No sítio da TVI24 a 23/04/2010: "O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) criticou esta sexta-feira a «incapacidade do Governo» para compreender «como é injusto e perverso» considerar a avaliação de desempenho no concurso de docentes e alertou que «a teimosia retira lucidez».
«Não está em causa, neste concurso, ser a favor ou contra o que se considere a avaliação. Em confronto estão o bom senso e a teimosia», afirmou Mário Nogueira, na sessão de abertura do 10.º Congresso Nacional dos Professores, que arrancou ao final da manhã em Montemor-o-Novo (Évora).
(...)
Segundo Mário Nogueira, na campanha eleitoral das últimas legislativas, os responsáveis do PS tiveram «uma clara alteração de discurso» no que respeita aos professores, «com arrependimentos tornados públicos».
«Mas bastaram alguns, poucos meses, para que fossem aprovados o Orçamento de Estado para 2010 e o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) até 2013» para que o Executivo de José Sócrates alterasse a sua postura.
Ou mesmo, realçou, para que «a senhora ministra da Educação tenha ontem [quinta-feira] afirmado que, em reunião nenhuma, a Fenprof ou outro sindicato» colocaram «a questão da avaliação nos concursos como algo que tinha que ser alterado».
«Senhora ministra, já que é uma pessoa conhecida da juventude, que escreve para os jovens, não dê maus exemplos. Não minta que é feio», ironizou o responsável.
Na abertura dos trabalhos, o secretário-geral da Fenprof considerou ainda «uma grande vitória» as alterações ao Estatuto da Carreira Docente, aprovadas na quinta-feira pelo Governo e que determinam o fim da divisão da carreira em professores e professores titulares."
Ver Artigo Completo (TVI24)
«Não está em causa, neste concurso, ser a favor ou contra o que se considere a avaliação. Em confronto estão o bom senso e a teimosia», afirmou Mário Nogueira, na sessão de abertura do 10.º Congresso Nacional dos Professores, que arrancou ao final da manhã em Montemor-o-Novo (Évora).
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Segundo Mário Nogueira, na campanha eleitoral das últimas legislativas, os responsáveis do PS tiveram «uma clara alteração de discurso» no que respeita aos professores, «com arrependimentos tornados públicos».
«Mas bastaram alguns, poucos meses, para que fossem aprovados o Orçamento de Estado para 2010 e o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) até 2013» para que o Executivo de José Sócrates alterasse a sua postura.
Ou mesmo, realçou, para que «a senhora ministra da Educação tenha ontem [quinta-feira] afirmado que, em reunião nenhuma, a Fenprof ou outro sindicato» colocaram «a questão da avaliação nos concursos como algo que tinha que ser alterado».
«Senhora ministra, já que é uma pessoa conhecida da juventude, que escreve para os jovens, não dê maus exemplos. Não minta que é feio», ironizou o responsável.
Na abertura dos trabalhos, o secretário-geral da Fenprof considerou ainda «uma grande vitória» as alterações ao Estatuto da Carreira Docente, aprovadas na quinta-feira pelo Governo e que determinam o fim da divisão da carreira em professores e professores titulares."
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Comentário: Não digo que Mário Nogueira não fale verdade quando acusa Isabel Alçada de mentir. Todas as indicações que tenho vão nesse exacto sentido. No entanto, se não consta do acordo de Janeiro ou de uma qualquer acta feita nesse dia, as afirmações de Nogueira têm tanto valor como um grão de areia na praia. Dito de outra forma, quase todos nós já chegámos à conclusão que os sindicatos que assinaram o acordo confiaram na palavra da equipa ministerial. Fizeram mal? Pois fizeram... E agora? E agora os sindicatos devem tratar de não cair pela terceira vez em ratoeiras. É que o queijo até pode ser do bom, mas caramba, a união dos docentes não pode ser desperdiçada mais nenhuma vez. Vamos ver se "isto" se compõe e começamos a encarrilhar novamente para uma nova luta, mas espero que desta vez, e na eventualidade de surgir nova oportunidade negocial se deixem de maratonas ou de tratados apalavrados.
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Luta?
ResponderEliminarSó se for para o ano, relativo ao concurso de 2011/12, porque este ano com o concurso praticamente reduzido aos contratados, não me parece! E mesmo assim, alguns daqueles que já vão "morrer" na escola onde se encontram acomodados, também não me parece que vão entrar nesta luta, até porque até já nem vão ser mais titulares e com isso vai voltar o bem-bom! Digo eu, claro!
A propósito dos titulares, porque é que essa questão também, tal como a contagem da ADD nos concursos, não ficou só apalavrada? Pois, pois! Não foi por falta de tempo, até porque um dia tem 24 horas e nós estabelecemos nele as prioridades que pretendemos! E a escolha das prioridades foi feita, por isso agora não venham chorar lágrimas de crocodilo!
Um abraço.
E se o vento levasse só as palavras até que nem era mau... Mas o vento tem levado todo o bom senso do ser humano...
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