No Jornal de Notícias a 11/11/2009: "Apesar da abertura demonstrada por Isabel Alçada, os professores não querem que a luta no Parlamento abrande. Os movimentos independentes não gostaram de ver mais promessas de diálogo e querem que as coisas mudem já.
(...)
Contrariamente aos sindicatos que anteontem foram recebidos pela ministra, e que ficaram agradados com a sua postura dialogante, a desilusão instalou-se nos movimentos independentes de professores com a marcação de novas rondas negociais e mostram-se especialmente críticos para com os líderes sindicais.
(...)
Já o professor Paulo Guinote, autor do blogue "A Educação do Meu Umbigo" considera que "os sinais parecem ser positivos, encarem-se as coisas por onde se encararem". No entanto, alerta para alguns perigos. Teme "que o processo negocial se arraste e provoque reacções de frustração entre os docentes ou manobras a partir do Governo - leia-se gabinete do PM - no sentido de uma escalada da conflitualidade ao serviço de uma estratégia mais global de vitimização".
É por esse motivo que Paulo Guinote acha que "é essencial que no Parlamento a pressão seja feita em alta e tudo se resolva antes do final do ano civil". E deixa um aviso: "despachem-se que isto pode chegar de novo ao rubro em poucas semanas. Não digam que ninguém avisou."
Apesar de agradados com a ronda inicial, também os sindicatos consideram que as iniciativas da Oposição na Assembleia da República não devem parar. Até porque, como recorda o líder da Fenprof, Mário Nogueira, "se o Parlamento não tivesse a actual composição e a Oposição não estivesse unida nesta matéria, o Governo não se sentiria pressionado e a sua atitude seria diferente".
Recorde-se que nos próximos dias 19 e 20 de Novembro a Assembleia da República irá discutir as iniciativas legislativas de todos os partidos sobre o modelo de avaliação de professores e o estatuto da carreira docente. Todos os partidos da oposião já apresentaram iniciativas legislativas que propõem a suspensão do actual sistema de avaliação de professores e a aplicação de um novo."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
(...)
Contrariamente aos sindicatos que anteontem foram recebidos pela ministra, e que ficaram agradados com a sua postura dialogante, a desilusão instalou-se nos movimentos independentes de professores com a marcação de novas rondas negociais e mostram-se especialmente críticos para com os líderes sindicais.
(...)
Já o professor Paulo Guinote, autor do blogue "A Educação do Meu Umbigo" considera que "os sinais parecem ser positivos, encarem-se as coisas por onde se encararem". No entanto, alerta para alguns perigos. Teme "que o processo negocial se arraste e provoque reacções de frustração entre os docentes ou manobras a partir do Governo - leia-se gabinete do PM - no sentido de uma escalada da conflitualidade ao serviço de uma estratégia mais global de vitimização".
É por esse motivo que Paulo Guinote acha que "é essencial que no Parlamento a pressão seja feita em alta e tudo se resolva antes do final do ano civil". E deixa um aviso: "despachem-se que isto pode chegar de novo ao rubro em poucas semanas. Não digam que ninguém avisou."
Apesar de agradados com a ronda inicial, também os sindicatos consideram que as iniciativas da Oposição na Assembleia da República não devem parar. Até porque, como recorda o líder da Fenprof, Mário Nogueira, "se o Parlamento não tivesse a actual composição e a Oposição não estivesse unida nesta matéria, o Governo não se sentiria pressionado e a sua atitude seria diferente".
Recorde-se que nos próximos dias 19 e 20 de Novembro a Assembleia da República irá discutir as iniciativas legislativas de todos os partidos sobre o modelo de avaliação de professores e o estatuto da carreira docente. Todos os partidos da oposião já apresentaram iniciativas legislativas que propõem a suspensão do actual sistema de avaliação de professores e a aplicação de um novo."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
Comentário: Concordo com os posições dos movimentos independentes de professores. A leitura que fizeram foi a mais acertada. Contrapõem o entusiasmo (por mim já criticada) dos sindicatos com cautela e com mais do que meras palavras e atitudes. Na verdade, nestes últimos quinze dias apenas se ouviram palavras ocas repletas de significados dúbios. Espero que os "dinossauros sindicais" (com Mário Nogueira à cabeça) não se deixem levar por beijinhos e abraços, e que mantenham a exigência de efectiva negociação. São necessários compromissos escritos... Isso ainda não foi feito. Quanto ao Paulo Guinote: Mais uma análise acertada, que deixa claro aquilo que por diversas vezes já aqui coloquei... Não podemos deixar que os partidos da oposição se afastem, por melhores que sejam as promessas de Isabel Alçada. Até aqui, ainda nada (absolutamente nada) foi alterado.
Sem comentários:
Enviar um comentário