quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sinais de bom augúrio...

No Público a 20/01/2010: "A ministra da Educação, Isabel Alçada, reconheceu hoje que os professores precisam de tempo para corrigir o trabalho dos alunos, considerando tratar-se de uma tarefa fundamental para a qualidade da aprendizagem.

Questionada pelos jornalistas sobre as matérias em discussão com os sindicatos, nomeadamente os horários de trabalho e as tarefas dos docentes, a ministra afirmou não haver "questões problemáticas" em cima da mesa.
(...)
Sobre as queixas dos professores - de estarem sobrecarregados com tarefas não lectivas - Isabel Alçada referiu que os professores manifestam por vezes a necessidade de terem tempo para preparar o seu trabalho e corrigir o trabalho dos alunos.

"Na verdade, a correcção dos trabalhos dos alunos é essencial para o progresso e para que cada aluno possa verificar em que estado está, as coisas que ainda não domina e ir mais longe no seu processo de aprendizagem", declarou.

"Nós reconhecemos que é preciso que um professor que tem geralmente uma turma de vinte e tal alunos possa ter tempo para os corrigir. Temos de ver isso no quadro do que é regulamentado e também no quadro daquilo que é a acção das direcções das escolas, das equipas das escolas", admitiu, frisando tratar-se de uma questão em que "não há rigidez na análise".

Segundo a ministra, o ministério tem também em conta "a necessidade de tempo individual, de trabalho individual do professor".

Neste sentido, pode haver alterações "sobretudo na forma como é entendido o horário do professor", indicou.

"Muitas vezes tem-se criado situações em que há muito trabalho na escola, muita ocupação de tempo em reuniões por assuntos que os professores sentem que precisam de analisar em conjunto para chegar a conclusões de equipa e nós tenderemos, no Ministério da Educação, a fazer um aconselhamento e uma regulamentação que seja absolutamente desburocratizadora", garantiu."

Ver Artigo Completo (Público)

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Comentário: Começo quase pelo fim deste artigo e com a frase que me deixou com a "pulga atrás da orelha". Diz Isabel Alçada: "pode haver alterações sobretudo na forma como é entendido o horário do professor". Parece-me que a Reforma Curricular do Ensino Básico poderá estar relacionada com esta frase, no entanto, permanece a dúvida. Esta frase é no mínimo estranha e só não dá que pensar a quem não esteve atento. Relativamente à importância dada ao tempo necessário para corrigir trabalhos de casa e preparar aulas, considero ser um bom sinal da vontade em modificar a forma como a componente não lectiva é atribuída e distribuída. Veremos o que acontece nas próximas reuniões...
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5 comentários:

  1. Por acaso esta frase também me fez pensar...será que no 1º ciclo,por exemplo,vão querer estabelecer o ensino do género co-adjuvado?Parece que era uma ideia há uns anos atrás...também estou mortinha por conhecer as propostas do M.E.,não sei é se vamos gostar...
    Sandra-v

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  2. Com esta ministra todos "Vão mais longe".Primeiro os prefessores " os que querem ir mais longe". Agora, são os alunos "...mais longe...".Grande vai ser o negócio com as companhias aérias.

    Isabel B.

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  3. digo professores. Desculpem se calhar estou a ver mal ao perto e ao longe.
    Isabel B.

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  4. Para Sandra-v: As hipóteses são várias, e com Sócrates... Opps... e com Isabel Alçada quase tudo é possível.

    As propostas do ME só deverão ser divulgadas lá mais para a frente.

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  5. Pois Ricardo o chamado lapsus revelador!!! :D
    Esperemos para ver...mas sinceramente não consigo estar muito optimista em relação a estas mudanças,principalmente no 1º ciclo,o meu grupo...E logo eu que costumo viver com positivismo!!
    Sandra-V

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