindo do princípio de que também teriam um acréscimo de autonomia financeira, seria fácil determinar quem é que seriam os primeiros a "sair". Os colegas dos quadros nos escalões mais elevados. São os que "consomem" a maior fatia do orçamento... E quando a "pimenta" chega ao "topo", a contestação sobe de tom e o processo acaba por ser "negociado" pelos sindicalistas. Destas negociações, costumam sair contrapartidas, por regra, prejudiciais para a carreira docente.
Cá está o comentário de quem sabe:
ResponderEliminarhttp://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2535556
Freguesias não se fundem que os políticos de meia-tigela não querem, escolas não agregam que os diretores combinados com os autarcas não querem, PPP não se extinguem que os negócios são ótimos para os envolvidos... e quem paga? Nós com as taxas brutais sobre os salários e com mais alunos por turma! E os sindicalistas caladinhos a ssobiar para o ar. Vão dar uma volta para ver se está a chover!
Meus amigos,
ResponderEliminarestá uma oferta de escola para o grupo de filosofia na Escola Júlio Dinis, Ovar, Aveiro e o primeiro critério é continuidade pedagógica.
ACHAM ACEITÁVEL? FRANCAMENTE...