quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O novo símbolo do MEC...


Para tristeza de muitos professores, neste momento o sistema educativo português resume-se a uma calculadora nas mãos de Nuno Crato, onde as teclas que permitem somar ou multiplicar se encontram bloqueadas com "super cola 3".

Infelizmente cada vez mais associo a figura do nosso actual Ministro da Educação à de um contabilista com um tique nervoso recém adquirido, que o leva a subtrair, subtrair, subtrair... e depois, dividir (e mal) o pouco que resta. Bem sei que estamos perante uma grave crise económica, mas creio que seria possível fazer uma reforma na educação sem cortar tanto na qualidade dos "serviços" prestados. E pode parecer exagerado a esta altura, mas creio que este meu desabafo fará ainda mais sentido daqui a uns meses...

6 comentários:

  1. Pois, tb acho. Até tenho receio do que vem por ai...espero mesmo que a redução da componente letiva (como já ouvi falar mas só boatos...para já)não termine.

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  2. Subscrevo e partilho. E ainda falta a subtração da reforma do secundário.

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  3. Os boatos são tantos, que mais dia menos dia, quando aparecerem as verdades já nem as vamos estranhar.

    Bem...

    Pelo menos aqueles que navegam na blogosfera.

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  4. Mas como podem ser os alunos preparados para transitarem de ano com "sucesso" se um Prof. tem turmas com excesso de Alunos. Ora, talvéz exista maior nº de reprovações, logo o MEC terá de investir novamente nesses alunos. Se não vai dar a um lado, vai dar a outro, as mosscas é que mudam. Sempre disse, que este individuo quer mostrar serviço "não faz mais porque não gosta de estar só, senão era úm MEC sem PROF e Alunos.Será isto possível o que querem impor ao ensino em Portugal?? São uns rapazolas, sem "calo" na vida, começaram agora e querem dar nas vistas.

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  5. Acho que não estás a exagerar :-( e quando as verdades aparecerem eu vou estranhar, porque na prática isso coloca-me no desemprego.

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  6. Não fazemos a menor ideia do que vem por ai, espero que saibam manter um bom curriculo para a formação dos alunos nao ficar comprometida. Mas se me falarem em eliminar de vez o Estudo Acompanhado e todos os seus sucedaneos no 3º ciclo, tornarem a tarefa de director de turma como parte da nao lectiva do docente, integrarem os apoios cronicos e classicos de LP e de Matematica na lectiva do docente - 45m por turma que leccione - e puserem os professores de EVT a trabalhar sem o famoso par pedagogico, penso, apesar de estar a falar de desemprego para colegas, penso que se estaria a racionalizar custos sem prejuizo evidente para os alunos e para o curriculo em geral. Agora cortar em areas do saber, sejam elas artisticas ou cientificas, nunca concordarei com ministerio algum.

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