Comentário: Aconselho a leitura do artigo acima. Ao contrário de Mário Nogueira eu não acho que vai ser "um sarilho enorme". Eu acho que vai ser uma catástrofe em termos de relação entre colegas de profissão... Se até aqui tivemos a adesão de uma parte da população docente, não acredito que os firmes de consciência, princípios e até mesmo honra, se mantenham nessa posição (à excepção dos doutos que já não precisam da avaliação para nada). Assim, parto do princípio que teremos uma maior adesão a este modelo de avaliação (em relação ao anterior, que era basicamente igual a este)...
Os sindicatos que assinaram o acordo, por mais que critiquem o modelo e a sua carga burocrática, não podem avançar muito mais na contestação, pois assinaram um acordo. E nesse acordo consta a base deste modelo de avaliação. Os colegas que até agora podiam contestar, discordar ou divagar no "limbo" (tinham margem de manobra suficiente) deixado pela anterior contestação (sindical ou outra) terão mesmo de tomar uma decisão. E posso estar errado, mas aqueles que não "abraçaram" (por discordarem ou por comodismo) o anterior modelo não terão "grande" alternativa de escolha, pois já devem ter concluído que existem consequências (nos concursos ou na subida de escalão).
Vamos ver quem, este ano lectivo, vai apontar o dedo a quem... E os que apontam os dedos de que lado vão estar...
Os sindicatos que assinaram o acordo, por mais que critiquem o modelo e a sua carga burocrática, não podem avançar muito mais na contestação, pois assinaram um acordo. E nesse acordo consta a base deste modelo de avaliação. Os colegas que até agora podiam contestar, discordar ou divagar no "limbo" (tinham margem de manobra suficiente) deixado pela anterior contestação (sindical ou outra) terão mesmo de tomar uma decisão. E posso estar errado, mas aqueles que não "abraçaram" (por discordarem ou por comodismo) o anterior modelo não terão "grande" alternativa de escolha, pois já devem ter concluído que existem consequências (nos concursos ou na subida de escalão).
Vamos ver quem, este ano lectivo, vai apontar o dedo a quem... E os que apontam os dedos de que lado vão estar...
Desculpem, mas enquanto não me provarem o contrário, eu não me canso de dizer que sem este despacho a avaliação dos professores contratados em 2009/10 não teve base legal!
ResponderEliminarComo é que só agora é que há condições para uns e outros tiveram que levar com um DR revogado!
Um abraço.
P.S. E também a haver concurso “geral” em 2011, ninguém reclama que seja a ADD de 2007/09 a contar para os professores de quadro!? Mas anda tudo maluco ou está tudo a dormir!?
Não me parece que quem recuse a avaliação o faça por mero desinteresse ou comodismo. Eu não persegui o MUITO BOM e EXCELENTE e trabalhei bem e não tenho medo de trabalho. Devo dizer também que pouco irá adiantar a corrida desenfreada a essas notas, há quotas e poucos serão os contemplados. Alternativas há sempre, "grandes" ou "pequenas", desde que quem as tome o faça com consciência e não prejudique ninguém. Não me agrada aliar o não candidatar-se a essas notas a comodismo, porque isso é rotular e simplificar demasiado as pessoas e o respectivo trabalho que nunca se destina a alcançar essas notas. Ou pelo menos não deveria. Não confudamos consciência e opções com facilitismo ou comodismo. Quem é professor sabe que o trabalho existe e que quem trabalha, trabalha, persiga ou não as menções honrosas... e no fim, muitos serão os que não as conseguirão... esmerando-se a elas ou não. Por isso, o que vai continuar é a palhaçada e a injustiça, limitação na atribuição dessas notas. Não critico quem se submete a essas avaliações gostaria ainda de ver a ausência de crítica dos que a elas sujeitam... enfim, fica uma opinião.
ResponderEliminarContinuo a não compreender como é possível que nos avaliemos uns aos outros, dentro do mesmo grupo disciplinar, se essa avaliação vai contar em termos de concurso e de graduação profissional.
ResponderEliminarSerei a única a ver um conflito de interesses nisto?
Para Rodrigues: Se foi essa a direcção que deste ao meu post, não foi definitivamente a que eu quis dar.
ResponderEliminarQuanto ao resto do teu comentário, estou plenamente de acordo. As críticas e o respeito pelas mesmas vão em ambos os sentidos, no entanto, se cada um respeitar a decisão do outro e fundamentar (sob a forma de uma auto-reflexão) a sua, certamente não irão ocorrer grandes problemas.
Quantos aos comodistas... São uma minoria na nossa classe (pelo menos na que eu conheço), mas existem. E não podemos fechar os olhos a essa existência. Se devem ser criticados isso é decisão de cada um.
Que esta avaliação (que é igual à anterior) é injusta todos nós sabemos. Temos é de trabalhar e esperar que o nosso trabalho seja reconhecido pelos nossos alunos. Isso é que é importante...
Para Carla: Não és a única. Mas digo-te com toda a certeza deste mundo que esse "conflito" interessa aos nossos actuais governantes.
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