Comentário: Isabel Alçada admite "cortar" na educação, mas afirma que esta contenção não vai colocar em causa “questões fundamentais”. Ainda de acordo com a notícia, a actual Ministra da Educação admite que “toda a gestão que é feita não pode nunca questionar nem a qualidade, nem a equidade, nem o acesso à educação, nem o apoio que é dado pela acção escolar às crianças. Tudo isso é salvaguardado”. Pois... Tudo isso é salvaguardado. Mas nem um pequeno "apontamento" sobre os professores. Ainda não estou na "onda" do "concursos apenas em 2013 ou nem isso", mas aproximo-me a passos largos de começar a acreditar que essa "onda" tem fortes probabilidades anteceder a um "tsunami" bem real para milhares de professores.
Ricardo,
ResponderEliminarAcredito pouco em concursos em 2013. Basta pensar que as contas do défice são para saldar no final desse ano. Portanto eu estou mais na onda "ou 2011 ou nada".
A ministra da saúde pediu hoje cortes de 50 milhões. IA não tardará a aparecer e não espero nada de bom para o nosso lado. O pior é que não teremos só de esquecer os concursos, mas mais uma fatia ou umas quantas fatias da nossa dignidade provavelmente. A retenção tem custos não se esqueçam e a escolaridade obrigatória até ao 12.º está a chegar.
Concordo com tudo o que acabaste de escrever. Creio que o problema desta contenção não irá residir apenas nos concursos. Poderá ser bem mais grave que isso...
ResponderEliminarCavaco chama a tenção para a injustiça de taxar os salários mais baixos!
ResponderEliminarÉ por estas e por outras que Cavaco Silva continuará a ser o Presidente de Portugal. O homem é a voz da sensatez. Por oposição, Sócrates representa a irresponsabilidade. Deixo-vos com factos que ilustram a adjectivação:
Permitiu que muitos professores se aposentassem aos 52 anos sem penalização (quando anteriormente só poderia acontecer aos 55 anos). Para compensar impediu outros de se aposentarem antes dos 65, penalizando-os com 6% por cada ano de antecipação. Não satisfeito com o disparate quer taxar quem ficou a trabalhar e que provavelmente não terá direito a pensão de aposentação (na mehor das hipóteses o valor de refrência para uma eventual pensão será o vencimento de 2005). É com este tipo de governação que saimos da crise? Depois, para disfarçar o óbvio, dá-lhe no TVG. Que lhe faça bom proveito!
Gostei de um comentário de uma colega quando estávamos a escolher um manual de 10º ano para Matemática A. "Colegas, só quero lembrar que os alunos que agora estão no 7º ano já tem escolaridade obrigatória até ao 12º ano" Como quem, atenção à autonomia que o aluno vai ter com o manual que vamos escolher. Deixem-me adivinhar que o número de alunos por turma vai aumentar. Ou é isto, ou então a despesa na educação aumenta. Vai ser bonito isto. A qualidade do ensino em queda livre,os colégios com listas de espera que não tem fim, não sei não. A igualdade de oportunidades é só no papel. Na realidade, por muito que se faça na escola pública, fica difícil fazer um ensino de qualidade. A Estatística nunca ganhou tanto protagonismo como agora.
ResponderEliminarPois claro! Eu até já estava a estranhar tanto silêncio! Mas que pinta de psicóloga! Até avisa que vai dar uma má notícia, mesmo antes de a dar. Como se isso fosse relevante para quem pensa!
ResponderEliminarClaro que não me vou adiantar, nem tão pouco dar ideias à senhora co-ministra, peço desculpa, enganei-me, queria dizer co-autora ou até mesmo duplamente co-autora!
Será que a parte importante do currículo da senhora foi mesmo a parte da co-autoria?
Se foi, quem avaliou o seu currículo fê-lo na perfeição, porque para além de o ter sido contínua a sê-lo! Chama-se a isto ter personalidade!
Mas, não me alongo mais em apartes. Como eu ia escrevendo, não me querendo adiantar ou mesmo dar ideias, parece-me, que a propósito do corte na Educação, na Educação? Na Educação não, porque essa já foi cortada à muito, antes no sector da Educação, que ainda vamos ouvir alguns professores falar bem do saudoso senhor dos cabelos encaracolados. Não pensem que me refiro ao Marco Paulo, refiro-me antes ao senhor Valter Lemos, que aliás continuará a relacionar-se directamente com os professores, mas agora na fase seguinte! Entenda-se por fase seguinte não só a reforma, mas sobretudo o desemprego!!!
Um abraço.
E o meu pessimismo sempre a piorar. Não consigo pressentir nada de bom no nosso trabalho, mas o pior é que este pressentimento já me começa a desgastar.
ResponderEliminarAnita,
ResponderEliminarEu estou como o FD, não me apetece dar ou ser acusada de dar ideias e por isso vou para já guardar para mim muito do que temo que possa acontecer nos próximos tempos, mas acho que o aumento de número de alunos por turma, regras estreitas no secundário relativamente a retenções, revisão dos currículos no sentido de diminuir o número de disciplinas/horas/professores, fim dos abonos para correcção de exames, fim dos concursos de 2013 (e/ou 2011?) entre outros, podem ser algumas das iniciativas para cortar nos custos da educação. Espero estar enganada.
Qualquer dia estou a dar razão ao Medina Carreira. Chamem-lhe tolo, chamem.
ResponderEliminarhttp://pedro-na-escola.blogs.sapo.pt/66294.html
ResponderEliminartola ,sou eu ,que escolhi ser professora...tola,sou eu,que votei PS.
ResponderEliminaro Medina Carreira foi um bom ministro das finanças.
os cortes devem ser feitos nos ordenados,carros,ajudas de custo....dessa tropa, que diz ter escolhido a profissão de professor e pavoneia-se durante meses e anos em gabinetes e reuniões com fins lucrativos...
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAlguém ainda se lembra disto?!
ResponderEliminarhttp://ricardomontes.weebly.com/uploads/3/0/9/4/3094204/propostaecd15marco2010.pdf
Lembrei-me apenas de perguntar... XD
Hzolio
ResponderEliminarFalas em relação a isto
http://profslusos.blogspot.com/2010/05/eu-acho-que-conheco-proveniencia.html
ou a isto
http://profslusos.blogspot.com/2010/05/para-memoria-futura.html
Se calhar não falo de nenhuma das duas ou de ambas as duas... eheheh
ResponderEliminarO objectivo era relembrar aquela "proposta" de ECD que gerou muita controvérsia porque apresentava "coisas" que não tinham sido alvo de negociação com os parceiros sociais... Pois!!! LOL
O problema, é que algumas dessas coisas resolvem várias questões relacionados com o PEC... AZARITO!!!
No entanto, espero estar enganado... ;)
Eu também espero que estejas enganado.
ResponderEliminarEspero aliás que as nossas piores expectativas não se confirmem, mas não sou ingénua, não seremos a excepção do PEC, antes pelo contrário. Mas, para nossa infelicidade, a realidade consegue sempre ultrapassar as nossas antecipações mais pessimistas.
Quanto ao Medina Carreira (falando em pessimistas de serviço), vou abster-me de citar algumas "pérolas" suas, generalizações injustas relativas ao que pensa a nosso respeito, a respeito dos professores deste país.
Sou eu que tenho mau feitio e má vontade ou nesta altura haverá assuntos bem mais importantes (incluindo para os professores do pré-escolar, note-se) para preencherem uma petição dos sindicatos à AR?
ResponderEliminarRefiro-me a esta notícia: http://www.publico.pt/Educação/fenprof-entrega-amanha-peticao-a-exigir-calendario-do-preescolar-igual-ao-do-basico_1438718
Que me perdoem os professores do pré-escolar se este for um assunto efectivamente crucial para os colegas.
Hzolio
ResponderEliminarHá muita gente que só se preocupa com o ECD. Esquecem-se que o ECD não é a nossa "bíblia". Ele é apenas um dos "livros" da "bíblia". Alguns destes "livros" adaptam o que foi escrito noutros "livros" e/ou remetem para outros "livros".
Com tanto livro ... peldi-me!!! XD
ResponderEliminarPara além disso, fiquei sem saber se comungas da minha opinião...
Refereste à forma como podemos ser apanhados pela reforma da administração pública, Advogado? Ou simplesmente à LBSE?
ResponderEliminarPodia salvar as árvores cortando na Burocracia e nas Provas de Aferição.
ResponderEliminarA Natureza agradece.
Bloguistas querem detalhes de acordo entre sindicatos e Governo
ResponderEliminarhttp://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=173948
Anita,
ResponderEliminarActualmente já são poucos os que concluindo o 9.º ano não se inscrevem no 10.º.
Os mais fracos não escolhem Ciências e Tecnologias (Mat. A)
Note-se que sou contra a escola obrigatória até aos 18 anos.
EB1 com menos de 20 alunos vão fechar. Serão 500 no final deste ano lectivo.
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