Depois de ler este comunicado da FENPROF fiquei algo confuso... No meio de tanto texto e argumentação quase que não reparava num pormenor:
"Falta ainda esclarecer inúmeros aspectos da proposta apresentada pelo ME (por exemplo, tempo de permanência em cada escalão, critérios para abertura de vagas e seu âmbito). Contudo, independentemente desses esclarecimentos, a FENPROF reafirma a rejeição de quaisquer mecanismos administrativos de controlo das progressões, pelas razões já antes referidas."
Se a FENPROF reafirma a rejeição de mecanismos administrativos de controlo das progressões, para quê querer conhecer os critérios para abertura de vagas no 3.º, 5.º e 7.º escalão? Será de mim ou existe por aqui qualquer coisa que não bate certo? Devem ser os ventos gelados do Alvão e do Marão a deixarem-me meio baralhado.
"Falta ainda esclarecer inúmeros aspectos da proposta apresentada pelo ME (por exemplo, tempo de permanência em cada escalão, critérios para abertura de vagas e seu âmbito). Contudo, independentemente desses esclarecimentos, a FENPROF reafirma a rejeição de quaisquer mecanismos administrativos de controlo das progressões, pelas razões já antes referidas."
Se a FENPROF reafirma a rejeição de mecanismos administrativos de controlo das progressões, para quê querer conhecer os critérios para abertura de vagas no 3.º, 5.º e 7.º escalão? Será de mim ou existe por aqui qualquer coisa que não bate certo? Devem ser os ventos gelados do Alvão e do Marão a deixarem-me meio baralhado.
Ou estás a interpretar mal ou estás a dar uma má interpretação.
ResponderEliminarOs sindicatos têm sempre qualquer coisa na manga ou algum memorando agendado e previamente justificado. Desta vez temos a transição e subida de escalões a ser feita lá para janeiro como motor das negociações. Igualmente interessante seria saber em que escalões se encontram os dirigentes e delegados sindicais.
ResponderEliminaré profundamente lamentável continuar a haver "gente" com esta índole: ódio (???!!!!) ou não sei bem o quê em relação aos PROFESSORES que estão com dispensa de serviço docente para prestação de serviço nos Sindicatos. O que moverá esta "espécie de professores" ao tentarem maldizer os Professores q estão nos Sindicatos, ou nas câmaras ou nos Ministérios ou em tantos sítios onde eles fazem falta.
ResponderEliminarÉ pena termos na classe docente pessoas tão fraquinhas que em vez de reflectirem sobre o q realmente nos afecta profissionalmente a todos, Professores q estão na escola ou fora dela, se limitam às mesquinhices .... Haja decoro!
Exactamente! Chega de desconfianças relativamente aos professores, nossos colegas que tão mal são tratados e que, mesmo assim nos defendem. Sim, foram eles que juntamente com todos nós que conseguimos o SIMPLEX I, SIMPLEX II e ...
ResponderEliminarQuanto a saber em que escalões estão esses nossos colegas, quero só dizer que os que estão a tempo inteiro não progrediram e os delegados dão as aulas normalmente, são apenas elo de ligação entre a escola e os sindicatos. O tempo para as reuniões são ocupados ou ao fim da tarde ou ao sábado de manhã.
Abraços e confiem nos outros, se chegamos aqui foi graças a quem?
Se calhar não se trata de ódio. Já pensou que pode ser, pura e simplesmente, descrença?! E só mais uma coisita, não me vai dizer que não há 'professores' fraquinhos nos sindicatos... Pense bem antes de responder...
ResponderEliminarA interpretação que eu faço do texto é que como o ME INDICAVA OS 3 PATAMARES, o sindicato em causa refere que não está expresso que vagas, como ?... não vejo nada de estranho.
ResponderEliminarAbsolutamente necessário barrar o acesso ao topo a professores que têm em paralelo outra actividade. São as explicações, as sapatarias, os negócios vários. Evitem esses escândalos. Os sindicatos se querem a oipinião pública terão de ter coragem. Faz sentido que uma pessoa com um negócio paralelo, e em alguns casos concorrente, tenha acesso ao topo da carreira? Como querem dignificar a profissão se à segundas terças e quintas vão à Escola e nos outros dias vão à sapataria fazer uma perninha?
ResponderEliminarHummm... Será que as 35h na escola resolveriam esse problema?! Qui ça...
ResponderEliminarHzolio, não discordo dessa medida. Tudo o que contribua para moralizar o sistema colhe o meu apoio. E a razão é simples: estou convencido que a dignidade se conquista por aí. A dignidade não se oferece numa bandeja, conquista-se.
ResponderEliminarOra nem mais. Acima de tudo depois dos últimos 3/4 anos de malhanço sem tréguas aqui nos profs...
ResponderEliminarDe facto a exclusividade é um imperativo moral!
ResponderEliminarTemos aqui ressabiados sindicais? Parece-me que sim. Mas não teremos direito de criticar os sindicalistas. Não existirá por aí gente incompetente a precisar de levar nas orelhas. Já corri este país de norte a sul e posso afirmar (e se necessário enumerar) quais as delegações sindicais que realmente me conseguiram ajudar. Na maioria dos casos, quando lá ia não sabiam nada e pior nem se davam ao trabalho de procurar. PIOR... Diziam que ligavam depois e nada.
ResponderEliminarMoralismos sindicais???? Pois... Olhem primeiro para os vossos podres, corrijam-nos e depois critiquem quem vos critica.
Fiquem atentos às negociações, a quem defende o quê e depois se verá. O risco dos sindicatos perderem muitos sócios é bastante elevado. Teremos sempre o 270/2009 como referência. Quem ficar pior por certo irá deixar de pagar quota. Por mim tenho a arma engatilhada. Se a coisa correr para o torto será só ir à secretaria e, Truz: acabou-se o namoro!
ResponderEliminarOs sindicatos são essenciais em qualquer profissão. Quanto a isso não existem dúvidas... Mas ninguém nem nenhuma instituição estão a salvo de críticas.
ResponderEliminarQuanto à intenção que dei quando escrevi este post, acho que não é relevante. O que é mesmo relevante é perceber o porquê da FENPROF querer conhecer uma determinada proposta com maior profundidade se parte do princípio (e quanto a mim bem) da rejeição total. Não considero este um percurso negocial normal para a FENPROF, mas o que sei eu disto?! Nada...
Para sindicalizado veterano: Espero que não seja esse o objectivo dos sindicatos quando pediram ao ME o número de colegas em cada um dos escalões...
ResponderEliminarRicardo, concordo inteiramente consigo. Quando se rejeita uma coisa não se pedem explicações adicionais que pressupõem a aceitação da mesma. Não me atrevo a achar que há qualquer agenda escondida, mas que é estranho, ai isso é. E não há outra interpretação possível.
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