segunda-feira, 9 de abril de 2012

Preocupações...

Revisão da estrutura curricular terá um impacto de tal ordem negativo no emprego docente que MEC foge à discussão dos números e das soluções

Comentário: A Fenprof revela preocupação com as consequências da nova revisão curricular ao nível do desemprego docente, mas também com a qualidade das aprendizagens dos alunos. Segundo este sindicato ainda existem dúvidas por esclarecer. Bem... As dúvidas irão persistir durante mais algumas semanas, pois interessa conter a contestação dos professores. Contestação essa que já deveria estar a ocorrer, pois se bem que não existam esclarecimentos oficiais, certo é que estas mudanças terão um impacto profundamente negativo no número de horários disponíveis para professores contratados e dos quadros.

Estamos perante uma letargia algo incompreensível... A partir de setembro nada poderá ser feito!

E agora, o que fazer?

Aparentemente nada, pois a união dos sindicatos foi esmigalhada e a esmagadora maioria dos professores não sabe realmente o que se está a passar. Aliás, nesta interrupção letiva estive com colegas que até acham que os professores ficam a ganhar com a nova revisão curricular!! Enfim...

22 comentários:

  1. Os professores têm que se unir, manifestar e lutar como já se lutou noutros tempos. Pedir e solicitar o fim da FNE( instrumento de maneio do anterior e actual governo)e tirar o senhor Crato e o actual governo do poleiro, deveriam ser alguns dos objectivos iniciais da luta dos professores ( pelo menos de alguns contratados que não andam a "comer" à custa de serem "boys" e de terem boas cunhas nas escolas).

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  2. Quero ver quando começarem a acabar os subsidios de desemprego e quando a fominha começar a aparecer, o que vão fazer as pessoas que neste momento não se mexem nem se revoltam contra este estado de coisas que tem destruido a educação e o país nos último dez anos. Contratações de escola; concursos; exames de admissão à carreira...onde isto vai parar.

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  3. Estranha-se está anestesia , que não é só dos professores, mas geral.Será por um optimismo egocêntrico e a crença de no final "eu hei-de safar-me" ? Será fatalismo e a crença de que não há outras soluções e estamos a penar pelos "nossos pecados"? Os portugueses (e os professores) não acreditam em soluções colectivas para os problemas, ou se acaso acreditam acharão que cabe aos outros apontar caminho?

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  4. A reforma guterrista e a Sra. Ana Benavente vieram encher o ensino de lindos floreados e ideologias que para mais não serviram, em termos práticos, do que desviar o ensino do que era verdadeiramente importante: os alunos aprenderem, empenharem-se, esforçarem-se numa competitividade saudável. A reforma guterrista foi o início do facilitismo e da balda!

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  5. Muito me admira, a inércia que paira neste país. Não entendo a causa de tanto silêncio. Professores ... vamos acordar, que já vai sendo tempo de colocar os pontos nos iiii!!!!! Está comprovado, que TEMOS de nos unir e resolver as situações com "guerraa". Vamos a ela, antes que seja tarde ...

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  6. pelo que vi alguns desses colegas que até acham que será melhor para o ano são os colegas de História que até argumentavam "se este ano fiquei colocado para o ano estou tb já que a carga horaria vai aumentar". e ainda olham com ar de pena para os colegas das "artes". Eu quero ver se juntarem História a Geografia... Outros colegas que tb estão todos contentes são os de informa´tica. Pois bem lembrem-se que as modas estão sempre a mudar.

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  7. Anonimo anterior.

    Sim, concordo com essa das "modas" ou melhor os "tempos".
    há uns anos existia a "telescola" e a meu ver caminhamos para algo parecido só que os meninos antigamente iam para a Escola e "viam o filme" em que um professor auxiliava, num futuro proximo (como já exista na UAb) temos um professor para centena de alunos em que lhe é distribuido "carradas" de textos em que os discentes têm de aprender por eles e posteriormente tirar duvidas e fazer trab. UM PROFESSOR PARA CENTENA DE ALUNOS que estão em casa.

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  8. Para El Khalej: Continua a faltar o elemento condutor ou pelo menos indutor da tão esperada união. Não sei o que mais será necessário, mas pelos vistos nada do que tem acontecido está a ser suficiente.

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  9. Anónimo da 1:30
    Eu sou de História e não acho, de modo algum,que o panorama no meu grupo (400) vá melhorar para o ano. Quem assim pensa não está a associar tudo o resto (de mau) que aí vem: fim da FC, megas giga-agrupamentos, etc. Além disso esperemos tb para ver o despacho sobre a organização do próximo ano letivo. Há mt que se fala das horas de DT passarem para a CNL. Resta aguardar com intranquilidade. Nenhum grupo está a salvo.

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  10. Mas onde andam os professores contestatários? Serei apenas eu e alguns colegas a reclamar, a manifestar? Como é possível esta despreocupação? Neste momento, NENHUM GRUPO ESTÁ SEGURO...PROFESSORES DE TODOS OS GRUPOS É HORA DE ACORDAR! ISTO ESTÁ CADA VEZ VEZ PIOR! Não entendo como colegas contratados e do quadro, na escola onde leciono, ainda têm a LATA e a ignorância de afirmar: "esta revisão curricular e o novo sistema de prioriadades para concorrer estão melhores! é uma vitória!" MAS QUE VITÓRIA!!! não há vitórias...só perdas.... só me apetece chamar a esses ignorantes da minha classe profissional: BURROS! nem os do quadro estão seguro (e eu sou do quadro!!)

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  11. Então e mesmo assim os professores não vêm para a rua?! Não entendo! Só o fizeram contra a ADD? Fica-lhes mal! Muito mal!

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  12. Então e mesmo assim os professores não vêm para a rua?! Não entendo! Só o fizeram contra a ADD? Fica-lhes mal! Muito mal!

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  13. A verdade nua e crua é esta:
    cada um olha pelo seu "quintal" (entenda-se pela sua disciplina) e o mal que acontece aos outros (entenda-se outras disciplinas/professores) é bom porque não acontece a mim (entenda-se a minha disciplina)... mas não é só esta situação...os mais graduados sentem-se seguros...dizem para os seus botões: "coitados dos contratados e dos quadros (entenda-se os que têm menos anos de serviço)"... fiz uma confissão do que eu acho que passa na cabeça de muitos professores...é lamentável!

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  14. Para Sr. Alberto Miranda

    O que diz é a realidade do que se passa entre os professores, só há união quando o assunto abarca a generalidade da classe docente (tipo ADD). Neste momento,uns acham que saem beneficiados, outros que os assuntos lhes são indiferentes, outros ainda não se aperceberam que a crise irá tocar a todos de uma forma ou outra e simplesmente têm mais em que pensar ( tipo - já estou sem subsídios, nada pior me pode acontecer)... concluindo: reforma curricular, concursos, contratos, exame de ingresso não são temas aglutinadores da classe docente.

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  15. É verdade que o arranjinho para os concursos beneficia os professores dos quadros, como sempre à custa do tráfico consentido de contratados.

    É, também, verdade, que a reforma curricular acaba com praticamente TODOS os lugares para contratados, nas várias disciplinas e ciclos.

    Acontece que a impreparação para a vida, absolutamente confrangedora, que se verifica em muitos (demasiados) professores facilita o engano e a fraude.

    Porém, lá para Setembro, quando o céu caír e os acordatários não puderem iludir, de nada servirá a revolta individual dos contratados: É ir à vida, nem que seja a lavar escadas, desde que continuem a contribuír pontualmente com o pagamento de impostos que hão-de assegurar os salários dos outros professores excedentários que, sendo de carreira, permanecem no sistema.
    Ah, pois!

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  16. Para tt...
    "desde que continuem a contribuír pontualmente com o pagamento de impostos que hão-de assegurar os salários dos outros professores excedentários que, sendo de carreira, permanecem no sistema.
    Ah, pois!"

    Mau, então em que ficamos? Se os próprios contratados acham que os professores do quadro são excedentários, como podem vir a público mobilizar-se e defender as vinculações? Então afinal o Nuno Crato e o governo têm razão...não pode haver vinculações, porque já há professores a mais no sistema!!!

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  17. Vinculações? Mas quais vinculações e de quem?!
    É mais do que óbvio que, não havendo vagas, não haverá vinculações. É escusado, portanto, continuar-se a acção de ludíbrio com o patrocínio da FNE e os agradecimentos do ME.

    O que seria justo e próprio de um estado de direito seria considerar como efectivos todos os professores com mais de 3 anos completos e consecutivos de serviço. E tratá-los nos termos da lei. Infelizmente, isso só não acontece, porque os sindicatos nunca o quiseram, ou melhor,quiseram mantê-los na condição de infra-profissionais e infra-humanos, sempre disponíveis como moeda de troca: traficaram-nos!

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  18. Parece que ainda ninguém percebeu que vão ser os professores a pagar a dívida, o bpn, etc... os despedimentos na função pública de que se falam resumem-se exclusivamente aos professores. Ninguém contesta????
    Pois, como alguém já aqui referiu os professores só se uniram quando se tratou da ADD e agora que a situação é de facto grave a indiferença é aflitiva. Os professores uniram-se em torno da ADD por vários motivos. Um deles foi/é o receio desmedido duma avaliação a um trabalho que na maior parte dos casos NUNCA foi avaliado com rigor. Muitos professores que estiveram na manifestação e alguns obtiveram já a reforma fizeram a profissionalização em serviço SEM AULAS ASSISTIDAS.
    Se lhes disserem que a prova de ingresso é para TODOS (contratados e efetivos) a união voltará. Não tenho dúvidas.

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  19. Definição de ingresso, já que ninguém parece saber o que é...

    ingresso |é|
    (latim ingressus, -a, -um, particípio de ingredior, -gredi, caminhar para, ir para, dirigir-se a, entrar em)
    s. m.
    1. Ato de entrar. = ENTRADA
    2. Admissão.
    3. Bilhete que dá direito a entrada.

    Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.


    NESTE CASO CONCRETO = ENTRADA NA CARREIRA!!!

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  20. Na verdade acho que a classe está anestesiada, cansada, ou ainda não refletiu bem sobre as consequências... Nuno Crato não fala claro, ou melhor, não fala e a classe não se apercebe claramente do que vem aí para o ano. A maioria dos professores não está a par das mudanças e provavelmente só quando tudo estiver "preto no branco" é que se indignarão! Poderá ser tarde...

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  21. Greve por tempo indeterminado!

    Os sindicatos só falam nos contratados para haver títulos bombásticos nos Media a nível do desemprego... quando é hora de negociar é com estes que os mesmo queimam sempre em prol daqueles que já têm uma carreira...mas como querem sempre mais... vaõ sempre para venha a mim e depois os outros...contratados que é isso...eu já n sou...q se lixem...eu agora sou é professor de quadro... dê-se de comer primeiro aos ricos e não a quem tem fome...tem sido o lema dos sindicatos nos últimos anos... simplesmente uma vergonha!!!

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  22. 1.Os sindicatos defendem os interesses de quem se mobiliza e paga quotas...
    2. Os dirigentes sindicais são eleitos entre os seus pares...
    3. A grande maioria dos sindicalizados são professores do quadro...
    Elementar caro Watson...

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