quarta-feira, 11 de abril de 2012

Concursos 2012/13


Informação retirada do SPGL, SPRC e SPN

Informações sobre a reunião FENPROF/DGAE realizada em 11 de abril de 2012.

Calendário dos concursos:

1. Contratação:

 – 16 de abril (início de candidatura) 
 – julho – (manifestação de preferências)

2. Condições específicas - maio de acordo com despacho a publicar oportunamente 

3. Mobilidade interna – junho (em princípio de acordo com a nova legislação que entretanto deverá ter sido publicada). 

4. Reserva de recrutamento – setembro. 

5. Oferta de escola – setembro. 

Outras informações:

1. Concurso para contratados abrirá 2ª feira dia 16 de abril. Em princípio o aviso de abertura será publicado na 6ª feira 13 de abril.

2. As regras do mesmo ainda serão as anteriores (constantes do DL 20/2006 com a redação do DL 51/2009);

3. A avaliação (por ter sido revogado o Decreto Regulamentar 2/2010), excecionalmente, este ano, não fará parte da graduação dos concursos;

4. Podem-se repetir escolas e tipos de horários (concorrer para anuais e repetir para anuais e temporários);

5. Em julho será a 2ª parte (manifestação de preferências) do concurso de Contratação Inicial (finalmente ficamos livres de concursos em Agosto);

6. Serão publicadas de listas das colocações em Reserva de Recrutamento;

7. Serão obrigatoriamente publicitados os itens a considerar dentro de cada critério de seleção dos candidatos à oferta de escola (entrevista ou avaliação curricular). É obrigatória a publicitação de listas graduadas dos candidatos.

8. Mobilidade DCE's - (com cuidada verificação de toda a documentação enviada, este DCE decorrerá do artº 68º do ECD e de despacho a publicar, que manterá as condições atualmente previstas na legislação em vigor).

9. Mobilidade interna (atual DACL) - será pedida uma previsão às escolas do número de possíveis candidatos a DACL (por excesso). Em agosto esta previsão pode ser alterada sendo apenas permitida a retirada de candidatos e não o seu acréscimo. Assim estes professores podem optar em ser só candidatos a DACL (1ª prioridade) ou DACL e mobilidade interna (atual DAR).

10. Mobilidade interna (atual DAR) – será permitida este ano, mesmo tendo já sido colocados em DAR em 2009/2010.

35 comentários:

  1. Concordo com a colocação DACL antes da colocação de contratados.

    Discordo da colocação DAR antes da colocação de contratados.
    Discordarei ainda mais, se for dada possibilidade à mudança de grupo de recrutamento dentro da mobilidade interna.

    Mais uma vez, os sindicatos não representam todos, mas apenas os seus!

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  2. tt

    Os DAR são professores do quadro. Por esse simples facto foram, são e serão sempre colocados antes dos contratados.

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  3. Serão, a partir de agora.

    Numa altura destas, em que os sacrifícios deveriam ser repartidos por todos, é injusto retirar aos contratados a única pequena vantagem que tinham, que era a de, em muitos casos, poderem ficar um pouco mais perto das suas residências.

    A razão moral deve prevalecer sobre putativos direitos reclamados pelas corporações.

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  4. tt

    Essa "razão moral" vai desaparecer quando entrar para os quadros?


    Até porque os DAR também têm o direito de ficar mais perto de casa e, na maioria dos casos, possuem graduações superiores aos dos contratados.

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  5. Quem ficou colocado por DAR no concurso de 20009/2010mantém a colocação?

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  6. Não se trata aqui de direitos, que não os há quando não se reclamam igualmente para todos. Trata-se de partilha de sacrifícios, numa altura particularmente difícil.

    As razões morais nunca desaparecem, porque elas são o que nos move. Sobretudo quando não se tem qualquer interesse na profissão nem na corporação.

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  7. Eu para aqui a pensar "pq é que não sou DAR...?"
    Pq sp tive muito medo de não conseguir o DAR ou de o DAR não me aproximar o suficiente.. .
    Continua-se a não querer assumir as opções que se tomaram, não é?
    Continua-se a querer fazer omoletes sem partir os ovos, ter fiambre sem matar o porco e poderia continuar aqui a noite toda nesta metáfora, como, por exemplo, sair da zona de conforto para na verdade não se sair da zona de conforto. Etc.
    Jake

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  8. Sou professora do quadro, tenho muito respeito pelos contratados,mas finalmente justiça. Os professores dos quadros são mais graduados (na sua maioria), e muitos sofreram e sofrem a muitos KM de casa. É JUSTO QUE LHES SEJA DADA A poSSIBILIDADE DE DAR...

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  9. Jake
    Essa de assumir as opções que se fazem serve para todos.
    Incluindo para aqueles que optaram não arriscar efectivar longe de casa, sabendo que poderiam não conseguir o DAR ou não aproximar-se o suficiente, mas que sabiam que ao fazer essa opção ficariam atrás dos que arriscaram efetivar longe.

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  10. Estou chocado!
    Conflitos geracionais? Agoara quem tem 20 ou 30 anos de serviço deve repartir sacrificos? Já só falta pedir aos mais velhos que emigrem para dar lugar aos mais novos ... Só neste país...

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  11. Quando a justiça se torna um utilitário relativo e a liberdade fica condicionada a interesses particulares, mais dia menos dia o postiço cai.

    A corporação dos professores está muito vulnerável à pressão dos contribuintes privados não dispostos a garantir empregos para a vida a ninguém, muito menos a excedentários. É justo!

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  12. Concordo plenamente, Advogado! Embora seja contratada há 20 anos (com 17 anos completos de serviço) nunca arrisquei concorrer para mt longe por razões que agora não quero aqui explicitar mas que impediram um concurso mais arriscado. Há pessoas no meu grupo menos graduadas do que eu mas do quadro. Mas arriscaram. Só me posso queixar de mim própria (ou de problemas que o impediram). De modo que tem toda a lógica e justiça que os DAR sejam colocados primeiro. Se apenas olhasse para a "minha quinta" acharia o contrário.

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  13. Muito bem dito Ana Guedes e Advogado do Diabo, eu também sou contratada há 11 anos e nunca concorri para longe de casa, nunca efetivei.
    Tenho colegas bem mais novos que estão já efetivos e sinceramente (contra mim falo) acho que esses têm o direito de estar à minha frente.
    É a vida, "quem não arrisca não petisca!"

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  14. Para a Ana Guedes, que duvido que exista como contratada:

    É capaz de nos explicar onde está a lógica e a justiça de colocar DAR este ano, assim, excepcionalmente, fora dos concursos tri ou quadrianuais?
    Então, para si a continuidade pedagógica não importa?
    O que justificará, então, que os concursos para vinculação permaneçam de 4 em 4 anos?

    A sua falta de inteligência, ou a que pensa que os outros têm, é absolutamente desconcertante!

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  15. Ó tt, vamos lá deixar de ofensas...pense antes de falar, pois aqui ninguém ofendeu ninguém

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  16. Olha outr@!
    Aposto que partilha o IP com @ anterior!

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  17. Realmente...há sempre pessoas que não têm mais nada que falar ou fazer, consigo este é o último comentário que faço

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  18. Cumpro escrupulosamente as regras de boa educação, mas não sou sensível a ensaios de vitimização.

    Se foi ofendida, defenda-se. De forma inteligente e civilizada, de preferência.

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  19. A possibilidade dada aos colegas dos quadros de concorrerem este ano a DAR, obviamente que irá penalizar os colegas contratados... Mas esse é o objetivo do governo. A questão aqui é utilizar ao máximo os colegas dos quadros, reduzindo as contratações. Mera questão orçamental, que terá consequências negativas.

    Quanto à questão da justiça moral... bem... Existem opções (que eu considero imorais) que foram tomadas, e que quem as tomou tem de arcar com as consequências porque as tomou em consciência. E a consciência não é só do imediato mas da possibilidade do futuro imediato.

    Peço-vos, para além disso, que continuem com conversas de nível elevado e que se libertem das frustrações ou indignações de uma maneira cordial.

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  20. TT,

    Ninguém o ofendeu, pois não? Por que se acha no direito de "disparar" assim?

    Apenas expressei a minha opinião sem criticar ninguém e falando apenas do meu caso pessoal. Nem me vou dar ao trabalho de fazer referência ao seu insulto à inteligência de uma pessoa que nem conhece. Só lhe posso dizer que para o que vejo diariamente (e leio) sinto-me mt contente com a inteligência com que fui abençoada!!!

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  21. Embirro com os moralismos do demo.

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  22. Ricardo
    Os DAR não penalizam os contratados. Um DAR ao sair da escola onde está vai deixar um horário que é recuperado para os concurso, eventualmente para um contratado.

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  23. tt
    Se alguém falou em moralismos foi o/a colega. Limitei-me a perguntar se esse moralismos que referiu continuará a existir se a sua situação profissional mudar.

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  24. Para Advogado do Diabo: Sabes bem que um colega contratado que reúna as condições de renovação, está sempre sujeito ao aparecimento de um DACL ou DCE. Se acrescentarmos a isto, os DAR, obviamente que poderemos falar numa penalização... mas é uma penalização entre aspas.

    A recuperação é óbvia, mas este ano não é certo que a mesma se destine a um colega contratado que entretanto tenha "saltado". Sabes disso tão bem como eu. Basta pensarmos nas modificações implementadas pelos megas, pela revisão curricular e pelas novas regras concursais.

    A palavra não foi a melhor, é verdade, mas o panorama não é exatamente o mesmo com e sem os DAR este ano.

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  25. Ricardo
    O DAR não continua a não prejudicar os contratados.
    Se a vaga libertada for ocupada por um DACL, esse DACL se não ocupasse essa vaga iria ocupar uma vaga que seria algures, de um contratado. è o DACl que "rouba" essa vaga, não o DAR.
    Se for a vaga de um contratado que renovaria, nada garante que essa vaga deveria ser desse contratado ou que esse contratado (ou outro) fica com essa vaga. O saldo final continua a ser uma vaga para u contratado.


    O que quero dizer é que os DAR não fazem parte da chamada "gestão racional dos recursos". Para isso servem os DACL, os mega agrupamentos e restantes medidas que estão a ser tomadas e que irão ser tomadas.

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  26. Ricardo
    Acrescento mais uma coisa
    A tal renovação que referiste é, potencialmente, mais prejudicial para os contratados que o DAR.
    Porque o DAR não vai "roubar" a vaga a nenhum contratado, dado que o DAR estaria sempre em melhor posição que o contratado, logo não existirá uma "ultrapassagem", mas na renovação a "ultrapassagem" poderá ocorrer.

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  27. Olá
    O que significa DAR?
    eu como efetivo do quadro de uma escola, posso no próximo ano pedir destacamentos para outra?
    obrigado

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  28. sem comentários, vou mas é tirar outro curso, para sair daqui para fora.....ou deixar o ensino,,,,,

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  29. "A avaliação (por ter sido revogado o Decreto Regulamentar 2/2010), excecionalmente, este ano, não fará parte da graduação dos concursos"

    Passa a vigorar o que se falou no novo diploma de concursos (bonificação de 1 ponto para quem tenha obtido Bom, Muito Bom ou Excelente)?

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  30. "Serão obrigatoriamente publicitados os itens a considerar dentro de cada critério de seleção dos candidatos à oferta de escola (entrevista ou avaliação curricular). É obrigatória a publicitação de listas graduadas dos candidatos."

    Eu não percebi se isto também se aplica às ofertas de escola das escolas teip e das escolas com autonomia. Alguém me pode esclarecer?
    Obrigada

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  31. Seria justo um contratado, que por vezes apenas tem habilitação própria, passar à frente a um professor de quadro... enfim!

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  32. Apenas poderão concorrer ao concurso anual, contratados com habilitação profissional,conforme a legislação em vigor.
    Penso que o mesmo não se aplica a professores do quadro, que noutra altura podiam concorrer com habilitação própria. Possivelmente alguns DAR não profissionalizados irão ultrapassar professores profissionalizados. Isto dá que pensar...

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  33. Professores DAR não profissionalizados já devem estar à beira da reforma, se é que ainda os há.

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  34. Dá que pensar o que o o ministério e os sindicatos que negociaram isto permitiram. Por um lado, não há concurso para entrada nos quadros porque a continuidade pedagógica é fundamental. Por outro, deixam toda a gente andar a saltitar de um lado para o outro. Areia para os olhos? Infelizmente para muitos de nós. Não há concurso porque simplesmente iria implicar que os contratados tivessem hipóteses de progressão salarial, e mais nada. É uma brincadeira que continua. É muito mais barato manter esta mão de obra sossegada. Especialmente quando já achamos que um emprego é um privilégio.
    E se tanto tenho ouvido (lido) que quem é contratado, com boa graduação, o é porque quer... Só me dá ainda mais vontade de rir. Parece que os colegas andaram bastante distraídos nos últimos concursos. Por exemplo no meu grupo há três anos não entrou ninguém (520. Os professores eram necessários? Claro que sim. A única mobilidade que houve foi interna.

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