terça-feira, 28 de setembro de 2010

A resposta que eu gostaria de dar se tivesse departamento jurídico...

No sítio da FENPROF a 28/09/2010: "M.S.Tavares pronunciou-se na SIC, no dia 27 de Setembro, sobre o “acordo de princípios” assinado, em Janeiro, entre os professores e o Ministério da Educação. Sousa Tavares está no direito de emitir os juízos que bem entender. Não devia porém, pelo respeito à sua deontologia profissional, recorrer a mentiras – talvez resultantes da preguiça de não recolher informação fidedigna.

De facto, no processo de avaliação de desempenho que o ME impôs às escolas – e que continua a merecer o desacordo da FENPROF – os docentes (professores e educadores) não terão todos “muito bom e óptimo” (sic!). Como em todos os serviços da Administração Pública, 5% terão Excelente e 20% Muito Bom. Bastaria que o M.S. Tavares, no respeito pela profissão de jornalista, se desse ao trabalho de ler a legislação que, alegadamente, pretende combater.

Também é falsa a sua afirmação de que “passam a ganhar todos mais automaticamente”! Decorrente daquele acordo por que os professores muito lutaram, todos poderão atingir o topo da carreira – e essa foi uma importante vitória dos professores –, mas tal acontecerá com ritmos diferenciados e excessivamente lentos: demorarão, regra geral, 36 anos a atingi-lo! (Recorde-se que, pelo estatuto de 1998, o topo se atingia com 26 anos de serviço e que a média, na OCDE, é de 24 anos). Não é, de resto, verdade que tenham passado todos a ganhar mais, para além de não serem automáticas as progressões na carreira, pois dependem de avaliação e formação contínua.

Como todas as discussões, também esta só faz sentido se os interlocutores assumirem uma atitude séria e intelectualmente honesta. Sempre que fala de professores, M.S.Tavares revela-se incapaz de assumir tal atitude. O que é lamentável..."

Ver Artigo Completo (FENPROF)

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Comentário: Bem... Se eu tivesse departamento jurídico, e algum dinheiro na algibeira acho que ainda teria ido um pouquinho mais longe. Talvez um tribunal... Digo eu. Ou, como alguém referiu num comentário (aqui) iria para uma alternativa um pouco menos dispendiosa, mas eventualmente mais mediática que consistiria num vídeo a desmentir o que M.S.T. Provavelmente até o poderia fazer eu, mas não tenho conhecimentos técnicos que me permitam fazer algo com um mínimo de qualidade... E para "artistas" já temos M.S.T. Eh eh eh

De resto, vale a pena referir que todos os blogues que eu visito diariamente fizeram de uma ou outra forma, referência à situação divulgada aqui, ontem. Poucos foram os que conseguiram passar ao lado, mas também pudera... "quem não sente não é filho de boa gente".

Numa curta ronda pelos sítios de outros sindicatos, e à excepção da FENPROF, não me apercebi de mais nenhuma reacção. Humm... Espero que não apareça daqui a uma ou duas semanas quando for inóqua, ou pior, não apareça de todo.
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3 comentários:

  1. Na minha modesta opinião, julgo que o mínimo que se poderia exigir aos nossos representantes sindicais seria interpor uma reclamação à autoridade para a comunicação social e exigir o uso do direito de resposta consagrado na lei.

    Francisco

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  2. É realmente triste ouvir o MST falar...

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  3. Esse fulano não é Jornalista, não é Escritor e muito menos Dragão: faz-se passar por aquilo que não é para atingir objectivos um tanto ou quanto obscuros, mas para mim muito claros: €$£, €$£ e mais €$£. Rouba a torto e a direito, propriedade intelectual incluída, casa com fortunas umas atrás das outras e ainda tem a lata de dar a cara na TV para mostrar quão parvas e imbecis são as suas ideias, se é que naquele cérebro ainda existe algum neurónio não contaminado por drogas duras e outra lixarada, que permita a existência de alguma coisa parecida com uma ideia. Não sei como ainda lhe dão trela, por mim o melhor é ignorá-lo. Obrigado, colega Ricardo, por teres colocado o vídeo no teu blogue: qual Herman José, qual Gato Fedorento, acho que já não me ria tanto como ontem à noite há uns meses largos!...

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