No Jornal de Notícias de 08/09/2008: "Regresso às aulas com querelas recorrentes sobre colocação de professores, dimensão das turmas e orçamento da Educação.
O ano escolar começa depois de amanhã sob a polémica da colocação de professores, algumas novidades e a "boa notícia" do aumento de 3,5% no orçamento da Educação, que não cobrem a quebra de 17,5% em seis anos.
(...)
"O Ministério diz que não é agência de emprego, mas também não é de desemprego", diz Mário Nogueira. Os 15 mil professores na alçada das câmaras ou de empresas em actividades de enriquecimento curricular deveriam estar nas escolas. "Ninguém enriquece currículos se não os conhece bem", defende. O secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, propõe bolsas de professores para acompanharem alunos com dificuldades de aprendizagem.
Menos professores resultam em turmas maiores e em pior ensino. "Continuamos a ter turmas com 28 alunos ou mais", diz Mário Nogueira. Em 2007/08, precisa João Dias da Silva, 38% das turmas do 9.º ano tinham entre 24 e 28 alunos, quando deveriam comportar entre 19 e 23.
Outra frente crítica são as regras sobre necessidades educativas especiais (NEE) - deficiência, dislexias, dificuldades de aprendizagem... Nenhuma turma pode ter mais que dois alunos com NEE e exceder um total de 20 estudantes. Mas um decreto deste ano considera apenas as deficiências. Cerca de 40 mil alunos com reais necessidades deixam de ser considerados.(...)"
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O ano escolar começa depois de amanhã sob a polémica da colocação de professores, algumas novidades e a "boa notícia" do aumento de 3,5% no orçamento da Educação, que não cobrem a quebra de 17,5% em seis anos.
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"O Ministério diz que não é agência de emprego, mas também não é de desemprego", diz Mário Nogueira. Os 15 mil professores na alçada das câmaras ou de empresas em actividades de enriquecimento curricular deveriam estar nas escolas. "Ninguém enriquece currículos se não os conhece bem", defende. O secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, propõe bolsas de professores para acompanharem alunos com dificuldades de aprendizagem.
Menos professores resultam em turmas maiores e em pior ensino. "Continuamos a ter turmas com 28 alunos ou mais", diz Mário Nogueira. Em 2007/08, precisa João Dias da Silva, 38% das turmas do 9.º ano tinham entre 24 e 28 alunos, quando deveriam comportar entre 19 e 23.
Outra frente crítica são as regras sobre necessidades educativas especiais (NEE) - deficiência, dislexias, dificuldades de aprendizagem... Nenhuma turma pode ter mais que dois alunos com NEE e exceder um total de 20 estudantes. Mas um decreto deste ano considera apenas as deficiências. Cerca de 40 mil alunos com reais necessidades deixam de ser considerados.(...)"
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Comentário: E isto é somente o início, ou se quiserem uma pequena parte do problema. O "aumento do orçamento" não será certamente direccionado para a melhoria das condições das escolas ou para a contratação de professores. A aposta é tecnológica e não, humana... Só assim é possível compreender o enorme investimento na área da informática e o "chutar para canto" nas AEC (e como tal, dos professores). Só assim é possível conceber as declarações da Ministra da Educação e do Primeiro-Ministro e as novas regras para os alunos com NEE.
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