quinta-feira, 19 de março de 2009

Professores notificados não poderão ser prejudicados.

No Diário de Notícias a 18/03/2009: "Foi ganha pelos sindicatos a primeira batalha jurídica contra o ministério: o tribunal aceitou uma das quatro providências cautelares contra a notificação dos professores pela não entrega de objectivos individuais. Fenprof diz que escolas vão ter de classificar mesmo quem só fizer auto-avaliação.
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Os professores que foram notificados pelos conselhos executivos por não entregarem objectivos individuais não poderão ser prejudicados na sua carreira, como tem dito o Ministério da Educação (ME). E, no fim do ano, se entregarem ficha de auto-avaliação, terão de ser avaliados. A decisão do Tribunal Fiscal e Administrativo do Porto aplica-se a milhares de docentes do Sindicato de Professores do Norte, afecto à Fenprof, que viu ontem a Justiça acolher a sua providência cautelar. E, com isto, vence a primeira batalha jurídica numa guerra que dura há dois anos.

"A repercussão desta decisão é muito maior", sublinhou ao DN Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof. A decisão é pontual e ainda não resume a acção principal entregue no tribunal, "mas os seus efeitos são nacionais", acrescenta. Até porque os professores não podem ser avaliados de modo diferente no País.
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Além de suspender, cautelarmente, as notificações, a decisão judicial é vista pelos sindicatos como uma derrota do Governo. "A aceitação desta providência reforça a opinião dos professores de que a entrega dos objectivos não é determinante", diz. (...)"

Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)

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Comentário: É necessário ter algum cuidado com a leitura deste artigo. Não podemos andar a publicitar vitórias de forma tão prematura! Aliás, o governo alerta para isso mesmo (aqui). De qualquer forma, esta decisão do tribunal está apenas relacionada com o conteúdo das notificações enviadas pelos PCE (do norte) e do consequente poder discricionário para para fixar (ou não) os objectivos dos professores e posterior auto-avaliação. Temos de saber ler as notícias e não entrar nas euforias de alguns sindicatos.
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