segunda-feira, 2 de junho de 2008

Professores trabalham a recibo verde e com horário reduzido.

No sítio da SIC a 02/06/2008: "Os professores que asseguram as actividades de enriquecimento curricular nas escolas do primeiro ciclo dizem que trabalham em condições precárias. Trabalham a recibo verde. Muitos garantem que estão a pagar para trabalhar.
(...)
A precariedade dos professores de enriquecimento curricular como inglês, música ou desporto, vive-se nas escolas do primeiro ciclo do país. São 15 mil, contratados pelas autarquias ou associações através de empresas. Os preços pagos à hora variam.

As aulas contam como tempo de serviço, mas há quem não consiga viver assim. São frequentes as rescisões. Os professores acusam o Governo de ter como bandeira uma actividade que, não regula nem fiscaliza.

O Ministério da Educação diz que já financia as autarquias, é delas a responsabilidade das contratações. Para o próximo ano lectivo fixou já um valor mínimo a pagar por hora aos docentes.

A Associação de Municípios reconhece a instabilidade vivida pelos professores, mas diz que a comparticipação do Ministério não dá para mais. Propõe 300 euros por aluno para três actividades e contratos anuais para os docentes. A questão está em discussão

Para melhorar a situação, a associação nacional de municípios, tal como os professores contratados, reclamam que as actividades tão queridas deste Governo passem a integrar os currículos. "

Ver Artigo Completo (SIC)

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Comentário: Acredito que existam muitos colegas a "pagar" para trabalhar. Com as remunerações miseráveis a que estão sujeitos, seria de estranhar uma realidade diferente da relatada neste artigo. Tudo bem que a fixação do valor mínimo de remuneração, por parte do Ministério da Educação poderá atenuar esta situação (depende claro está, do valor fixado), no entanto, permanecem injustiças, pois deveria ser fixado um valor único para todas as autarquias.

Para além disso, não faz qualquer sentido não inserir as AEC nos currículos, e como tal na componente lectiva. Mas isso daria "cabo" das estatísticas ministeriais, pois se o Ministério da Educação, incluir as AEC na componente lectiva, as remunerações terão de ser pagas com dinheiros dos seus "cofres", e isso eles não querem.

Para verem o vídeo (agradeço à colega Sofia, pela indicação do link): Ver Reportagem (SIC).

A propósito desta notícia: a FNE tem no seu sítio, uma petição, relativa às AEC´s, onde é exigida a eliminação de todas as situações de precaridade dos docentes que asseguram este tipo de actividades. Utilizem o link anterior, ou então, utilizem o link existente na secção de destaques aqui do blogue.
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