terça-feira, 30 de junho de 2009

O «buraco negro» das negociações.

No Público a 30/06/2009: "O Ministério da Educação vai ficar sozinho na reunião que estava prevista para amanhã sobre o estatuto da carreira docente. A Fenprof (Federação Nacional dos Professores) emitiu hoje um comunicado onde explica que considera desnecessário estar presente num encontro onde falta, à partida, “espaço e matéria para negociar.
(...)
Depois, o sindicato critica o Ministério da Educação por, quase no fim da legislatura, insistir em “adiantar trabalho para que o próximo Governo consolide esta divisão da carreira e esta categorização dos professores”. Uma situação que diz que vai procurar reverter depois das eleições com o próximo Executivo. E assegura que a terceira versão do projecto que recebeu “introduz soluções que chegam a ser mais negativas do que as anteriores, designadamente no que respeita à progressão”.

Isto porque, assegura o sindicato, as alterações feitas para a categoria de professor titular tornam-na numa nova categoria sujeita “a requisitos que não são os da progressão”. Além disso reitera as críticas à prova de ingresso na profissão por ir provocar ainda “maiores desigualdades, discriminações e injustiças que, são, aliás, de duvidosa legalidade”. O polémico modelo de avaliação docente é outro dos problemas apontados no comunicado, em especial a questão das quotas.

“A carreira continua bastante mais longa do que a prevista no anterior ECD e o acesso ao topo condicionado a factores externos à profissão”, diz o comunicado onde são resumidos os objectivos da classe que a Fenprof representa: “eliminar a divisão da carreira, revogar a prova de ingresso, substituir o modelo de avaliação, rever horários de trabalho, alterar requisitos para a aposentação, recuperar tempo de serviço congelado”.(...)"

Ver Artigo Completo (Público)

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Comentário: Pois... A FENPROF recusa-se a participar nas «negociações», mas ainda temos outros sindicatos. Na realidade, até poderia ser interessante negociar agora, no entanto, existem dois elementos que devem ser levados em linha de conta: a) Estamos a menos de 3 meses de eleições, e b) Este governo não irá recuar depois de ter avançado tanto. A FENPROF sabe disso... Nós sabemos disso... O governo também sabe. Os problemas criados pelo PS, dificilmente serão resolvidos pelo PS (pelo menos, com uma nova maioria absoluta).

Apenas um pormenor: Será que os sindicatos não poderiam disponibilizar aos professores as propostas do ME? A não ser que seja ilegal ou menos «próprio», seria bastante interessante ter acesso a estas propostas.

Nota: Se estiverem interessados em ler o comunicado da FENPROF, cliquem aqui.
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2 comentários:

  1. Ora aqui tens:
    http://www.sepleu.pt/ecd/2008_2009/Alteracao_ECD_29.06.2009.pdf

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  2. Agradeço o link... Embora não esteja completo (deve ser um problema de copy+paste) já dá para saber onde está a última proposta ao ECD. Obrigado.

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