quinta-feira, 15 de julho de 2010

Pequenas Grandes Ignorâncias.

O blog do Paulo Guinote publicou hoje este este post. Depois de o ter lido, bem como os respectivos comentários, chego à conclusão que entre os professores também existem algumas pequenas grandes ignorâncias, comuns ao resto da população portuguesa.
Falo do risco médio/elevado de várias catástrofes naturais a que Portugal está sujeito, e das respectivas medidas de prevenção.

Não só parecem ignorar esses riscos, como a memória é muito curta. Por exemplo Já se esqueceram do que aconteceu no passado mês de Fevereiro na Madeira.

Fenómenos naturais como o que aconteceu na Madeira, sismos (não se esqueçam que a zona da Grande Lisboa e o Algarve são zonas de risco sísmico relativamente elevado, e que a questão que se coloca é QUANDO vai ocorrer o próximo grande sismo), cheias, deslizamentos de terras (fenómeno que é muito favorecido pelos tradicionais incêndios), actividade vulcânica (nos Açores), entre outros fenómenos naturais, podem deixar populações isoladas por alguns dias.

Assim sendo, como CIDADÃO e PROFESSOR., só posso dizer que esta campanha não só é muito bem-vinda e actual, como está DÉCADAS atrasada.

Lamento que colegas “brinquem” com este tipo de campanhas, apenas porque é feita por um governo que não reúne as nossas simpatias.

Advogado do Diabo

3 comentários:

  1. Em média, de 100 e 100 anos, Benavente e concelhos limítrofes sofrem de um sismo.
    O sismo intraplacas pode acontecer em zonas sem qualquer actividade sísmica anterior, como Covilhã, Viseu, Porto, Braga, Vila Real, etc.

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  2. Se ocorrer um abalo sismico com epicentro na Falha do Marquês, igual ao de 1755, seguido de um tsunami, como ficará Lisboa? A protecção civil terá meios para acudir à desgraça? As supermemórias inforáticas dos ministérios, assembleia da república, bancos e afins estarão suficientemente guardadas para que se possam consultar? O multibanco funcionará? O metro de lisboa que planos tem para o caso de ficar inundado? A refinaria de sines aguentará um sismo?

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