terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os cortes na educação...

Estado poupa 156 milhões com salários de professores.

Comentário: Retirando alguma publicidade sindical, creio que a leitura do artigo acima poderá ser interessante.

As questões salariais são obviamente importantes, mas reduções são isso mesmo. Teremos de aprender a gerir um pouco melhor os nossos rendimentos... Obviamente que existem excepções para as situações anteriores, no entanto, considero que o grande problema que irá surgir será mesmo o acréscimo de desemprego entre colegas contratados num futuro bem próximo e a construção de um argumento sólido para não ocorrer um novo concurso nacional de entrada em quadros.

5 comentários:

  1. Ricardo,
    contas "por baixo", atendendo à orientação de reduzir em 20% os recursos humanos na administração pública, o objectivo será diminuir no próximo ano cerca de 3000 contratos, uma vez que se estima em cerca de 15.000 o número dos professores que foram colocados.
    Fica a pergunta: meter a cabeça na areia, ou ir à luta?
    Ao pé do que espera os colegas contratados, falar do roubo no meu salário é uma coisa ridícula.
    http://fjsantos.wordpress.com/2010/10/19/meter-a-cabeca-na-areia-ou-ir-a-luta/

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  2. fjsantos, o número total de contratados é muito superior a esse, foram cerca de 17000 contratados colocados/com contrato renovado a 31 de Agosto, mas a esse número acresce os que foram/forem colocados pela bolsa, ofertas de escola. Como contratado, agradeço a solidariedade, e a verdade é que serão piores tempos para todos nós.

    Um bem-haja

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  3. O dilema não é entre ir à luta ou meter a cabeça na areia, mas entre encontrar e levar a bom termo meios potencialmente eficazes de luta ou insistir em formas inconsequentes e suicidas de luta pela luta.

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  4. fjsantos
    Enquanto os sindicatos insistirem no falso dilema que ou se está com as actuais estratégias de luta sindical ou se está do lado do governo, não iremos muito longe. O sindicalismo é crucial e os professores estão disponíveis para lutar, mas para lutar do lado dos sindicatos é preciso que os professores acreditem que quem os representa tem uma estratégia coerente, consequente e eficaz, porque para mal já basta como está, como ficará nos próximos tempos e como ficou. Questão: a greve na função pública é hoje um caminho eficaz ou será necessário reinventar as formas de pressão? Questão: os argumentos utilizados pelos sindicatos contra a avaliação neste momento e contra os cortes nas admissões são OS argumentos que racionalmente devemos utilizar em nome da Escola pública e dos professores ou são mais um conjunto de tiros no pé que não colam nem entre professores, quanto mais em termos de opinião pública.

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  5. Dizer que quem não acredita nas actuais estratégias sindicais para ganhar o que quer que seja não sabe em que mundo vive, é fácil. Difícil é recriar estratégias, desenvolver projectos de luta coerentes, mobilizar e representar.

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