Comentário: Já escrevi algumas vezes que desconfio destas simplificações das estruturas intermédias de poder, uma vez que levam de forma quase inevitável à sua extinção. E eu não estou de acordo que repartam o poder pelas "aldeias" (ou seja, as diversas escolas ou agrupamentos de escolas), pois os abusos terão janelas e portas escancaradas... Depois, se tiver problemas só me resta "ir" à capital. Obviamente que isto poderá não constituir um problema para quem está próximo de Lisboa, mas dá que pensar aos restantes colegas.
Pensar na autonomia administrativa até pode ser interessante, permitir fortes cortes orçamentais, mas tem de ser delineado com muito cuidado. Basta pensar no que tem acontecido em termos de critérios para Ofertas de Escolas em algumas escolas, nos critérios de manutenção de colegas em algumas escolas a nível concursal, etc.
Era importante cortar no "tamanho" das DRE´s, mas agora vamos ver como isso será feito.
Não precisa de ir à Capital... Justiça pelas próprias mãos! Quando começarem a apertar o "gargale"... como aconteceu a um Diretor, mero exemplo, em Santa Maria da Feira...
ResponderEliminarRicardo, tens toda a razão, deixar o poder na mão dos Directores com um regime que favorece o caciquismo e o clientelismo seria terrivelmente perigoso. Espero que o Estado não se demita de vez da administração da coisa pública. Deixar esses Diretores sem controle nem regulação, ainda por cima numa escala de pequenez que são os agrupamentos de mil e poucos alunos, será um caos. Muito perigoso. Quem não os conhece que os compre.
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