Em “Balanços” iniciei a análise da responsabilidade dos professores nos efeitos da luta contra o ECD e a ADD.
Agora que já existe um novo ECD e uma “nova” ADD, vou continuar essa análise, e vou focar a questão da ADD.
Muitos colegas estão contra esta ADD resultante do acordo com os sindicatos e responsabilizam totalmente os sindicatos, questionando o que os sindicatos fizeram com a luta que fizeram.
Pois bem, vou analisar as lutas que fizeram e o que foi feito com essa luta.
As formas de luta mais apoiadas foram essencialmente 4, mas vou ignorar uma delas, provavelmente a que teve menos adesão (não faço parte desse grupo), e aquela que, em termos de luta pura e dura, considero a mais pura. Estou a falar a recusa em ser avaliado segundo aquela ADD.
As restantes foram, por ordem cronológica:
• Não entregar os OI, com o argumento de que a obrigatoriedade era ilegal. Esta batalha foi GANHA, uma vez que nesta nova ADD os OI são facultativos. Como já disse anteriormente, considero que esta batalha foi um erro, porque o argumento utilizado pela maioria dos colegas acabou por ser o argumento legal, e não o não entregar OI apenas porque estavam contra a avaliação. Até porque a forma de luta seguinte implicava serem avaliados.
• Não pedir a avaliação pelo coordenador de departamento curricular. Já afirmei anteriormente que não considerei esta OPÇÃO (defendida de tal forma que muitos que OPTARAM por ela, criticam de forma extremamente violenta. Quem tomou não o fez) uma opção válida, pois não só não é coerente com o argumento utilizado na questão dos OI (ambos resultantes de alterações ilegais do ECD por Decretos Regulamentares), como também é uma forma de luta que consiste na utilização de uma OPÇÃO fornecida pelo ME, com o objectivo de resolver alguns problemas que a ADD tinha, como, por exemplo, a falta de avaliadores (principalmente do mesmo grupo de recrutamento do avaliado, uma das nossas criticas à ADD que foram reconhecidas pelo ME, logo mais um aspecto em que a nossa razão foi reconhecida, a que se junta, nesta nova versão da ADD as questões do grau académico do e do posicionamento na carreira do avaliador, agora designado relator, serem, por norma, igual ou superior ao do avaliado, ou seja, mais dois pontos em que a nossa razão foi reconhecida).
Esta forma de luta deve continuar a ser adoptada, principalmente por aqueles que tão violentamente criticam quem OPTOU agir de forma diferente. Afinal a “verticalidade”, que tanto defendem, é para manter, certo? Vão ser coerentes e não vão passar a fazer aquilo que tanto criticam, mesmo conhecendo, como conheciam no ano passado, as consequências das vossas OPÇÕES?
Sobre estas ultimas questões, na realidade, defendo que muitos colegas que tomaram essa OPÇÃO, não conheciam as consequências, como não conhecem muita coisa que deveriam conhecer, por pura preguiça, que revelam nas perguntas que muitas vezes colocam, e/ou aproveitaram esta forma de luta como disfarce para o seu comodismo, que revelam nos pedidos que fazem.
• Entregar uma forma de auto-avaliação sob a forma de um relatório. Esta forma de luta foi adoptada por um reduzido número de colegas, mas principalmente por colegas com um grande “peso” nos professores, como, por exemplo o Paulo Guinote, que criticaram a FAA como forma de auto-avaliação. Pois bem, as vossas criticas foram ouvidas, e na ADD agora em vigor, a auto-avaliação passa a ser feita “como sempre foi feita”, através de um relatório. Já agora, relembro que sou dos poucos a dizer, há muito tempo, que prefere a FAA ao antigo/novo relatório, como forma de se fazer a auto-avaliação. Algo me diz que, quando se começar a fazer este relatório, muita gente vai mudar de opinião
Resumindo, e respondendo à questão “como foi utilizada a luta que pratiquei?”, concluo que a forma como lutaram foi utilizada para fazer esta ADD. Não obtiveram aquilo que queriam, mas obtiveram o que utilizaram na luta.
Advogado do Diabo
Agora que já existe um novo ECD e uma “nova” ADD, vou continuar essa análise, e vou focar a questão da ADD.
Muitos colegas estão contra esta ADD resultante do acordo com os sindicatos e responsabilizam totalmente os sindicatos, questionando o que os sindicatos fizeram com a luta que fizeram.
Pois bem, vou analisar as lutas que fizeram e o que foi feito com essa luta.
As formas de luta mais apoiadas foram essencialmente 4, mas vou ignorar uma delas, provavelmente a que teve menos adesão (não faço parte desse grupo), e aquela que, em termos de luta pura e dura, considero a mais pura. Estou a falar a recusa em ser avaliado segundo aquela ADD.
As restantes foram, por ordem cronológica:
• Não entregar os OI, com o argumento de que a obrigatoriedade era ilegal. Esta batalha foi GANHA, uma vez que nesta nova ADD os OI são facultativos. Como já disse anteriormente, considero que esta batalha foi um erro, porque o argumento utilizado pela maioria dos colegas acabou por ser o argumento legal, e não o não entregar OI apenas porque estavam contra a avaliação. Até porque a forma de luta seguinte implicava serem avaliados.
• Não pedir a avaliação pelo coordenador de departamento curricular. Já afirmei anteriormente que não considerei esta OPÇÃO (defendida de tal forma que muitos que OPTARAM por ela, criticam de forma extremamente violenta. Quem tomou não o fez) uma opção válida, pois não só não é coerente com o argumento utilizado na questão dos OI (ambos resultantes de alterações ilegais do ECD por Decretos Regulamentares), como também é uma forma de luta que consiste na utilização de uma OPÇÃO fornecida pelo ME, com o objectivo de resolver alguns problemas que a ADD tinha, como, por exemplo, a falta de avaliadores (principalmente do mesmo grupo de recrutamento do avaliado, uma das nossas criticas à ADD que foram reconhecidas pelo ME, logo mais um aspecto em que a nossa razão foi reconhecida, a que se junta, nesta nova versão da ADD as questões do grau académico do e do posicionamento na carreira do avaliador, agora designado relator, serem, por norma, igual ou superior ao do avaliado, ou seja, mais dois pontos em que a nossa razão foi reconhecida).
Esta forma de luta deve continuar a ser adoptada, principalmente por aqueles que tão violentamente criticam quem OPTOU agir de forma diferente. Afinal a “verticalidade”, que tanto defendem, é para manter, certo? Vão ser coerentes e não vão passar a fazer aquilo que tanto criticam, mesmo conhecendo, como conheciam no ano passado, as consequências das vossas OPÇÕES?
Sobre estas ultimas questões, na realidade, defendo que muitos colegas que tomaram essa OPÇÃO, não conheciam as consequências, como não conhecem muita coisa que deveriam conhecer, por pura preguiça, que revelam nas perguntas que muitas vezes colocam, e/ou aproveitaram esta forma de luta como disfarce para o seu comodismo, que revelam nos pedidos que fazem.
• Entregar uma forma de auto-avaliação sob a forma de um relatório. Esta forma de luta foi adoptada por um reduzido número de colegas, mas principalmente por colegas com um grande “peso” nos professores, como, por exemplo o Paulo Guinote, que criticaram a FAA como forma de auto-avaliação. Pois bem, as vossas criticas foram ouvidas, e na ADD agora em vigor, a auto-avaliação passa a ser feita “como sempre foi feita”, através de um relatório. Já agora, relembro que sou dos poucos a dizer, há muito tempo, que prefere a FAA ao antigo/novo relatório, como forma de se fazer a auto-avaliação. Algo me diz que, quando se começar a fazer este relatório, muita gente vai mudar de opinião
Resumindo, e respondendo à questão “como foi utilizada a luta que pratiquei?”, concluo que a forma como lutaram foi utilizada para fazer esta ADD. Não obtiveram aquilo que queriam, mas obtiveram o que utilizaram na luta.
Advogado do Diabo
Num aspecto acertou na mouche: aqueles que dizem que têm carácter, princípios, que lutaram em prol de uma classe, agora para manterem todos esses princípios terão de continuar a fazer a mesma coisa. A exacta mesma coisa. Ou seja, não aderir a este sistema de A.D.D.
ResponderEliminarSe criticam os colegas de profissão por terem feito algo no ano passado onde as consequencias eram conhecidas de todos, agora com exactamente, ou quase, os mesmos procedimentos e as mesmas consequências deverão continuar a não aceitar esta avaliação, caso contrário onde está a coerência????
Se os que entregaram os OI e as aulas assist não foram coerentes, foram traidores, umas bestas, agora quem não fez nada disso no passado também deverá continuar a não fazê-lo agora. A bem, claro está, dos princípios, carácter e da luta.
Parabéns para si advogado do diabo.
ZED
Caro colega,
ResponderEliminargostava que me esclarecesse uma dúvida.
Os pontos atribuídos relativamente à menção de Muito Bom ou Excelente são válidos apenas neste concurso ou são definitivos e acumulam-se aos pontos obtidos nos próximos anos?
pois é isso que está a contecer comigo.
ResponderEliminarNão entreguei OI´s NUNCA nem tenciono entregar NUNCA! Não pedi aulas assistidas nem vou pedir NUNCA.
querem mais?
sou contratada e provavelmente é assim que vou continuar...
e mais: estou contra muito dos "asteriscados" porque assumimiram não pactuar com esta ADD e foram entregar os papelinhos "às escondidas".
e ninguém me contou! sei nomear pelo menos uma dúzia
Não sou uma colega "asteriscada". Não pedi aulas assistidas, porque não concordava com aquele modelo de avaliação e aliei-me aos milhares de professores em manifestações, vigílias e greves. Evidentemente que sabia ao que me sujeitava mas, talvez na minha ingenuidade, acreditei que todos lutávamos pelo mesmo. Sou contratada há 10 anos. Cheguei a trabalhar mais de 2 anos para completar 365 dias de serviço e, portanto, mais 1 ponto na graduação. Desde as primeiras alterações do ECD discordei de algumas medidas previstas como, por exemplo, a famosa Prova de Ingresso inicialmente para quem tinha menos de 5 anos de serviço. Bem sei que este tempo veio a ser gradualmente diminuído. Assinei pelo menos 2 petições contra esta prova(1 da fenprof e outra qualquer) apesar de não me enquadrar no grupo de professores sujeitos a esta prova. Acho que se chama a isto espírito solidário para com os "colegas de profissão"... já nem sei!!! Confesso que cheguei a pensar que a dita prova talvez fosse uma medida conveniente para mim já que alguns colegas que, actualmente, saem das universidades com notas inflacionadas podiam ser eliminados e nunca me ultrapassariam!!! Mas a minha Consciência logo me alertou que isso era errado e mesquinho para com esses colegas. É tudo uma questão de princípios e formação. Por isso, toca assinar as petições para que esses colegas não sejam prejudicados!!!
ResponderEliminarOs contratados não estão na carreira docente, portanto, a única coisa que ganhariam com o pedido de aulas assistidas seria ultrapassar colegas melhor posicionados!!! Chama-se a isto agir de má fé...
Estou desiludida, decepcionada, revoltada e tenho esse direito! Não queiram tirar este sentimento aos milhares de professores que se sentem assim!!
Foi a primeira e será a última vez que me pronunciei relativamente aos coitaditos dos maltratados "professores asteriscados".
Não sou uma colega "asteriscada". Não pedi aulas assistidas, porque não concordava com aquele modelo de avaliação e aliei-me aos milhares de professores em manifestações, vigílias e greves. Evidentemente que sabia ao que me sujeitava mas, talvez na minha ingenuidade, acreditei que todos lutávamos pelo mesmo. Sou contratada há 10 anos. Cheguei a trabalhar mais de 2 anos para completar 365 dias de serviço e, portanto, mais 1 ponto na graduação. Desde as primeiras alterações do ECD discordei de algumas medidas previstas como, por exemplo, a famosa Prova de Ingresso inicialmente para quem tinha menos de 5 anos de serviço. Bem sei que este tempo veio a ser gradualmente diminuído. Assinei pelo menos 2 petições contra esta prova(1 da fenprof e outra qualquer) apesar de não me enquadrar no grupo de professores sujeitos a esta prova. Acho que se chama a isto espírito solidário para com os "colegas de profissão"... já nem sei!!! Confesso que cheguei a pensar que a dita prova talvez fosse uma medida conveniente para mim já que alguns colegas que, actualmente, saem das universidades com notas inflacionadas podiam ser eliminados e nunca me ultrapassariam!!! Mas a minha Consciência logo me alertou que isso era errado e mesquinho para com esses colegas. É tudo uma questão de princípios e formação. Por isso, toca assinar as petições para que esses colegas não sejam prejudicados!!!
ResponderEliminarOs contratados não estão na carreira docente, portanto, a única coisa que ganhariam com o pedido de aulas assistidas seria ultrapassar colegas melhor posicionados!!! Chama-se a isto agir de má fé...
Estou desiludida, decepcionada, revoltada e tenho esse direito! Não queiram tirar este sentimento aos milhares de professores que se sentem assim!!
Foi a primeira e será a última vez que me pronunciei relativamente aos coitaditos dos maltratados "professores asteriscados".
Não se esqueçam dos que pediram avaliação e não são astericados por falta de cotas
ResponderEliminarsou a anónima nº1 mas concordo com os outros dois anónimos. também sou contratada há mais de 12 anos. e fui ultrapassada por 4 arteriscados. não me conformo, claro.
ResponderEliminare para o ano estamoas masi a discutir isso. quando sair na rifa aos "do quadro". este ano nem se apercebem.
solidariedade? onde?
estamos sempre a aprender
Caro Ricardo
ResponderEliminarPerdoe a frontalidade mas no seu balanço mete os pés pelas mãos.
Não tanto por ser um texto embrulhado e pouco claro, nem tão pouco por aportar a conclusões apoiadas em argumentos que as não sustentam.
O que se destaca é uma necessidade de se justificar, fazendo-o numa fuga para frente: "a minha luta foi esta e eu estou carregado de razão, como podem ver..."
Começa a parecer compulsivo.
Ignorou uma das quatro formas de luta que elencou por ter sido a que teve menos adesão e "por não ter participado nela".
Não participou nessa, nem nas demais, porquanto entregou OI, candidatou-se à avalição de mérito e não fez greve. E acha que a sua forma de luta foi exemplar. Lá saberá.
Entretanto no seu articulado chama preguiçosos a alguns colegas que lhe pedem esclarecimentos, e comodista a uma grande parte da classe. Talvez tenha razão. Mas são os preguiçosos que de clique em clique contribuem para gerar receitas através do Adsense...
Por isso fico surpreendida quando vejo o Ricardo a colocar o ónus da questão no lado dos professores.
Afinal, de que lado está?
Ricardo, que o asterisco lhe seja leve.
Aceite um abraço.
Sua
Maria Helena
O Advogado´do Diabo deve responder-te, Maria Helena.
ResponderEliminarEste texto é do advogado e não do Ricardo, Maria Helena.
ResponderEliminarDe qualquer forma concordo com o que diz. Compreendo perfeitamente a vossa revolta em releção aos oportunistas.
E não me venham com a conversa de "quem não pediu aulas assistidas foi pq não quis". Se todos nos tivessemos encostado e olhado apenas para o nosso umbigo, talvez agora as consequências fossem muito piores.
Afinal os que mais perderam foram os mais coerentes, os que lutaram até ao fim. Não é justo!!!!
Custa a engolir!
Ricardo, tens de te pôr a pau pois parece que tens neste blog um amor mal resolvido. Essa maria helena está tão cega de ódio que vê o teu nome em todo o lado e está sempre a repetir a mesma coisa como se quisesse mesmo acreditar ou convencer alguém que tu és maldoso ou o diabo mascarado de anjo. Pela parte que me compete, amigo Ricardo só tenho de te agradecer pelo excelente trabalho que tens feito e que muitos tem ajudado nestes anos. Não estou minimamente interessado nessas mer..ices, pois como sempre escreveste aqui e nos e-mails que me enviaste, tu estás aqui para informar e não para mover. Os movimentos são para outros blogueiros e sindicalistas. Quem aqui vem há anos sabe exactamente o que tu vales e não é por jogos sujos de amores mal resolvidos que a coisa se vai alterar, pelo menos pela parte de quem te conhece de tantos e tantos textos que postaste no proflusos.
ResponderEliminarUm conselho útil e que sei que tens ponderado seriamente pelas conversas na escola: Fecha este blog! Não tens necessidade nenhuma de andar a levar nas orelhas por tentares levar informação a outros. Já reparaste que nestes últimos dias são mais os que te atacam que os que te defendem. Já reparaste que ninguém sequer escreve algo em tua defesa. Não tens mesmo necessidade disso. Achas que mereces isto? Sabes sempre que podes partilhar a informação de outra forma e num círculo mais restrito. Pensa naquilo que falamos há dias.
AH AH AH AH AH
ResponderEliminarcaso para dizer, opps a cegueira é tanta tanta tanta que com a ansia de malhar no colega até me enganei no alvo. isto é o que se chama um ganda flop de comment.
Para J.A.P.: Quanto à proposta, logo se vê.
ResponderEliminarQuanto a encerrar este blogue, ainda não. Apenas o irei encerrar quando concluir que a minha missão está cumprida.
Quanto ao resto, não te preocupes que a minha reacção é sempre a mesma.
Abraço para ti, amigo.
Helena
ResponderEliminarComo já lhe disseram, não foi o Ricardo quem escreveu este post. O Ricardo simplesmente cedeu espaço no blog para o meu texto.
Vou começar pela parte da preguiça e do comodismo.
Encontra um exemplo da preguiça na 2ª resposta.
Quanto ao comodismo, quando começarem os pedidos de FAA preenchidas (como aconteceu no ano passado), ou de relatórios já feitos, conversamos.
Quanto à forma de luta que não abordei, digo-lhe que considero-a a mais coerente de todas, mas também a mais arriscada de todas e que para ser eficaz precisava de uma adesão em massa.
Como cedo se verificou que só ia aplicada por um muito reduzido número de colegas, não a aderi a essa forma de luta.
Para mim, restava uma única forma de luta, que muitos nem sequer reconhecem como sendo uma forma de luta.
Consiste em utilizar os defeitos da legislação contra a própria legislação.
Uma aplicação à ADD do que o Paulo Guinote defendeu na luta contra os mega-agrupamentos (em http://educar.wordpress.com/2010/06/23/da-pretensa-autonomia-das-competencias-do-conselho-geral-da-aparente-imprudencia-de-decisoes-unipessoais/).
Sabe, eu não me candidatei a uma avaliação de mérito. O que fiz foi não entrar em contradição como uma critica que fiz e faço.
Considero um absurdo que, com tudo o que foi dito sobre esta avaliação, que não seja avaliado naquilo que é a parte fundamental da minha profissão, o dar aulas. Digo-lhe mais, no contexto em que essa opção me foi dada, considerei-a e continuo a considerar, um insulto profissional. Como tal não pedi algo que considero um insulto profissional e que também considerei ser uma ilegalidade.
A forma de luta que defendi e defendo é muito simples de explicar, mas muito trabalhosa.
É a forma de luta que mais trabalho dá.
Consiste em exercer todos os mecanismo legais ao seu dispor. Pedir tudo o que tem direito, questionar e reclamar o máximo possível, ir até ao fim.
Quem lhe avaliar terá de justificar, muito bem justificado, a avaliação que tiver, ponto por ponto. E se considerar que foi mal avaliada em algum ponto, reclamar.
Eu sou contra esta avaliação, e sou contra a aplicação delas nos concursos. Os principais argumentos que utilizo para defender esta posição são:
- existência colegas que, por diversos motivos, não tiveram hipótese de serem avaliados, ou que a sua avaliação não é reconhecida;
- a existências de cotas faz com que colegas que mereciam classificações ditas de mérito nas as tivessem.
E sobre lutas, pouca gente me dá lições de moral, A minha luta contra este ECD não começou em 2008. A minha luta começou há 5 anos, na greve ao exames de 2005. Na escola onde estava fui o único que aderi, e, por acaso, não tinha qualquer serviço nesse dia. Fui à escola só para comunicar que estava de greve.
Devo ser a anónima nº 2! Aquela que diz: "não sou uma colega asteriscada". Sou o nº 588 na lista de graduação do grupo 520. Fui ultrapassada por umas dezenas de colegas e sinto-me enganada por todos os que pediram aulas assistidas, porque agiram de má fé para comigo e todos os que se posicionavam acima deles. Ainda este ano os ouvi dizer, na escola onde estou,: se conseguir excelente subo 3 posições e ultrapasso muitos colegas!
ResponderEliminarViva a lei da selvajaria e do salve-se quem puder nestas listas de graduação onde, de ano para ano, não sabemos se vamos subir ou descer!
Um bem haja aos meus colegas de grupo disciplinar Ricardo Montes e Advogado do Diabo, vulgo Prof. Curioso (este último, como preferir ser apelidado).
Meu Deus... o que para aqui vai!!!!
ResponderEliminarNo ano passado quase todos os colegas me deixaram de falar na escola porque pedi a avaliação.
Por favor, sejam poderados e lembrem-se de que todos sabiam o que poderia acontecer não pedindo a avaliação (mesmo não concordando com ela em absoluto)!
Ricardo, muito obrigada pelo teu blog!!!!!
Por favor, não o encerres!!! Basta deixares de publicar os comentários,se quiseres.
Há muito quem não saiba o significado da palavra "altruísmo".