sábado, 18 de fevereiro de 2012

Proposta do novo modelo de concursos II

Vou continuar as chamadas de atenção para o que considero novidades importantes.

DACL

Artigo 28.º
Candidatos
1  - O destacamento por ausência de componente letiva destina-se aos docentes que se encontrem numa das seguintes:
a) Providos em lugar dos quadros de agrupamento ou escola não agrupada objeto de extinção, fusão suspensão ou reestruturação que não foram transferidos;
b) Providos em lugar dos quadros de agrupamento, escola não agrupada ou em  de zona pedagógica que não tenha componente letiva distribuída;
c) Docentes dos quadros de zona pedagógica não colocados no concurso interno.
2 – Para efeitos das alíneas a) e b) do número anterior, a distribuição do serviço letivo, nos termos da alínea b) do n.º 4 do artigo 20º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, deve abranger em primeiro lugar os docentes de carreira do agrupamento de escola ou escola não agrupada, até ao preenchimento da componente letiva a que aqueles estão obrigados nos termos dos artigos 77º e 79º do ECD
3 — A colocação de  docentes de carreira referidos na alínea a)e b) do número anterior 
mantém-se até ao limite de quatro anos, de modo a garantir a continuidade pedagógica, desde que no agrupamento de escolas ou escola não agrupada em que o docente foi colocado até ao final do primeiro período, subsista componente letiva com a duração mínima de seis horas.
4 — Os docentes referidos no número anterior que não se apresentem ao procedimento previsto na presente secção são sujeitos à aplicação do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º



Artigo 29.º
Manifestação de Preferências
1 — Para efeitos de colocação  por ausência da componente letiva, os docentes têm de manifestar as suas preferências de acordo com o disposto no artigo 9º, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.
(...)
6-Sempre que seja necessário indicar docentes  para o destacamento previsto no presente 
artigo, devem ser observadas as seguintes regras:
a) Caso o número de voluntários exceda a necessidade, o diretor deve indicar por ordem decrescente da graduação profissional;
b) Na falta de docentes voluntários, deve o diretor  indicar por ordem crescente da 
graduação profissional.

11 comentários:

  1. Ou seja, passamos de necessidades transitórias ou lá o que é a "inexistentes", de acordo com o CNE.

    Se calhar, todos os contratados que estão colocados, deviam mostrar ao CNE a sua ausência do sistema...

    Jake

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  2. Uma vergonha esta proposta sobretudo para os contratados. Já não basta os contratados serem roubados no vencimento e serem eternamente contratados?????
    Há 17 anos a contrato sempre senti que "não faço parte do sistema". Esta é a prova de que não são os contratados (como por vezes aqui se diz) que colocam efetivos contra contratados. São os próprios efetivos ( o CNE) que dizem publicamente que nós não somos como eles.
    Está tudo dito. Ou nos unimos ou esta gente vai espezinhar-nos ainda mais.
    Ana

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  3. Caro Ricardo
    Já viu o que acontece com um professor do quadro de uma escola de Bragança, com mais de 50 anos e já no último escalão da carreira, que agora tem que ir a DACL?
    Não tenha dúvidas que este ano muitos professores, já com netos, de Bragança, Viana do Castelo, Guarda, Beja,.... vão ter que ir a DACL.
    Com esta regra dos 3 QZP estes professores de distritos do interior vão ter que concorrer a uma região toda ( ex: de Bragança tem que concorrer a Vila-Real e ao Porto ou Braga).
    Será que ninguém está a ver isto? O País é muito diferente e a realidade de Lisboa é outra coisa!
    Será que nem o ME nem os sindicatos estão a ver esta grave situação?
    A regra deve ser 1 QZP, quem quiser concorre a mais.

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  4. Ricardo, não haverá também uma alteração no ÂMBITO DAS CANDIDATURAS de concurso interno...
    «1-Os candidatos ao concurso interno podem ser opositores, em simultâneo, à transferência de agrupamento de escola ou escola não agrupada no grupo de recrutamento em que se encontram vinculados e à transição de grupo de recrutamento.»

    Não podíamos fazê-lo em simultâneo... ou concorríamos à mudança de agrupamento ou à mudança de grupo... Estarei a interpretar bem?

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  5. Eu sugeria que todos os contratados se unissem e fizessem greve, aí sim a cambada de palhaços que nos estão a desgovernar iam ver quem é importante nas escolas, quem dinamiza, quem faz com que haja vida nas escolas!!!!!

    Se não fossem os contratados, as escolas, grande maioria delas seria uma pasmaceira para os miúdos, porque os colegas mais velhos já não estão para se chatear....

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  6. Para anónima anterior. E tu estás para te chatear????? Força. Eu e muitos contratados à beira do desemprego ficamos a ver o teu "insubstituível" trabalho. Que tristeza haver contratados que se julgam tão "excelentes". Para esses considero esta proposta ótima.
    Tenho pena de contratados que não sabem valorizar o seu trabalho e andam nas escolas a "lamber botas" para serem recrutados no ano seguinte para umas míseras horitas. Boa sorte. Tenho a certeza que irá ter um ótimo futuro na educação...
    Ana

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  7. Sem comentários...
    Estas colegas serão mães???
    Realmente a nossa classe está completamente destruída é a ver quem é o melhor, qual o mais perfeito, qual o mais arrogante...

    enfim...

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  8. Onde estão os colegas que andavam a dizer que iria aparecer, ainda antes do final do 1º período, um sindicato de professores contratados???
    Estamos todos a precisar duma forte organização e união para combater quem nos quer massacrar ainda mais.

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  9. Subscrevo inteiramente o colega das 8:26.

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  10. Colegas, peço desculpa por não vos poder dar respostas ou comentar com conhecimento de facto.

    De uma coisa não tenho dúvida: Os contratados serão os mais penalizados, pois a maioria deles irá ficar sem horário. Se mexem com os QZP DACL, muita mobilidade irá cobrir horários de contratados de outros QZP.

    Que ninguém fique contente com isto! Por vezes parece-me que os colegas contratados ainda não perceberam onde se estão a meter com o contentamento da "desgraça" dos colegas dos quadros.

    Leiam a proposta com calma e num quadro mais amplo, p.f.

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  11. Sim Ricardo, é o que se está a ver, o panorama está complicado para todos mas estar a discutir e lançar ofensas não vai levar a lugar nenhum... por que continuam alguns colegas a escrever enquanto anónimos e lançar ofensas a uns e outros? Há bons e maus profissionais entre colegas do quadro e de contrato. Somos todos melhores nuns aspetos mas piores noutros, ninguém se julgue nem a salvo nem a 100%... e não vale a pena generalizar e ainda menos discutir! Eu lancei uma questão no post anterior que ainda não foi respondida :)

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