No Público a 12/05/2009: "Insensível, indiferente, inflexível e arrogante. Estes são quatro dos adjectivos que a Plataforma Sindical dos Professores dirige ao Governo numa carta aberta enviada hoje ao primeiro-ministro.
Para os docentes, José Sócrates “desvalorizou as grandes acções de protesto e exigência realizadas e, na mesa das negociações, ignorou as propostas sindicais, em tudo o que é fundamental, assumindo uma atitude de grande inflexibilidade negocial e arrogância política”.
(...)
E insistem no seu “profundo desacordo com as políticas educativas do actual Governo”, apelando a “compromissos claros para o futuro” e ao fim daquilo que consideram ser a “postura anti-negocial que imperou ao longo destes quatro anos”. Depois, a plataforma acusa o Executivo de ter tentado “intoxicar a opinião pública, pondo em causa o brio profissional dos docentes” e a sua dedicação e isenção.
“Desvalorizou os docentes, contribuindo para a fragilização da sua autoridade, enquanto educadores, através de medidas e de um discurso que potenciam situações de indisciplina e violência”, lamentam.
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Para os docentes, José Sócrates “desvalorizou as grandes acções de protesto e exigência realizadas e, na mesa das negociações, ignorou as propostas sindicais, em tudo o que é fundamental, assumindo uma atitude de grande inflexibilidade negocial e arrogância política”.
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E insistem no seu “profundo desacordo com as políticas educativas do actual Governo”, apelando a “compromissos claros para o futuro” e ao fim daquilo que consideram ser a “postura anti-negocial que imperou ao longo destes quatro anos”. Depois, a plataforma acusa o Executivo de ter tentado “intoxicar a opinião pública, pondo em causa o brio profissional dos docentes” e a sua dedicação e isenção.
“Desvalorizou os docentes, contribuindo para a fragilização da sua autoridade, enquanto educadores, através de medidas e de um discurso que potenciam situações de indisciplina e violência”, lamentam.
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Com tudo isto, escreve a plataforma, assistiu-se a uma “escalada de degradação do próprio relacionamento institucional, inviabilizando a construção de consensos e de compromissos políticos”.
No que diz respeito a diplomas concretos, na carta os docentes apontam o dedo ao polémico Estatuto da Carreira Docente, por contribuir para a “deterioração das condições de trabalho e de exercício profissional, com implicações negativas na organização e funcionamento das escolas e nas aprendizagens dos alunos”.
Em causa está, essencialmente, a hierarquização da carreira em duas categorias, a existência de quotas para as classificações de “Muito Bom” e “Excelente” e de uma prova para aceder à profissão.
(...)
Esta carta é uma das acções de contestação previstas no calendário de protestos aprovado pelos sindicatos depois de ouvidos os docentes e que terá o seu ponto alto, no próximo dia 30, com uma nova manifestação de professores em Lisboa. (...)"
Ver Artigo Completo (Público)
No que diz respeito a diplomas concretos, na carta os docentes apontam o dedo ao polémico Estatuto da Carreira Docente, por contribuir para a “deterioração das condições de trabalho e de exercício profissional, com implicações negativas na organização e funcionamento das escolas e nas aprendizagens dos alunos”.
Em causa está, essencialmente, a hierarquização da carreira em duas categorias, a existência de quotas para as classificações de “Muito Bom” e “Excelente” e de uma prova para aceder à profissão.
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Esta carta é uma das acções de contestação previstas no calendário de protestos aprovado pelos sindicatos depois de ouvidos os docentes e que terá o seu ponto alto, no próximo dia 30, com uma nova manifestação de professores em Lisboa. (...)"
Ver Artigo Completo (Público)
Comentário: Esta iniciativa tem um carácter meramente simbólico. Não causará qualquer tipo de «mossa». Aliás, nem será esse o objectivo. Caso para dizer, a Plataforma Sindical escreveu uma carta para um «cego», e mesmo que fosse em «braille» não obteria qualquer resultado.
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